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sábado, 30 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO NO PILATES
O Pilates já nasceu estreitamente ligado ao tema da respiração. O seu criador, Joseph Hubertus Pilates, foi uma criança raquítica e asmática e passou sua vida pesquisando atividades físicas que melhorassem sua função respiratória e como consequência, o seu desenvolvimento corporal. Podemos dizer que foi muito bem sucedido em sua busca uma vez que posteriormente tornou-se modelo para aulas de anatomia.
Pilates, Respiração e Saúde:
A respiração é frequentemente automática e inconsciente, mas também pode ser um ato voluntário e consciente.
Ela normalmente se distribui em três planos principais: anterior-posterior, lateral e superior-inferior. Nenhuma dessas respirações sozinha é a correta nem totalmente nociva ou boa; precisamos saber equilibrá-las, otimizá-las e diferenciá-las, desenvolvendo a consciência do momento em que cada uma delas é mais indicada ou necessária.
Ela normalmente se distribui em três planos principais: anterior-posterior, lateral e superior-inferior. Nenhuma dessas respirações sozinha é a correta nem totalmente nociva ou boa; precisamos saber equilibrá-las, otimizá-las e diferenciá-las, desenvolvendo a consciência do momento em que cada uma delas é mais indicada ou necessária.
Com o Pilates, buscamos um equilíbrio desses três planos respiratórios.
A respiração pode ser enfatizada e utilizada
como instrumento para atingir
qualidade na execução dos movimentos.
O contrário também acontece, pois movimentos adequados do tronco estimulam e ampliam a entrada e a saída de ar dos pulmões.
Uma respiração bem trabalhada explora movimentos laterais, inferiores e posteriores da nossa “cesta” torácica, um forte complexo de tecidos corporais do qual participam os ossos das costelas, da coluna e do peito, o esterno.
Naturalmente mais rígida, por sua função de proteção dos nossos órgãos vitais, a mobilidade desta estrutura no entanto é fundamental para a saúde e eficiência em praticamente todas as nossas funções na vida.
A respiração profunda ou forçada
é um excelente treino para os abdominais.
Quando expiramos com mais força e colocamos as mãos na barriga, sentimos a ação destes músculos, que são os que nos curvam para frente promovendo a flexão de coluna.
A expiração então pode facilitar a mobilização da coluna em flexão. Por outro lado, a inspiração profunda faz o peito subir e a coluna iniciar um arco para cima e para trás, e essa respiração pode auxiliar na realização do movimento de extensão da coluna, que é tão importante para alcançar um objeto em uma prateleira acima da cabeça, quanto para nadar ou realizar o exercício de Pilates chamado de Swimming, por exemplo.
Ao mesmo tempo que a respiração pode facilitar a execução dos movimentos, pode também, quando utilizada ao contrário, servir de elemento desafiador. A respiração assim, além de ser usada na mobilização da coluna em planos múltiplos de movimento simples ou combinados, contribui com a estabilização da coluna ou organização de quem se move, utilizando os mesmos princípios acima expostos.
Para exemplificar, suponhamos que alguém com pouca experiência corporal, ao elevar o braço acima da cabeça desorganize o tronco projetando excessivamente as costelas para frente. Poderíamos usar a expiração forçada nesta ação para evitar este erro.
Desta forma, economizamos gasto energético tornando mais eficiente e segura a execução tanto de movimentos comuns do dia à dia, quanto das atividades esportivas ou mesmo de exercícios.
Pilates nos auxilia na devolução aos sedentários, aos fumantes e ex-fumantes, às gestantes no terceiro trimestre e a tantas outras pessoas que com frequência não respiram de forma eficaz, uma organização corporal mais eficiente, com estratégias motoras que promovem uma otimização da respiração e resultam na melhoria da qualidade de vida.
A respiração é também responsável
por importantes mudanças fisiológicas.
