A criação do alemão Joseph Huberts Pilates traz diversos benefícios: melhora a consciência corporal, o controle respiratório, alivia as dores crônicas, reduz o stress e a fadiga e desenvolve a força muscular. Mas, ainda que o método carregue inúmeras qualidades no currículo, variações que incorporam novas técnicas ao método têm surgido para complementar a modalidade e suprir as necessidades individuais. Conheça as combinações e experimente a sua aula preferida:
Mat Pilates: o mais comum em academias é realizado no solo, com movimentos lentos e usa o peso do próprio corpo para executar os exercícios. "Trabalha o controle dos músculos mais profundos e a estabilidade do corpo", diz a personal trainer Juliana Xavier Votta, de São Paulo.
Pilates studio: o genuíno, conta com diversos aparelhos e camas com molas que facilitam a execução de alguns movimentos. Indicado para iniciantes, pessoas idosas ou em recuperação, também possibilita um treino mais pesado para os experientes.
Pilates no tecido: usa os princípios do Pilates com elementos de acrobacia circenses. "A combinação de exercícios de mat e studio ajuda a realinhar o corpo e os movimentos corporais antigravitacionais aumentam os espaços intervertebrais", diz Guilherme. Os movimentos são mais desafiadores, melhoram a consciência corporal, a força muscular, capacidade física, flexibilidade e mobilidade articular.
Xtend Barre: perder peso, ganhar formas e postura de bailarina são alguns dos benefícios da atividade, que permite a queima de até 450 calorias em 55 minutos. "Os resultados aparecem rapidamente, em dez aulas. A força, concentração e o equilíbrio do Pilates são mesclados aos exercícios do balé clássico, só que de maneira adaptada, mais anatômica", diz a professora de educação física Audrea Regina Ferro Lara, detentora da marca no país.
Power Plate Pilates: "Na plataforma vibratória, abdominal, elevação pélvica, prancha e outros exercícios do pilates ficam mais intensos e aceleram o ganho de tônus muscular", fala a fisioterapeuta Andréia Ribeiro, do estúdio Equilibrium Pilates, em São Paulo.
Garuda: inventado por um professor indiano que já deu aula para a Madonna, combina movimentos do Pilates, da Ioga e do Gyrotonic em um treino feito com um aparelho próprio ou no solo. "As posições reproduzem o que você realiza no reformer, barril e cadillac, mas são únicas e desafiam também a capacidade aeróbica", descreve a professora Maria Ceiça Diniz, do Personal Studium, em São Paulo.
Pilates + jazz + boxe: a academia Runner adicionou dança e luta ao método e criou uma aula de 45 minutos que trabalha força, resistência aeróbica, flexibilidade e equilíbrio e queima pelo menos 400 calorias. "Na aula Runner Trio, você repete saltos, socos, chutes e exercícios dinâmicos e isométricos em blocos coreografados", fala Saymon Lopes, um dos idealizadores da aula.
Pilates Walker: a ideia da técnica criada pela fisioterapeuta Barbara Reginato, de Rio Claro (SP), reproduz os exercícios do pilates somados à caminhada. "Do umbigo para baixo, você caminha; para cima, exercita os braços e o tronco usando toning ball, faixa elástica e fitness circle, sempre com o abdômen ativado e as escápulas contraídas, regras no pilates", diz. O desafio compensa: Barbara fez o cálculo e concluiu que o gasto calórico é 35% mais alto do que na caminhada.
Pilates Funcional: elementos do RPG e Ioga, entre outras técnicas de conscientização corporal, somam-se aos do Pilates para reforçar a fixação da postura correta. "A adaptação respeita a individualidade biológica de cada um, exigindo o uso da força muscular, flexibilidade e concentração", explica Everton Batista, personal trainer do Espaço Beleza Social - Estética e Mat Pilates.
Yogapilates: exercícios que trabalham a respiração da ioga (o aluno inspira esvaziando totalmente a caixa torácica e a região abdominal) e do Pilates (o abdômen é contraído o tempo todo junto com os movimentos corporais). "A execução é precisa e bem calculada, com sequências dinâmicas e sincronizadas com a respiração", diz Everton.
Standing Pilates: criado com o objetivo de controlar os altos índices de osteoporose nos EUA, o método aperfeiçoa a postura ortostática (em pé). "Ele desenvolve e trabalha intensamente o desequilíbrio do corpo, estimulando a recuperação durante a execução dos movimentos. Esse trabalho melhora o metabolismo ósseo do praticante", esclarece Elaine de Markondes, médica, fisioterapeuta e Master Trainer em Pilates do Núcleo do Corpo.
Fonte: http://boaforma.abril.com.br
VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG
DA FOLHA DE SÃO PAULO
EM 7 OUT 2012
PILATES É TUDO ISSO?
VEJA TAMBÉM VÍDEO MOSTRANDO
(NÚCLEO DO CORPO)
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