Portadores de lúpus e de artrite reumatoide têm risco 60% maior de desenvolver um tipo de arritmia cardíaca chamada fibrilação atrial - uma das principais causas de acidente vascular cerebral (AVC). É o que conclui uma pesquisa da Universidade do Arkansas (EUA), apresentada na sexta-feira no Heart Rhythm 2011, o maior congresso sobre arritmias cardíacas do mundo, que terminou aconteceu na cidade de São Francisco, na Califórnia.
Os pesquisadores ressaltaram que, com o aumento na incidência de fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia, torna-se fundamental descobrir as causas do problema. O cardiologista Abhishek Deshmukh, um dos autores do estudo, diz que "estamos no meio de uma epidemia de fibrilação atrial".
Como as pessoas estão vivendo mais e o risco aumenta com a idade, acredita-se que o número de idosos com fibrilação atrial possa quadruplicar nos próximos anos.
O presidente da Sobrac (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas), Guilherme Fenelon, explica que o coração dos portadores de fibrilação atrial não contrai de forma adequada, o que favorece a formação de coágulos. Ao se desprenderem do coração, esses coágulos podem entupir artérias em diversas partes do corpo. Estima-se que cerca de 15% dos AVCs ocorram por esse motivo.
Entre os sintomas mais comuns da fibrilação atrial estão palpitação, fadiga, falta de ar, desmaios, tonteira e dor no peito.
Fonte: www.estadao.com.br/.
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