A inspiração e expiração consistentes e plenas auxiliam a nutrição celular e a eliminação de impurezas e subprodutos do metabolismo. Pilates chamava esse mecanismo de limpeza de “chuveiro interno” que revigora e rejuvenesce a mente e o corpo.
A respiração profunda ou forçada otimiza a troca de gases O2 e CO2. Quando essa troca é mais eficiente, o resultado é uma melhora do humor, da imunidade, da saúde dos mais diversos tecidos corporais.
Quando nos exercitamos, estimulamos a produção de substâncias tais como endorfina e seratonina, que aliadas à oxigenação corporal, nos tornam mais produtivos mental e fisicamente, e aumentam nossa sensação e percepção de prazer. atuando na diminuição dos sintomas de dor, depressão, irritação e cansaço tão comuns entre os que utilizam a respiração acessória como fonte principal.
Movimentar a coluna de forma segmentada através de exercícios específicos e respirar profundamente são recursos do Pilates que também estimulam o sistema nervoso autônomo. Este sistema que fica aconchegado à nossa coluna é responsável por regular funções como o sono, o relaxamento, os batimentos cardíacos, a circulação, a digestão, a eliminação dos dejetos, nossa produção de hormônios.... tantos elementos indispensáveis ao equilíbrio e o bom funcionamento do organismo.
Segundo Alexander Lowen, em seu livro Prazer – Uma abordagem Criativa da Vida, de 1970, “ As sensações são determinadas pela respiração e pelos movimentos.....Estar cheio de vida é respirar profundamente, mover-se livremente e sentir com intensidade. Essas verdades não podem ser ignoradas se valorizamos a vida e o prazer....A respiração profunda carrega o corpo e literalmente faz com que tenha vida”.
Quando a respiração é limitada, ela compromete a mobilidade e a vitalidade de todo o corpo.
A prática constante e adequada de Pilates nos ajuda a relaxar, sensibilizar, desacelerar o ritmo em todas as áreas do nosso viver.
Cito aqui uma frase de profunda beleza e significado, que escutei de Márcia Santiago, amiga e educadora da Physio Pilates, que revela a importância desse tema: “A respiração é o nosso primeiro e último ato de vida”.
Fonte: Alice Becker
Fonte: Alice Becker
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quinta-feira, 21 de abril de 2011
DOR NO QUADRIL, CUIDADO PODE SER BURSITE DE QUADRIL
A bursite do quadril também chamada de bursite trocanteriana é o nome de um conjunto de processos inflamatórios que ocorrem nas estruturas que se localizam no trocânter maior do fêmur.
Estes processos inflamatórios podem ser dos tendões dos músculos glúteos, em especial do glúteo médio, ou mesmo do músculo tensor do fáscia lata.
Estes processos inflamatórios podem ser dos tendões dos músculos glúteos, em especial do glúteo médio, ou mesmo do músculo tensor do fáscia lata.
A bursa trocanteriana propriamente dita, pode ser sede desta inflamação isoladamente ou em conjunto com os tendões devido a sua proximidade.
As mulheres são mais afetadas que os homens e a bilateralidade é comum.
Geralmente aparece dor na face lateral da coxa,
com irradiação para o joelho,
que se exacerba ao se cruzar às pernas,
ao correr e ao deitar-se sobre este lado.
A observação do alinhamento dos membros inferiores e avaliação muscular devem ser realizadas.
Radiografias são utilizadas para se observar a presença de calcificações, que é sinal da cronicidade da lesão, a forma da articulação do quadril, fator que pode predispor ao processo inflamatório e a presença de artrose (desgaste da articulação).
Exames podem ser solicitados como o ultrassom ou a ressonância magnética que pode detectar líquidos nas bursas ou nas bainhas tendinosas e a sua degeneração, podem ser utilizados, porém com uma grande incidência de falsos negativos (exames normais porém com o quadro clínico).O tratamento fundamenta-se na reabilitação fisitoterápica. Para os casos resistentes as infiltrações com corticoesteróides devem ser cogitadas.
