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“Se aos 30 anos você está sem flexibilidade e fora de forma, você é um velho. Se aos 60 anos você é flexível e forte, você é um jovem” (Joseph Pilates)
A Fisioterapia Quintana oferece a seus clientes atendimento em RPG, Pilates e Fisioterapia em Geriatria. Desenvolvemos este blog visando compartilhar informações sobre fisioterapia em geral tanto para pacientes como para profissionais da área. Neste blog você vai poder encontrar dicas sobre diversos tratamentos, vídeos, artigos e muito mais.
ALTERAÇÕES PROVOCADAS PELA GRAVIDEZ NO APARELHO LOCOMOTOR Praticamente todas as mulheres grávidas experimentam algum desconforto musculoesquelético durante a gravidez. Estima-se que cerca de 25% delas apresentem ao menos sintomas temporários. As mulheres grávidas apresentam um risco aumentado de queixas musculoesqueléticas, principalmente lombalgia. A mudança do centro de gravidade, a rotação anterior da pelve, o aumento da lordose lombar e o aumento da elasticidade ligamentar são os principais responsáveis pelos sintomas. Já foi demonstrado que um programa de exercícios executado três vezes por semana durante a segunda metade da gravidez parece colaborar na redução da intensidade das dores lombares, aumentando também a flexibilidade da coluna. EXERCÍCIO NA GRAVIDEZ As mulheres sedentárias apresentam um considerável declínio do condicionamento físico durante a gravidez. Além disto, a falta de atividade física regular é um dos fatores associados a uma susceptibilidade maior a doenças durante e após a gestação. Há um consenso geral na literatura científica de que a manutenção de exercícios de intensidade moderada durante uma gravidez não-complicada proporciona inúmeros benefícios para a saúde da mulher. Apesar de ainda existirem poucos estudos nesta área, exercícios resistidos de intensidade leve a moderada podem promover melhora na resistência e flexibilidade muscular, sem aumento no risco de lesões, complicações na gestação ou relativas ao peso do feto ao nascer. Conseqüentemente, a mulher passa a suportar melhor o aumento de peso e atenua as alterações posturais decorrentes desse período. A atividade física aeróbia auxilia de forma significativa no controle do peso e na manutenção do condicionamento, além de reduzir riscos de diabetes gestacional, condição que afeta 5% das gestantes. A ativação dos grandes grupos musculares propicia uma melhor utilização da glicose e aumenta simultaneamente a sensibilidade à insulina. Os estudos também mostram que a manutenção da prática regular de exercícios físicos ou esporte apresenta fatores protetores sobre a saúde mental e emocional da mulher durante e depois da gravidez. Além disso, existem dados sugestivos de que a prática de exercício físico durante a gravidez exerce proteção contra a depressão puerperal. Na literatura há alguns estudos envolvendo exercícios para a musculatura pélvica durante a gravidez. Eles são unânimes em afirmar os benefícios deste tipo específico de exercício como forma de prevenção à incontinência urinária associada à gravidez. RISCOS PARA O FETO A prática de exercícios acarreta riscos potenciais para o feto em situações em que a intensidade do exercício seja muito alta, criando um estado de hipóxia para o feto, em situações em que haja risco de trauma abdominal e em situações de hipertermia da gestante. Esses fatores podem gerar estresse fetal, restrição de crescimento intra-uterino e prematuridado. Há algumas evidências de que a participação em exercícios de intensidade moderada ao longo da gravidez possa aumentar o peso do bebê ao nascer, enquanto que exercícios mais intensos e com grande freqüência, mantidos por longos períodos da gravidez, possam resultar em crianças com baixo peso. Alguns estudos experimentais com animais demonstraram que temperaturas corporais acima de 39°C podem resultar em defeitos de fechamento do tubo neural, que deve ocorrer normalmente por volta do 25o dia após a concepção. Embora esse risco não tenha sido confirmado em humanos, sugere-se evitar sempre situações que resultem em hipertermia materna durante o primeiro trimestre de gravidez. Durante o período de amamentação, desde que a ingesta calórica e hídrica da mãe se mantenha normal, os exercícios leves a moderados não afetam a quantidade ou a composição do leite, e por isso não exercem qualquer impacto sobre o crescimento do lactente. CONTRA-INDICAÇÕES DE EXERCÍCIO DURANTE A GRAVIDEZ O exercício regular é contra-indicado em mulheres com as seguintes complicações: - Contra-indicações absolutas - Doença miocárdica descompensada - Insuficiência cardíaca congestiva - Tromboflebite - Embolia pulmonar recente - Doença infecciosa aguda - Risco de parto prematuro - Sangramento uterino - Doença hipertensiva descompensada - Suspeita de estresse fetal - Paciente sem acompanhamento pré-natal - Contra-indicações relativas - Hipertensão essencial - Anemia - Doenças tireoidianas - Diabetes mellitus descompensado - Obesidade mórbida - Histórico de sedentarismo extremo - PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS Todas as mulheres que não apresentam contra-indicações devem ser incentivadas a realizar atividades aeróbias, de resistência muscular e alongamento. As mulheres devem escolher atividades que apresentem pouco risco de perda de equilíbrio e de traumas. O trauma direto ao feto é raro, mas é prudente evitar esportes de contato ou com alto risco de colisão. Deve-se tomar o cuidado de não se exercitar vigorosamente em climas muito quentes e de prover a hidratação adequada, de modo a não prejudicar a termorregulação da mãe. Com base em pesquisas na área de exercício e gravidez, o Sports Medicine Australia elaborou as seguintes recomendações: - Em grávidas já ativas, manter os mesmos exercícios realizados anteriormente, sejam estes exercícios aeróbios ou anaeróbicos, em menor intensidade, sendo moderada durante a gravidez; - Não realizar troca de modalidade de exercício, não é aconselhável adaptações, é contra indicado também exercícios com impacto, como corrida, saltos, e muito contato físico, basqueteball, voley, tenis, dentre outros. - Exercitar-se três a quatro vezes por semana por 20 a 30 minutos. Em atletas é possível exercitar-se em intensidade mais alta com segurança; - Os exercícios resistidos também devem ser moderados. Evitar as contrações isométricas máximas para não elevar a PA - Introduza em seu treino exercícios para mobilidade de quadril e períneo - Elabore a zona de treinamento para sua aluna, grávida apresenta FC elevada de base, exercícios até 140bpm se tornou mito. - Evitar exercícios na posição supina por mais de 3 minutos, pela compressão da veia cava - Evitar exercícios em ambientes quentes e piscinas muito aquecidas; pois o feto não consegue dissipar o calor - Desde que se consuma uma quantidade adequada de calorias, exercício e amamentação são compatíveis; - Interromper imediatamente a prática esportiva se surgirem sintomas como dor abdominal, cólicas, sangramento vaginal, tontura, náusea ou vômito, palpitações e distúrbios visuais; - Não existe nenhum tipo específico de exercício que deva ser recomendado durante a gravidez. A grávida que já se exercita deve manter a prática da mesma atividade física que executava antes da gravidez, desde que os cuidados acima sejam respeitados. Fonte:Milena Dutra e Luzimar Teixeira VEJA MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG EM 28 FEV 2010 PILATES E GRAVIDEZ |
Recomendação Atual da Sociedade Brasileira de Pediatria
A POSIÇÃO PARA DORMIR DO BEBÊ:
O que se recomendava antes:
Até dois anos atrás, a indicação era que o bebê dormisse preferencialmente de lado.
O que se recomenda hoje:
A Academia Americana de Pediatria determinou que o ideal é colocar o bebê para dormir de barriga para cima.
Comentário:
Os estudos mostram que o risco de um bebê ser vítima de morte súbita é nove vezes maior se ele está deitado de bruços.
Se a criança é colocada de lado, existe o risco de, em casa de vômito, ela sufocar.
De barriga para cima, ela consegue tossir, chamando a atenção dos pais
![]() | Epicondilite medial(menos freqüente)compromete os músculos que fazem a flexão da mão |
![]() | Bursite |
![]() | Lesões ligamentares |
![]() | Compressão de raiz nervosa |
![]() | Doenças da articulação |
![]() | Doenças ósseas |
![]() | Dor irradiada da coluna cervical ou do ombro. |
![]() | Repouso, imobilização, analgésicos ou anti-inflamatórios |
![]() | Fisioterapia incluindo exercícios de alongamento |
![]() | Cirurgia |
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Sinônimos:
AVC, Derrame Cerebral.
O que é?
O acidente vascular cerebral é uma doença caracterizada pelo início agudo de um deficit neurológico (diminuição da função) que persiste por pelo menos 24 horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso central como resultado de um distúrbio na circulação cerebral; começa abruptamente, sendo o deficit neurológico máximo no seu início podendo progredir ao longo do tempo.
O termo ataque isquêmico transitório (AIT) refere-se ao deficit neurológico transitório com duração de menos de 24 horas até total retorno à normalidade; quando o deficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um deficit neurológico isquêmico reversível (DNIR).
Podemos dividir o acidente vascular cerebral em duas categoria
| O acidente vascular isquêmico consiste na oclusão de |
| No acidente vascular hemorrágico existe hemorragia |
Como se desenvolve ou se adquire?
Vários fatores de risco são descritos e estão comprovados na origem do acidente vascular cerebral, entre eles estão: a hipertensão arterial, doença cardíaca, fibrilação atrial, diabete, tabagismo, hiperlipidemia. Outros fatores que podemos citar são: o uso de pílulas anticoncepcionais, álcool, ou outras doenças que acarretem aumento no estado de coagulabilidade (coagulação do sangue) do indivíduo.
O que se sente?
Geralmente vai depender do tipo de acidente vascular cerebral que o paciente está sofrendo: isquêmico? hemorrágico? Sua localização, idade, fatores adjacentes.
| Fraqueza: O início agudo de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um hemisfério cerebral ou apenas de uma pequena e específica área. Podem ocorrer de diferentes formas apresentando-se por fraqueza maior na face e no braço que na perna; ou fraqueza maior na perna que no braço ou na face; ou ainda a fraqueza pode se acompanhar de outros sintomas. Estas diferenças dependem da localização da isquemia, da extensão e da circulação cerebral acometida. |
| Distúrbios Visuais: A perda da visão em um dos olhos, principalmente aguda, alarma os pacientes e geralmente os leva a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória (amaurose fugaz). |
| Perda sensitiva: A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força (fraqueza), confundindo o paciente; a sensibilidade é subjetiva. |
| Alterações da linguagem e fala (afasia): É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala; assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração (consciência do esforço e dificuldade para falar); alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas, fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem. Familiares e amigos podem descrever ao médico este sintoma como um ataque de confusão ou estresse. |
| Convulsões: Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente vascular dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os já descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução. Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer, causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes, levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se rapidamente em questão de minutos. |
Como se trata e como se previne?
Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou hemorrágico.
O tratamento inclui a identificação e controle dos fatores de risco, o uso de terapia antitrombótica (contra a coagulação do sangue) e endarterectomia (cirurgia para retirada do coágulo de dentro da artéria) de carótida em alguns casos selecionados. A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são componentes do tratamento preventivo bem como o controle da hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e o uso de determinadas drogas (anticoagulantes) que contribuem para a diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais.
O acidente vascular cerebral em evolução constitui uma emergência, devendo ser tratado em ambiente hospitalar.
O uso de terapia antitrombótica é importante para evitar recorrências. Além disso, deve-se controlar outras complicações, principalmente em pacientes acamados (pneumonias, tromboembolismo, infecções, úlceras de pele) onde a fisioterapia previne e tem papel importante na recuperação funcional do paciente.