Muitos golfistas já sofreram ou estão propensos a sofrer lesões relacionadas ao golf ao longo do tempo. Geralmente, essas lesões resultam de um padrão de movimento ruim e mal condicionamento físico voltado ao esporte.
Segundo o Physician and Sports Medicine, o PILATES voltado ao golf oferece um programa de condicionamento que ajudará o esportista a bater na bola de forma mais consistente e precisa, diminuindo os riscos de lesões e dores nas costas.
Muitos golfistas já descobriram o PILATES e o utiliza como uma ferramenta importante e essencial de formação que mantém o corpo equilibrado e potencializa o desempenho.
Profissionais como Rich Beem e Camilo Villegas praticaram muito Pilates que os auxiliaram na conquista de vários campeonatos.
Devido aos vícios de postura da modalidade, excesso de uso dos mesmos grupos musculares e falta de estímulo para outros músculos, um golfista se encontrará com desequilíbrio muscular ficando vulnerável principalmente nas pernas, quadris, braços, ombros e costas, refletindo na performance do jogo. Os drives, por exemplo, podem acabar mais curtos e menos precisos.
O PILATES é um método de exercícios que pode tanto reabilitar, como otimizar o condicionamento físico de forma equilibrada e saudável, através da flexibilidade e da força que reflete na postura, equilíbrio e coordenação.
Para tal, a parte central do corpo é utilizada como base para a estabilização do corpo e segurança no exercícios, tão vital na prática do golf, já que o esporte tem o tronco, ombros e a pélvis como o eixo do movimento. Além de também auxiliar e melhorar o "hip", rotação, através da amplitude de movimento e estabilização do tronco e melhorar a concentração através da respiração centrada.
O Pilates para o golf prescreve o treinamento do esportista de acordo com a individualidade e objetivo, sempre prezando a especificidade do esporte, bimecânica e tranferência.
A avaliação prévia, servirá de base para a elaboração do programa de exercícios afim de atender as necessidades do golfista. As articulações do ombro, cotovelo, punho e pélvis são estabilizadas e terão uma excelente amplitude sem sobrecarregar ligamentos e tendões.
A força e a flexibilidade aumentam de forma global, a postura e as escápulas se apresentam mais organizadas e há maior consciência corporal promovendo padrões eficicientes e econômicos de movimentos, por exemplo, uma distribuição de força na tacada.
Ainda, observa-se uma otimização da amplitude de movimento nos quadris e ombros, conduzindo a um ótimo backswing e siga-through; um maior e consistente hip turno de maior potência pela rotação e um swing mais potente devido à harmonia dos músculos condicionados.
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