O tratamento cirúrgico reserva-se para casos resistentes ao tratamento anterior, podendo ser via artroscópica ou aberta.
A recidiva é comum devido a sua causa multifatorial. É comum a recorrencia dos quadros de dor em especial quando associados ao quadro de artrose de quadril.
Como é tratada?
O tratamento pode incluir:
• Compressas de gelo sobre a face lateral do quadril por cerca de 20 a 30 minutos, a cada 3 ou 4 horas, por 2 a 3 dias - ou até que a dor passe.
• Antiinflamatórios prescritos pelo médico.
• Injeção de medicamentos, como cortisona, na bolsa sinovial para reduzir o edema e a dor
• O uso de coxins protetores, mais macios, para que quando deitar não apóie a região afetada sobre uma superfície dura,
• Evitar fechar, forçadamente, os membros inferiores passando uma perna sobre a outra, por exemplo, para não tensionar a musculatura e a fáscia sobre o trocanter.
Quando retornar ao esporte ou à atividade?
O objetivo da reabilitação é que o paciente possa retornar ao esporte ou à atividade, o mais rápido e seguramente possível.
Se o retorno for precoce, existe o risco de agravar a lesão e causar danos permanentes ao paciente.
Como cada caso é diferente do outro, o retorno ao esporte dependerá da ausência da inflamação e da dor, não existindo um protocolo ou número exato de dias indicado para este retorno.
Geralmente, quanto mais tempo se demora para buscar auxílio e tratamento médico, após a presença dos sintomas da lesão, maior será o tempo para recuperá-la.
Para voltar ao esporte com segurança, o paciente precisa conseguir realizar, progressivamente, os itens descritos na lista abaixo:
• Possuir total alcance de movimento e força da coxa lesionada em comparação com a sã.
• Correr em linha reta sem sentir dor ou mancar.
• Correr em linha reta, a toda velocidade, sem mancar.
• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 45º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade
• Correr, desenhando no chão um "8" de 18 metros.
• Fazer viradas bruscas ou abruptas a 90º, inicialmente a meia velocidade e, posteriormente, a toda velocidade.
• Correr, desenhando no chão um "8" de 9 metros.
• Pular com ambas as pernas sem sentir dor e pular somente com o lado lesionado sem sentir dor.
Como evitar a bursite trocanteriana?
A melhor forma de prevení-la é aquecer e alongar corretamente os músculos da parte externa superior da coxa, e uma vez compreendido o mecanismo que em você causa os sintomas, evitá-lo.
VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA EM
12 AGO 2010
DOR NO QUADRIL PODE SER PUBALGIA
segunda-feira, 18 de abril de 2011
O QUE É SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR?
O manguito rotador é um grupo de músculos (subescapular, supra-espinhoso, infra-espinhoso e redondo menor) que cobre a cabeça do úmero e tem grande importância na estabilização, na força e na mobilidade do ombro.
Ele pode sofrer lesões em grandes traumas, porém o mais freqüente é a lesão crônica com graus variáveis, desde um pequeno edema até a ruptura total de um ou vários músculos do manguito.
O QUE SE SENTE?
A síndrome do impacto e a conseqüente lesão do manguito rotador ocorrem em fases evolutivas:
Fase 1: edema e hemorragia | |
Fase 2: fibrose e tendinite | |
Fase 3: ruptura do tendão |
Na fase 1, que é mais comum em jovens mas pode ocorrer em qualquer idade, ocorre dor no ombro e na face lateral do braço relacionada a movimentos repetidos de elevação. Pode ocorrer limitação de mobilidade e crepitação.
Na fase 2 os sintomas são semelhantes. Esses estágios são reversíveis.
Com a progressão da lesão pode ocorrer a ruptura do tendão, geralmente em pacientes acima de 45 anos e com longo período de sintomas prévios.
