domingo, 22 de janeiro de 2012

PILATES AJUDA PACIENTES COM ESCLEROSE


Pilates ajuda pessoas com esclerose múltipla


 

O método Pilates, já utilizado no Brasil em alguns casos de esclerose, foi testado na universidade escocesa para a reabilitação de pessoas que estão em cadeira de rodas devido à doença. A esclerose multipla afeta, entre outras coisas, a força muscular e o equilíbrio, fazendo com que o doente perca mobilidade.



Pilates pode ajudar na reabilitação de esclerose múltipla mesmo em pacientes que estão com sintomas avançados da doença, mostra uma pesquisa realizada na Universidade Queen Margaret, na Escócia.



No estudo, a postura e a intensidade das dores e da fadiga (sintomas da doença) foram medidas em 15 cadeirantes antes e depois de começarem seu tratamento com pilates. Outras oito pessoas com sintomas parecidos também foram acompanhadas durante o período, porém sem participar das aulas.

Ao final de 12 semanas, foi possível observar uma melhora nas dores no ombro e no pescoço das pessoas que tiveram aulas de pilates.

Os resultados foram publicados na revista "Research Matters", editada pela Sociedade de Esclerose Múltipla de Londres. Os pesquisadores lembram que ainda são necessários estudos com maior número de participantes para validar os resultados.


Entre os benefícios da prática, a fisioterapeuta Andrea Lotufo, do centro de reabilitação do Hospital Albert Einstein cita a melhora da força, da postura e do equilíbrio.




Porém ela lembra que, se a pessoa faz exercícios inadequados para sua condição, ela pode sentir uma grande fadiga, própria da doença e mais forte do que um cansaço normal de quem vai a academia.

A instrutora de pilates Régia Guimarães, 47, atende alunos com esclerose múltipla há cinco anos. Ela diz que o pilates, por ser originalmente um trabalho individual, permite que o instrutor conheça a pessoa e consiga perceber quais os exercícios mais adequados para suas necessidades.

Ela também destaca o uso dos aparelhos como uma forma de fazer com que seus alunos se sintam mais acolhidos: "Uma pessoa que não consegue ficar de pé, por exemplo, pode fazer exercícios na cama que simulem o caminhar em um ambiente seguro".

Uma de suas alunas, Wilma Vieira, 52, descobriu que tinha esclerose múltipla há sete anos. Tudo começou com um formigamento no rosto e nos pés que parecia não ter grande importância. Teve dificuldade para acreditar que sofria da doença quando a médica deu o diagnóstico: "Esclerosada, eu? Mas como, se minha memória é boa?".

A razão do estranhamento foi em parte pelo nome da doença, que leva muitas pessoas a relacionar esclerose múltipla e velhice. Entrou em depressão quando soube que a doença não tinha cura e sua possível piora não podia ser totalmente descartada.




Wilma passou a tomar medicamentos intravenosos três vezes por semana. Ela conta que esses medicamentos têm efeitos colaterais, entre eles deixar a musculatura rígida e provocar dor nas articulações. Mas são fundamentais para controlar os surtos e a piora de sua saúde.

Antes de praticar pilates, ela tentou outras atividades físicas, como fisioterapia e ioga, sem o mesmo resultado positivo.
Encontrar uma professora que já havia trabalhado com pessoas com esclerose múltipla foi o que a motivou a começar. Praticante há dois anos, diz que o maior benefício é a diminuição das dores nas articulações que os alongamentos proporcionam.

O que ela mais gosta é de estar deitada e ser alongada por elásticos. Dessa forma, consegue sentir sua flexibilidade aumentando.

A ESCLEROSE MÚLTIPLA



A esclerose múltipla é uma doença crônica autoimune do sistema nervoso. Acontece quando o sistema imunológico começa a agredir a bainha de mielina, capa que cobre os neurônios, comprometendo a transmissão de impulsos elétricos.


As principais dificuldades ocasionadas pela doença são a perda parcial da visão, da sensibilidade, da força e do equilíbrio. A doença se manifesta a partir de crises, chamadas surtos, em que os sintomas da doença ficam mais agudos e deixam sequelas.

É importante que a pessoa que tem esclerose múltipla realize exercícios físicos. Como cada pessoa desenvolve esses sintomas de maneira única, em velocidades e ocorrência de surtos diferentes, é preciso consultar um especialista, como um fisiatra, para indicar qual a prática mais adequada para cada um.

