Esta matéria foi extraída da Revista Pilates e fala de como o Pilates ajuda na reabilitação física de uma pessoa com deficiência física.
A história do método Pilates começou em 1914, durante a primeira Guerra Mundial, quando Joseph Pilates começou a desenvolver intensamente seu conceito de um sistema integrado e abrangente de exercício físico, que ele mesmo chamou de “Contrologia”.
Joseph não deixou nenhum de seus companheiros de prisão parados, nem os mais debilitados, pois os exercícios eram feitos até em cadeira de rodas. Esses exercícios conseguiam promover uma verdadeira reeducação dos movimentos, identificando os limites e as necessidades da biomecânica humana.
Desde então, o Pilates tem sido utilizado com sucesso em reabilitação e pós reabilitação de complicações de joelhos, ombros, panturrilhas, em casos de acidentes automobilísticos, pós-cirurgias, portadores de Síndrome de Down, portadores de lesões, entre outros casos. Ou seja, o método Pilates é um método para todos!
O objetivo principal é capacitar o indivíduo ao maior aproveitamento de suas potencialidades de forma que ele possa ser independente nas atividades diárias da vida.
O Pilates ajuda a definir e desenvolver a musculatura, além de aumentar a força, a coordenação, a flexibilidade, postura, e o condicionamento físico, com isso a postura melhora muito e os movimentos se tornam mais fáceis, deixando o corpo mais saudável, respeitando o limite de cada praticante.
Baseado nesses princípios, foi criado o Pilates adaptado para o deficiente físico, que serve desde um aliado a reabilitação, como aos para-atletas que pretendem aprimorar suas habilidades no esporte.
A prática de atividades físicas pelos portadores de deficiência colabora para:
• Estimular a independência e autonomia;
• Melhorar a socialização com outros grupos;
• Melhorar a auto-valorização, a auto-estima e a auto-imagem;
• A melhoria das funções do aparelho circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor;
• Melhoria na força e resistência muscular global;
• Melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
• Manutenção e promoção da saúde;
• Superação de situações de frustração;
• Experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações.
Ao praticar alguma atividade física ou esportiva, indivíduos com deficiências motoras podem, assim como as pessoas sem deficiências, aprimorar sua condição física e sua saúde.
Mais do que isso, podem também mudar sua perspectiva de vida, por perceberem que são capazes de realizar habilidades que julgavam impossíveis. Ao realizar destrezas motoras, pessoas com deficiências recuperam sua confiança e auto-estima perdida.
Segundo a fisioterapeuta e instrutora de Pilates Fernanda Misquevis, o importante é ressaltar que o método pode fazer parte da reabilitação dos pacientes, mas não substitui a fisioterapia.
Fonte: Blog do Deficiente Físico
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