Na fase 3 além da dor, que freqüentemente é noturna, podem ocorrer graus variáveis de perda de força e da elevação, abdução e rotações, dependendo do local e tamanho da ruptura.
COMO SE FAZ O DIAGNÓSTICO?
Como em qualquer patologia, a anamnese e o detalhamento dos sintomas são fundamentais (localização da dor, freqüência, intensidade, fatores desencadeantes).
O RX simples, a artrografia e a ecografia são úteis na confirmação do diagnóstico e determinam a extensão da lesão. Em casos selecionados onde é fundamental maior informação pode-se realizar uma Ressonância Nuclear Magnética.
COMO SE TRATA?
Analgésicos e anti-inflamatórios | |
Evitar movimentos e atividades que provoquem dor | |
Fisioterapia | |
Reforço muscular | |
Eventual infiltração |
Quando o tratamento clínico não for eficaz, após vários meses, pode-se iniciar tratamento cirúrgico baseado na patologia básica (proeminência acromial, alterações acromioclaviculares, ruptura tendinosa ou combinação de várias). As possibilidades cirúrgicas incluem, entre outras:
Acromioplastia | |
Retirada de osteófitos acromioclaviculares | |
Sutura do manguito | |
Desbridamento da lesão e bursectomia |
A cirurgia pode ser aberta ou artroscópica. Com o desenvolvimento das técnicas de artroscopia nos últimos anos, cada vez mais a patologia do manguito rotador tem sido tratada dessa forma.
COMO SE PREVINE?
A melhor forma de prevenir é detectar e tratar a patologia no seu início, quando é reversível. Sabe-se hoje que a boa força muscular é fundamental para a função normal do ombro. Também é indispensável tratar outras patologias, tais como instabilidades, retrações e desequilíbrios musculares, que possam levar à lesão secundária do manguito.
Fonte: ABC da saúde
Fonte: ABC da saúde
domingo, 17 de abril de 2011
SERÁ QUE TENHO JOANETE?
O que é o joanete?
Também chamado de Hallux Valgus.
É uma protuberância óssea que se forma ao lado e na base do dedão. Costuma vir com o problema do hálux valgo e pode ter origem genética, mas, às vezes, é o resultado do uso de calçados com bico fino e salto alto: o dedo vira para dentro e a pressão do sapato provoca uma inflamação e a formação de um esporão ósseo.
Recomenda-se o uso de calçados de couro macio ou sandálias que deixem livre o dedão. Casos graves requerem cirurgia.
Entre as causas mais freqüentes do joanete, estão:
o encurtamento do músculo que faz estender os dedos;
o excesso de movimentação do primeiro osso do meio do pé;
ou a queda do arco da frente, formado pelos ossos do pés.
Há também uma predisposição genética, mas o problema se agrava com o uso inadequado de sapatos.
As mulheres, por exemplo, pagam caro pela elegância dos saltos altos e têm 20 vezes mais chances de ter joanetes. O joanete atinge principalmente as mulheres devido ao uso de sapatos de bico fino que apertam a região anterior do pé (antepé). Aparece também em populações que não têm o hábito de usar sapatos apertados, mas sabe-se que isto é menos freqüente.
Outras causas concorrem para o aparecimento do joanete como as artrites reumatóide e gotosa, pés planos (chatos) e pés cavos (altos).
É importante lembrar que essa saliência — causada também por um desvio lateral e um ângulo agudo da articulação do dedão ou dedinho —, costuma provocar constante pressão sobre a articulação dos demais dedos, que com o decorrer do tempo ficam curvos e salientes.
Quando o desvio é pequeno, o joanete não incomoda. Em desvios mais acentuados, a dor pode ser muito forte, tornando impossível o uso de sapatos comuns.
