A Espondilite Anquilosante (EA) (spondylos-vértebra; ankylos-enrijecimento) faz parte de um grupo de doenças conhecidas como espondiloartropatia. Trata-se de uma doença reumática inflamatória sistêmica crônica que acomete principalmente a coluna vertebral (sobretudo, as sacroilíacas) e grandes articulações periféricas (ombros e quadris).
Pode ocorrer lesão das articulações sinoviais e dos ligamentos adjacentes, entesites (inflamação da entese - local em que um tendão ou ligamento se liga ao osso) e/ou fusão bilateral da articulação sacroilíaca, conduzindo à uma limitação de movimentos progressiva e invalidez.
Essa doença é autossômica dominante não ligada ao sexo. Possui incidência maior em caucasóides e do sexo masculino. Geralmente a doença se dá entre os 15 até os 30 anos de idade, porém pode ocorrer em qualquer idade. Já em negros a incidência é rara.
A forma juvenil, costuma cursar inicialmente com artrite periférica (predominante em grandes articulações de membros inferiores) e entesopatias periféricas (notadamente em inserção de tendão aquilino e fáscia plantar), evoluindo somente após alguns anos com lombalgia de ritmo inflamatório; costuma ter curso evolutivo mais agressivo, necessitando com maior freqüência de próteses de quadril.
Normalmente a EA instala-se de modo gradual sob a forma de dor e rigidez da articulação afetada. O sintoma inicial mais característico do paciente espondilítico costuma ser a dor lombar baixa de ritmo inflamatório, que tende a melhorar com o movimento e piorar com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada. Por vezes, o indivíduo também se queixa de dor nas nádegas e face posterior da raiz da coxa.
A evolução costuma ser ascendente, acometendo posterior e progressivamente as colunas dorsal e cervical. No início do quadro, predomina a dor axial intensa, na evolução, também aparecem o espasmo muscular paravertebral e as limitações funcionais, que contribuem para o desenvolvimento, caracterizada pela retificação da coluna lombar, acentuação da cifose dorsal e retificação da coluna cervical projetada para frente.
Sintomas gerais como febre (muitas vezes alta), fadiga, mal estar geral ,perda de peso, e anemia também podem estar presentes. Muitos casos permanecem assintomáticos durante anos, podendo até ser somente diagnosticados em fase posterior da vida.
Sintomas gerais como febre (muitas vezes alta), fadiga, mal estar geral ,perda de peso, e anemia também podem estar presentes. Muitos casos permanecem assintomáticos durante anos, podendo até ser somente diagnosticados em fase posterior da vida.
A causa da doença ainda não está bem determinada mas está bem identificado um fator genético, parece haver uma tendência familiar, havendo no entanto outras causas que contribuem para o aparecimento da doença.
Um diagnóstico tardio é comum porque os sintomas são semelhantes às doenças comuns da coluna, tais como dores posturais, traumática ou psicossomáticas.
Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiológico. Pode ser inclusos exames laboratoriais que se resume à verificação da elevação das provas de atividade inflamatória inespecíficas associadas à atividade da doença.
As radiografias das articulações sacroilíacas e da coluna podem revelar sinais da doença, mas nas fases iniciais as imagens obtidas por raios X podem ser normais.
Para o diagnóstico de EA é necessária a presença de um critério clínico e um critério radiológico. Pode ser inclusos exames laboratoriais que se resume à verificação da elevação das provas de atividade inflamatória inespecíficas associadas à atividade da doença.
As radiografias das articulações sacroilíacas e da coluna podem revelar sinais da doença, mas nas fases iniciais as imagens obtidas por raios X podem ser normais.
O tratamento da EA, na maioria dos casos,
é constituído por antiinflamatórios, miorelaxantes
e fisioterapia.
O paciente espondilítico apresenta geralmente um intenso espasmo muscular paravertebral, necessitando do uso de relaxantes musculares diversos. Além do tratamento medicamentoso, o exercício físico está na base do tratamento - aliviar a dor e a rigidez -, são essenciais, especialmente se iniciados precocemente e de modo constante, pois é importante a manutenção da flexibilidade e tonicidade muscular.
Aconselha-se a sua prática diária e treino de postura a todas as pessoas com espondilite anquilosante. Os doentes devem evitar períodos longos de imobilização. O exercício físico praticado regularmente, ajuda a manter a mobilidade e a flexibilidade da coluna vertebral sem esforço para o corpo.
A ausência dos exercícios acarretará em uma crescente incapacidade, que vai se tornando permanente.
O PILATES vem sendo muito indicado pelos reumatologistas para esses e outros casos, já que o método abrange todo o estímulo físico que o portador necessita e assim, os praticantes de PILATES com EA apresentam excelentes resultados.
O PILATES respeita e corrige o padrão postural do aluno, independente do objetivo principal, além de ter como base de todos os exercícios, a respiração simultânea à contração da parte central do corpo (CORE) o que é extremamente importante no caso de EA à condução do tratamento com segurança.
O PILATES respeita e corrige o padrão postural do aluno, independente do objetivo principal, além de ter como base de todos os exercícios, a respiração simultânea à contração da parte central do corpo (CORE) o que é extremamente importante no caso de EA à condução do tratamento com segurança.
Ainda, o profissional de PILATES qualificado irá se atentar aos depósitos de tecidos fibrosos resultantes das constantes inflamações, assim, mantendo uma conduta a fim de evitar a restrição dos movimentos. Assim, o método, além de ajudar a aliviar a dor, também pode minimizar deformidades, mobilizar as articulações que foram afetas e reassumir a forma física.
Porém, apesar de o Pilates ser uma ferramenta extraordinária, o profissional precisa saber como utilizá-la.
Por isso, procure sempre um profissional de Pilates qualificado.
Por isso, procure sempre um profissional de Pilates qualificado.
Fonte:flexus pilates
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