O neurologista Charles Pulbery, membro da Academia Brasileira de Neurologia, diz que a técnica não atua na doença propriamente dita. "Ela é muito útil, mas como um tratamento reabilitador e conservador. Não trará cura para a doença."
Fonte: Folha.com













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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A IMPORTÂNCIA DOS ALONGAMENTOS MUSCULARES



Descubra a importância do alongamento

 nos seus treinos


 


De todos os aspectos envolvidos na atividade física, o alongamento parece ser um dos mais subestimados. Ninguém parece ter tempo ou paciência para manter um programa de alongamento regular, porque geralmente quando as pessoas acabam seus treinos — sejam eles com pesos ou aeróbicos — elas já estão loucas para tomar aquela chuveirada e ir embora para suas casas.



Conheça, a seguir, alguns motivos para se alongar antes e após as atividades físicas.

Por que alongar?
As pessoas que fazem musculação e não se alongam acabam ficando rígidas, contraídas. É o que os norte-americanos conhecem como "muscle-bound", ou algo como "músculo preso" no português. Isso acontece porque treinos com pesos fazem com que os músculos fiquem tensionados, encurtados. Você nem precisa malhar muito pesado para sentir os efeitos desse encurtamento dos músculos. 
A prática de musculação gera microfissuras nos músculos. Durante o período de 24 a 73 horas o seu corpo vai trabalhar para reparar aquelas microfissuras decorrentes da malhação, e o resultado disso são músculos maiores, mais fortes e mais encurtados (contraídos). Incorporar o alongamento à rotina de treinamentos vai ajudar a evitar esse encurtamento muscular e melhorar a sua flexibilidade.
Algumas outras razões para alongar incluem a redução da tensão muscular e uma maior sensação de relaxamento, prevenindo machucados tais como estiramentos musculares e ajudando você tomar mais consciência dos limites do seu corpo.

Quando alongar?
Seus músculos são mais flexíveis quando estão aquecidos (e cansados). Dessa forma, é sempe melhor fazer qualquer tipo de alongamento depois de algum aquecimento inicial, ou até mesmo depois da sua rotina normal de exercícios, quando os seus músculos vão estar muito cansados para resistirem à sua tentativa de alongá-los.
É ainda bom fazer o alongamento como parte do seu aquecimento, especialmente para preparar as juntas e articulações para a atividade física. 
Você pode também alongar a qualquer hora do dia. É o tipo ideal de exercício porque não existe a necessidade de absolutamente nenhum tipo de equipamento e ainda você não precisa tomar banho depois porque você não vai derramar nem uma gota de suor. Quanto mais você alongar ao longo do dia, mais flexíveis os seus músculos vão ficar, e mais fácil vai ser manter a sua flexibilidade.

Como alongar?
Apesar do alongamento ser muito importante para manter a sua mobilidade e suavidade nos movimentos, ainda existem conceitos errados de como o alongamento deve ser feito para se obter o máximo em efetividade sem sentir dor.


Alongando da maneira correta
O alongamento se divide em duas fases. A primeira é a chamada "Alongamento suave" e a segunda é chamada de "Alongamento avançado".
O alongamento da maneira correta pressupõe alongar até um ponto de suave tensão (nada de dor!), e segurar essa posição por 10 a 30 segundos. Isso é o que é chamado de "Alongamento suave". Esse tipo de alongamento é considerado um alongamento confortável. Se você alonga até um determinado ponto que não se sente confortável ou sente dor, é aconselhável que diminua um pouco a intensidade do alongamento até que alcance um ponto aonde você se sinta confortável.
Uma vez que você tenha se mantido nessa posição por um tempo e a tensão no músculo tenha diminuído um pouco, você já pode partir para o "Alongamento avançado". Da posição que você estava mantendo no "Alongamento suave" vá um pouco mais longe até sentir novamente uma leve tensão nos músculos. 
Novamente mantenha essa posição por 10 a 30 segundos. Aos poucos você vai estar sentindo a tensão no músculo diminuir. Novamente, se você não se sentir confortável ou sentir dor no músculo durante o alongamento é importante diminuir um pouco a intensidade do alongamento até o ponto em que você se sinta confortável.

Respiração
Quando estiver alongando é muito importante manter sua respiração da maneira mais natural possível. Não tente prender a respiração porque isso não vai deixar você relaxar e obter o máximo do seu alongamento.