VEJA MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG
EM 7 SET 2010
CIRURGIA PARA JOANETE
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EM 7 SET 2010
O QUE FAZER COM JOANETES?
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EM 7 SET 2010
CIRURGIA PARA JOANETE
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EM 7 SET 2010
O QUE FAZER COM JOANETES?
quarta-feira, 13 de abril de 2011
DEPEDEPENDÊNCIA EXCESSIVA DE EXERCÍCIO, CUIDADO PODE SER VIGOREXIA
Cerca de um milhão de norte-americanos, entre os nove milhões adeptos à musculação, podem estar acometidos por Anorexia ou Vigorexia, doenças ligadas à perda de controle de impulsos narcisistas.
O termo Vigorexia, ou Síndrome de Adônis, foi assim denominado pelo psiquiatra americano Harrisom G. Pope, da Faculdade de Medicina de Harvard, Massachusetts. Os estudos de Pope foram publicados na revista Psychosomatic Medicine.
O termo Vigorexia, ou Síndrome de Adônis, foi assim denominado pelo psiquiatra americano Harrisom G. Pope, da Faculdade de Medicina de Harvard, Massachusetts. Os estudos de Pope foram publicados na revista Psychosomatic Medicine.
A dependência ao exercício, também chamada de Vigorexia ou Overtraining (em inglês) é um transtorno no qual as pessoas realizam práticas esportivas de forma contínua todos os dias, levando seu corpo ao extremo, a ponto de exigir constantemente do corpo sem importar com eventuais consequências.
É bastante curioso observar como as patologias mentais ou, no mínimo, os sintomas mentais evoluem e se transformam ao longo do tempo ou entre as diversas culturas, mostrando-se sensíveis às mudanças sócio-culturais. Observa-se que a prevalência das doenças mentais está absolutamente associada a uma época determinada e a determinados valores culturais.
A Vigorexia está nascendo no seio de uma sociedade consumista, competitiva e correndo sempre para alcançar o padrão de beleza que a mídia impõe, onde o culto à imagem acaba adquirindo praticamente a categoria de prioridade em tudo. Mais comum em homens, se caracteriza por uma preocupação excessiva em ficar forte a todo custo.
Apesar dos portadores desses transtornos serem bastante musculosos, passam horas na academia treinando e ainda assim se consideram fracos, magros e até esqueléticos.
clique na imagem para maiores informações |
Uma das observações psicológicas destes pacientes é que têm vergonha do próprio corpo, recorrendo assim aos exercícios excessivos e a fórmulas mágicas para acelerar o fortalecimento, como por exemplo, os esteróides anabolizantes.
Personalidade
Podemos encontrar, entre portadores de Vigorexia, pessoas que só buscam a figura perfeita, influenciadas por modelos culturais atuais, ou esportistas que querem obsessivamente chegar a ser os melhores, exigindo insensatamente de seu organismo até sua meta ser alcançada.
Recentemente temos visto também, entre os vigoréxicos, pessoas portadoras de personalidade introvertida, cuja timidez ou retraimento social favorecem uma busca do corpo perfeito como compensação aos sentimentos de inferioridade.
Recentemente temos visto também, entre os vigoréxicos, pessoas portadoras de personalidade introvertida, cuja timidez ou retraimento social favorecem uma busca do corpo perfeito como compensação aos sentimentos de inferioridade.
Estas pessoas possuem alguns traços característicos de personalidade, costumam ter baixa auto-estima e muitas dificuldades para integrar-se socialmente, costumam ser introvertidas e podem, com frequência, rejeitar ou aceitar com sofrimento a própria imagem corporal. Em alguns casos, a obsessão com o próprio corpo se parece muito com o mesmo fenômeno observado na anorexia nervosa.
O fisiculturismo é um dos esportes que mais comumente se relaciona com este tipo de transtorno, mas isso não significa que todos fisiculturistas tenham Vigorexia.
