A FISIOTERAPIA NO ALZHEIMER
Entre as doenças que afetam o cérebro, o mal de Alzheimer é uma das mais cruéis. Veja como a Fisioterapia pode ajudar o paciente.
Designa a habilitar o indivíduo comprometido funcionalmente, a novamente desempenhar suas AVDs, da melhor maneira e pelo menor tempo possível, com mais autonomia.
Os principais aspectos da assistência são preventivos, elaborados para manter o indivíduo mais ativo e independente possível. No maior grau que for possível, a atividade deve ser encorajada para manter a força, ADM e estado de alerta.
Promover somente a ajuda que é absolutamente necessária, com os pacientes continuando a realizar sozinhos máximo de AVDs possível; o paciente precisa ser capaz de lembrar o comando, identificar o objeto (exemplo, escova de dente), e realizar a ação motora.
O processo de reabilitação também inclui a realização de modificações ambientais necessárias para segurança do paciente e de modo que esse possa viver em um ambiente o mais aberto possível . Quedas podem ser devido a riscos ambientais (iluminação inadequada, pisos escorregadios, tapetes soltos, etc). Tais riscos devem ser evitados. Os ambientes devem manter um apresentação familiar (não mudar a disposição da mobília desnecessariamente) e barras presas na parede e corrimãos devem ser instalados nos locais necessários.
As técnicas de fisioterapia serão as mesmas que usamos nas pessoas de terceira idade que não apresentam demência, mas a maneira de aborda-las exige habilidade especial. O paciente pode não aparecer interessado em saber como a falta de flexibilidade articular, a fraqueza muscular ou o edema poderão afeta-lo; não tem condições de entender a relação que existe.
O preparo antecipado dos planos de terapêutica impede que o fisioterapeuta pareça indeciso. O preparo de explicações claras e simples darão melhores resultados. A instrução deverá ser repetida da mesma forma; o emprego das palavras diferentes poderá confundir o paciente. Não é aconselhável entrar em conversas desnecessárias, pois podem desnorteá-lo mais ainda.Lançar mãos de gestos e sinais físicos para esclarecer e reforçar as instruções exigentes.
São comuns as alterações de sensibilidade, por isso evitar atração, a eletroterapia e os equipamentos que exigem colaboração de participação subjetiva. O calor somente deve ser usado naqueles capazes de reconhecer e dizer quanto é demasiado quente.
O estabelecimento de metas realizáveis no tocante à mobilidade é muito útil. Mesmo as realizações mais modestas merecem ser recompensadas por parabéns e pelo interesse que o fisioterapeuta demonstra pela pessoa.
A meta de reabilitação precisa ser redefinida para assegurar que o paciente permaneça seguro, independente, e capaz de realizar atividades da vida diária e atividades instrumentais da vida pelo máximo de tempo que for razoável.
O processo de reabilitação pode começar enquanto o trabalho de diagnóstico está ainda sendo feito. Isso pode tornar a forma de treinamento básico em atividades da vida diária. Isso inclui o treinamento de atendentes para a assistência de paciente e a reabilitação de modificações ambientais necessárias para a segurança da pessoa confusa de modo que essa possa viver em um ambiente o mais aberto possível. Uma vez o diagnóstico tenha sido estabelecido, pode ser feito o planejamento cuidadoso para a assistência.
Fonte: SB Neurociência
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10 JUN 2012
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012
A FISIOTERAPIA NO ALZHEIMER
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