O alongamento pode ajudar a reverter o endurecimento das artérias
Pesquisadores mostraram que alongamentos regulares (na forma de ioga) conjugado a exercícios aeróbicos e uma dieta controlada reduzem o colesterol e revertem significativamente o endurecimento nas artérias (20% de reversão) em adultos com arteriosclerose.
Depois de um ano fazendo ioga regularmente os participantes perderam peso, reduziram os níveis de colesterol a melhoraram sua capacidade de se exercitar (Retardation of coronary atherosclerosis with yoga lifestyle intervention, 2000, Manchanda).
Quem já fez ioga sabe que existe uma ênfase muito grande na parte do alongamento. Se você não pode se dedicar à ioga, adote um programa de alongamento de 10 minutos diários e pelo menos 4 vezes na semana que os benefícios para sua saúde serão enormes.
O alongamento é um exercício que traz os resultados de forma um pouco mais lenta do que a maioria dos outros exercícios. Com o alongamento é como se o corpo ficasse "brigando" para ganhar flexibilidade nas primeiras semanas. 
Então, finalmente, entre as semanas 4 e 6 o corpo pára de resistir e concorda em ganhar flexibilidade. Dessa forma, se você já tentou fazer alongamento antes a não viu os resultados, persista. O alongamento vai trazer enormes benefícios para você.
Fonte:corpo perfeito








veja matéria postada neste blog em
21 ago 2010









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domingo, 8 de janeiro de 2012

OBJETIVOS DO ALONGAMENTO MUSCULAR


Alongamento promove bem-estar e previne lesões.



O alongamento muscular aumenta a amplitude do movimento articular e a flexibilidade.
Provavelmente, a queixa mais frequente encontrada tanto entre sedentários como entre atletas é a perda da flexibilidade provocando dores lombares ou problemas musculares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado a uma musculatura abdominal fraca.
Alguns artigos comprovam que o encurtamento muscular é uma das principais causas de patologias associadas a problemas músculo-esqueléticos, resultando em quadros dolorosos e perda da função correta. 


Com a prática regular de alongamentos, os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e esportivas, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.
O alongamento é um conjunto de técnicas voltadas para o aumento da flexibilidade muscular e para promover o estiramento das fibras musculares, fazendo com que elas aumentem o seu comprimento. Quanto mais alongado um músculo, maior será a movimentação da articulação comandada por aquele músculo e, portanto, maior sua flexibilidade. Lembrando que flexibilidade é a maior amplitude de movimento possível de uma determinada articulação.


A flexibilidade não é generalizada e pode ser específica para uma só articulação, ou seja, uma pessoa pode apresentar boa flexibilidade em uma articulação como de joelhos, por exemplo, e não ter o mesmo grau em outras articulações e partes do corpo.

Todas as pessoas podem aprender a fazer alongamentos independentemente da idade e do condicionamento físico. Os exercícios podem ser realizados ao despertar pela manhã e no final do dia (para aliviar as tensões acumuladas no trabalho), durante viagens prolongadas, no ônibus, em qualquer lugar, sempre que se identificar alguma tensão muscular.


Antes de começar a se alongar é importante aprender a forma correta de execução, para aumentar os resultados e evitar lesões. A respiração é quem dá o ritmo ao alongamento. Ela deve ser lenta e profunda. Inspire profundamente e, quando expirar, inicie o alongamento. Realize o movimento até sentir certa tensão muscular (forçar o alongamento pode causar lesões nos músculos e tendões, respeite seus limites!), então sustente de 30 a 40 segundos. Volte inspirando à posição inicial. O mesmo alongamento pode ser repetido, buscando alongar mais o músculo, mas evite sentir dor. Lembre-se: nada de balanceios, pois estes enrijecem o músculo que você está tentando alongar.
Os alongamentos devem ser realizados antes e depois de atividades físicas. No início, eles têm como função aquecer a musculatura, preparando os músculos para as exigências que virão a seguir, protegendo e melhorando o desempenho muscular. Os finais têm a função de não deixar os músculos ficarem encurtados, prejudicando a flexibilidade do corpo. Além disso, ao alongar-se antes de seguir para o vestiário você elimina o ácido láctico, o que evita dores musculares.
Os objetivos do alongamento são: reduzir as tensões musculares; promover o relaxamento; melhorar a postura, pois se desenvolve a consciência corporal. No momento em que a pessoa focaliza a parte do corpo que está sendo alongada, ocorre a ativação da circulação, melhorando a oxigenação, a disposição para suas atividades diárias e a nutrição do corpo.
Os principais músculos a serem alongados são: cervicais, musculatura das costas, quadríceps, posterior das coxas e panturrilhas. Regularidade e relaxamento são ingredientes obrigatórios para um bom alongamento. Aprenda a introduzi-lo em sua rotina para aumentar seu bem-estar e para prevenir lesões.
Fonte: Minha Vida




VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA EM
26 JUN 2011
ALONGAMENTO AUMENTA 
AMPLITUDE ARTICULAR E FLEXIBILIDADE