Os vigoréxicos praticam seus esportes e ginásticas sem levar em conta ou sem se importarem com as condições climáticas, condições físicas limitadoras ou mesmo inadequações circunstanciais do dia-a-dia, chegando a sentirem-se incomodados ou culpados quando não podem realizar essas atividades.
Os vigoréxicos praticam seus esportes e ginásticas sem levar em conta ou sem se importarem com as condições climáticas, condições físicas limitadoras ou mesmo inadequações circunstanciais do dia-a-dia, chegando a sentirem-se incomodados ou culpados quando não podem realizar essas atividades.
Consequências
Uma das consequências da Vigorexia ou Overtraining diz respeito ao excesso de treinamento e às reações corporais que avisam, por assim dizer, que algo está errado. São reações semelhantes ao estresse, como insônia, falta de apetite, irritabilidade, desinteresse sexual, fraqueza, cansaço
constante, dificuldade de concentração, entre outras.
Além da obsessão com o corpo perfeito, a Vigorexia também produz uma importante mudança nos hábitos e atitudes dos pacientes, notadamente na questão alimentar. Até a mínima caloria ingerida será contabilizada e medida com máxima atenção, pois a beleza corporal dependerá disso.
A vida do vigoréxico gira em torno dos cuidados com seu corpo, sua dieta é minuciosamente regulada, eliminando-se totalmente as gorduras e, ao contrário, consumindo-se excessivamente as proteínas. Este desequilíbrio alimentar acaba por sobrecarregar o fígado, obrigando-o a desempenhar um trabalho extra.
A vida do vigoréxico gira em torno dos cuidados com seu corpo, sua dieta é minuciosamente regulada, eliminando-se totalmente as gorduras e, ao contrário, consumindo-se excessivamente as proteínas. Este desequilíbrio alimentar acaba por sobrecarregar o fígado, obrigando-o a desempenhar um trabalho extra.
A Vigorexia causa problemas físicos e estéticos, como por exemplo, a desproporção displásica, também entre o corpo e a cabeça, problemas ósseos e articulares devido ao peso excessivo, falta de agilidade e encurtamento de músculos e tendões.
A situação se agrava quando surge o consumo de esteróides anabólicos com a finalidade de conseguir "melhores resultados". O consumo destas sustâncias aumenta o risco de doenças cardiovasculares, lesões hepáticas, disfunções sexuais, diminuição do tamanho dos testículos e maior propensão ao câncer da próstata.
O vigoréxico chega ao ponto de largar a família e os amigos. Se exclui socialmente e vive apenas para treinar e comer, e geralmente procura sempre conviver com pessoas que possuem o distúrbio para trocar informações sobre treino, dietas e esteróides anabolizantes. Tudo isso em busca do corpo perfeito.
Tratamento
Não há descrição do tratamento para a Vigorexia, em sua maior parte, práticas são "emprestadas" do tratamento de quadros correlatos e não devem ser entendidas como definitivas. Da mesma forma que indivíduos com TA´s, os indivíduos com Vigorexia dificilmente procuram tratamento, pois através dos métodos propostos geralmente acarretarão perda da massa muscular. Caso o indivíduo faça uso de esteróides anabolizantes, sua interrupção deve ser sugerida imediatamente.
No tratamento psicológico incluem a identificação de padrões distorcidos de percepção da imagem corporal e identificação de aspectos positivos da aparência física. Deve-se abordar e encorajar atitudes mais sadias e enfrentar a aversão de expor o corpo e isso, na maioria das vezes, não flui resultado, pois, o vigoréxico tem um bloqueio muito grande e não aceita opinião.
A influência da mídia, sociedade e meio esportivo de que corpos perfeitos são sinônimos de beleza e sucesso, vem acometendo homens e mulheres para o desenvolvimento de transtornos alimentares e mentais, levando o ser humano ao extremo para conseguir os resultados impostos por estes meios de comunicação.
Fonte: Ivan Junior
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