Na fase de crescimento, observam-se alterações posturais importantes em crianças e adolescentes, devido às mudanças da estrutura corporal e pela variação do centro de gravidade dependendo da altura; isto é, quanto mais alta a pessoa, maior o deslocamento do centro de gravidade.
Os adolescentes passam por essa fase, devido ao longo período sentados em salas de aula e a coluna, necessitando de mudança de posição, os levam à má postura.
As crianças também durante o aprendizado escolar, tendem a se curvar anteriormente e/ou lateralmente tanto no momento que vão escrever, ao prestar atenção nas aulas e ao carregarem mochilas pesadas de forma incorreta.
Estudos realizados com alunos de uma escola da rede estadual de educação da cidade de Chapecó/SC,
Estudos realizados com alunos de uma escola da rede estadual de educação da cidade de Chapecó/SC,
analisaram 48 alunos com faixa etária de 14 a 16 anos e tiveram como objetivo, avaliar os desvios posturais. Os resultados referentes ao plano anterior, indicaram que 30% dos escolares apresentaram a cabeça inclinada, 48% ombros e mãos desalinhados, 10% crista ilíaca desalinhada e 47% joelhos valgos. No plano posterior, 57% dos estudantes apresentaram pés valgos, 35% escápulas desalinhadas e 27% apresentavam gibosidade. Em relação ao plano sagital, 16% apresentaram abdômen com ptose ou tonificado, 10% região torácica curva ou plana, 26% hiperlordose ou coluna retrovertida e 10% joelhos flexos ou recurvados.
Tanto adolescentes quanto crianças, apresentam uma postura mais preguiçosa, cansada, além da falta de consciência de permanecerem numa melhor postura durante suas atividades de vida diárias, principalmente em frente ao computador, o grande vilão das más posturas.
Temos que levar em consideração também, que seus músculos são mais fracos em relação a um adulto jovem, o que dificulta que sozinhos, sem ajuda profissional, consigam se corrigir. Portanto, a R.P.G. é muito indicada nesses casos como auxiliar na correção postural.
Os adolescentes, em particular as meninas, na fase menstrual, passam por alterações hormonais significativas, as quais geram uma instabilidade maior nas estruturas articulares, envolvendo ligamentos e outras estruturas associadas, levando-as à uma maior predisposição às dores e às mudanças posturais. Nestes casos, nota-se que a coluna fica mais susceptível ao aumento dos desvios, pois a "descarga" hormonal é realmente intensa.
A má postura pode causar diminuição da circulação cerebral e a criança ou o adolescente ficarão com dificuldades de se concentrarem, tanto pra assistir às aulas como também durante os estudos em casa, sentindo-se mais cansados.
Em todos os casos descritos acima, a R.P.G. pode auxiliar na atenuação dessas alterações, através de exercícios posturais e respiratórios, direcionados de forma global, além das orientações posturais perante suas atividades diárias.
Devemos pensar a R.P.G., deve ser vista como forma preventiva, não somente procurada quando houver sintoma ou mesmo quando já instalados os desvios posturais.
Fonte:fisioterapiaosteopatia
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