Já ouviu falar em “labirintite”?
Muito
comum em pessoas idosas, porém ultimamente não é somente em pessoas idosas que
a labirintite tem surgido juntamente com seus sintomas.
Primeiramente
o que é LABIRINTITE?
Eu
poderia ficar horas e mais horas aqui falando com vocês sobre este assunto,
primeiramente por ser um dos meus favoritos e também por ser bem extenso e
complexo. Porém vou me limitar somente a explicar o que é, onde se localiza e
sinais e sintomas neste primeiro momento.
O
que é? Termo popular, geralmente utilizado em problemas relacionados ao
equilíbrio, ou melhor dizendo, a perda dele.
As
causas podem ser trauma ou lesão à sua cabeça ou na orelha, infecções bacterianas:
Se for encontrado em estruturas próximas, como o ouvido médio, alergias, abuso
de álcool, tumor benigno no ouvido médio, certos medicamentos tomados em doses
elevadas, hereditariedade, associadas aos sintomas de ATM, DTM e ESTRESSE.
Todas
essas causas estarão sempre relacionadas ao labirinto, responsável nas funções
da audição e do equilíbrio. Fica incrustado no osso temporal, um dos ossos do
nosso crânio.
A
parte anterior do labirinto (cóclea) relacionada com a audição. A parte
posterior (um conjunto de três canais chamados de semicirculares) relacionada
com o equilíbrio.
A
estrutura que liga a cóclea ao aparelho vestibular é chamada de vestíbulo, onde
começa o labirinto.
Dentro
do labirinto ósseo existe um labirinto membranáceo, imerso em um líquido
conhecido por perilinfa. No vestíbulo, o labirinto membranáceo divide-se em
duas pequenas estruturas, como se fossem bolsas: o utrículo e o sáculo. O
labirinto membranáceo é preenchido por um líquido, chamado de endolinfa.
As
informações sobre o equilíbrio e a audição chegam ao cérebro através dos nervos
vestibular e coclear, respectivamente.
Por
este motivo os sinais e sintomas são vertigem, náuseas, vômitos, perda de
equilíbrio, dor de cabeça leve, zumbido, perda da audição estes sintomas são
freqüentemente provocado ou agravado pelo mover a cabeça, sentar, rolar, ou
olhar para cima e podem durar dias ou até mesmo semanas.
Muitos
indivíduos que apresentam tais sintomas como a tontura também pode referir
outros sintomas como ruídos no ouvido ou na cabeça (zumbido, tinido, sensação
de “sopro” no ouvido), diminuição da audição, dificuldade para entender,
desconforto a sons mais intensos e agudos, perda de memória, dificuldade de
concentração, fadiga física e mental. Isso acontece devido à relação entre o
sistema do equilíbrio com a audição e outras funções do sistema nervoso
central.
Na
verdade, o termo correto a ser usado é “labirintopatia” (para designar as
afecções do ouvido interno ou labirinto) e não labirintite, cujo significado
correto é a inflamação ou infecção do labirinto, o que é uma manifestação
bastante rara. Muitos profissionais também usam o termo “Vestibulopatias” (para
designar as afecções que acometem qualquer parte do sistema vestibular ou
sistema de equilíbrio) esses dois termos são mais adequados.
De
tudo que falamos até agora, uma coisa é certa, tudo está relacionado com o
equilíbrio, a manutenção do mesmo é uma função extremamente complexa e envolve
muitos órgãos e sistemas. Ou seja, tudo relacionado ao o labirinto, pois ele
que informa sobre a direção dos movimentos da cabeça e do corpo (para cima,
para baixo, de um lado para o outro, para frente, para trás e até mesmo as
rotações), por isso quando ocorre alguma lesão nele, ocorre um déficit no
equilíbrio.
E
acreditem isso complica e muito o dia-a-dia dessas pessoas impedindo – o até de
executar as suas tarefas rotineiras, proporcionando uma má qualidade de vida,
causando depressão, baixa estima e até mesmo exclusão social.
Sintomas
de origem muscular/ligamentar, como tonturas e vertigens, atrapalham muito,
devido ao receio que a tontura volte a aparecer, a qualquer momento, podendo
prejudicar bastante também suas atividades profissionais.
É aí que entra a
fisioterapia em auxílio aos medicamentos indicados pelo médico otorrino. Por
meio de exercícios, conhecido como REABILITAÇÃO VESTIBULAR, ou seja, exercícios
de reabilitação do equilíbrio.
Foto; PUC Goiás
A
reabilitação vestibular é uma opção terapêutica cujo objetivo é restaurar o
equilíbrio do individuo que sofre de patologias que agridem o sistema
vestibular de maneira simples e eficaz.
Trata-se
de uma série de exercícios físicos realizados com acompanhamento que tem
como objetivo "reeducar" o organismo a ter equilíbrio.
Foto: fisioterapiavestibular. com
É
realizado por meio de um programa composto por exercícios, com os objetivos no
geral:
Reduzir
tontura e sintomas visuais;
Melhorar
o equilíbrio estático e dinâmico (quando caminhando);
Aumentar
os níveis de atividade durante o dia-a-dia.
Esses
exercícios incluem:
Coordenar
movimentos de cabeça e olhos;
Estimular
o sintoma da tontura para desta forma desensibilizar o
sistema vestibular;
Melhorar as habilidades para manter o equilíbrio e
caminhar;
Melhorar
resistência muscular.
Porém
devemos lembrar que os exercícios vão variar dependendo de cada tipo de lesão
vestibular e de seus sintomas associados.
Foto:Unioeste
Este
tratamento é indicado por um profissional médico, no caso, pode ser um
neurologista ou um Otorrinolaringologista, sendo este último o mais comum a
tratar de tais vestibulopatias. Eles podem associar ao uso de medicamento ou não.
Fonte: fisioterapeutafabiorv
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário