sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Problemas na coluna: como sentar-se para evitá-los



Cuidar da coluna é uma das principais atitudes para manter a saúde. Passamos muitas horas na posição sentada. Fique atento a estas dicas.


Cuidar da coluna é uma das principais atitudes para manter a saúde. A maioria de nós passa muitas horas na posição sentada. Fique atento a estas dicas.





problemas na coluna


Quando sua avó mandava você se “sentar direito”, ela estava coberta de razão. A postura correta na posição sentada é muito importante para evitar problemas na coluna.
A seguir listamos os pontos aos quais você deve ficar atento se trabalha sentado ou dirige por longas horas. Mas eles são importantes em qualquer situação em que você precise ficar muitas horas sentado. Se estiver ao telefone, por exemplo, mova a cadeira ou recline-se um pouco. Ou levante-se para atender a ligação.
Veja as dicas a seguir para os profissionais que passam muitas horas por dia no computador ou ao volante:


No computador

Fique atento a todos os pontos abaixo. Se você já sente dores na coluna, essas medidas irão ajudar. E, se não sente, lembre-se de que prevenir é o melhor remédio.
  • Preste atenção na altura da cadeira em relação à mesa, ao monitor e à sua própria altura. A parte superior da tela do computador deve ficar ligeiramente abaixo da linha dos olhos. Se a tela estiver muito baixa, use um apoio para elevá-la.
  • Escolha uma cadeira ergonômica com apoio para a coluna lombar, de modo a manter uma boa postura, e para os braços.
  • Evite sentar-se na borda da cadeira, cruzar as pernas ou ficar com o corpo torto.
  • Para inclinar-se para a frente, mantenha as nádegas na cadeira e curve-se a partir da articulação do quadril.
  • Deixe a cabeça naturalmente encaixada, relaxe os ombros e mantenha os joelhos um pouco afastados.
  • Sente-se com as plantas dos pés apoiadas e as coxas paralelas ao chão. Para isso, ajuste a altura da cadeira.
  • A tela deve estar posicionada de modo a não refletir claridade para não causar fadiga ocular.
  • Mantenha os braços nivelados ou incline-os ligeiramente para cima. O ideal é que a cadeira tenha apoio para os braços.
  • A superfície da bancada de trabalho deve estar na linha dos cotovelos. Abaixo dela, deve haver espaço livre para os joelhos.
  • Verifique e corrija a postura periodicamente. Além disso, faça pausas regulares para se levantar e andar um pouco.
  • A rigidez postural pode ser tão prejudicial quanto a má postura. Ajeite‑se na cadeira regularmente para alterar as forças que incidem sobre articulações e músculos


Ao volante

Sentar-se de forma incorreta ao volante pode não apenas causar tensão nas costas, mas afetar a qualidade da direção e colocá‑lo em risco. Siga estas:
  • Certifique-se de que o assento está posicionado na altura correta. Segure a parte superior do volante com a mão livre e ajuste o assento de modo que suas costas fiquem confortáveis e os cotovelos não dobrem quando estiver dirigindo.
  • Não se sente muito para trás, a ponto de mal conseguir segurar o volante, nem muito para a frente, a ponto de ficar grudado nele.
  • As pernas devem estar confortáveis quando pisar nos pedais.




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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

COMO EVITAR DOR NA LORDOSE CERVICAL E LOMBAR

Entenda o que é lordose cervical e lombar e como evitar dores

Entenda o que são os desvios atípicos na coluna que podem causar sérias complicações para a saúde


por:  / SELEÇÕES


Para começar a falar sobre o que é lordose, é preciso entender que ela não é adquirida. Todas as pessoas têm lordose, que é a curvatura fisiológica da coluna, formada nos primeiros anos de vida. Ela se desenvolve principalmente na região cervical e lombar, respectivamente na parte de cima e na base.
No entanto, a lordose pode se transformar em um problema quando há má formações que atrapalham a distribuição de pesos que afetam a coluna. Nesses casos, sérios problemas podem ocorrer.
Há dois tipos de alteração:
  • Hiperlordose: quando há um desvio acentuado na lombar, que aponta para a direção do abdômen;
  • Hipolordose: ocorre quando há desvios significativos para fora ou para os lados, podendo afetar as regiões cervical e lombar.

Principais causas e sintomas

As alterações na curvatura da coluna podem ocorrer devido a diversos fatores. Muitos desvios podem ter origem genética, por exemplo, ou serem adquiridos ao longo da vida, dependendo de alterações musculares, ósseas ou neurológicas do próprio organismo. Há também fatores, como a má postura e a obesidade, que podem ocasionar sérias lesões na coluna.
Alguns sintomas que podem representar problemas mais graves relacionados a lordose cervical e lombar são:
  • Dores nas costas;
  • Dificuldade ao se abaixar;
  • Dificuldade para carregar pesos;
  • Dores no pescoço;
  • Formigamentos;
  • Celulite na região dos glúteos;
  • Flacidez e fraqueza nos músculos da área da barriga.

Lordose cervical e lombar

Há dois tipos de lordose: cervical e lombar, que estão relacionadas às áreas em que aparecem no corpo.

Lordose cervical

A lordose cervical é a alteração que aparece quando a coluna deixa de apresentar a sua forma habitual de C, com a curvatura para fora. Alterações no desvio podem provocar as chamadas corcundas, ou até mesmo projetar o pescoço para a frente.

Lordose lombar

Normalmente, a lordose lombar apresenta um desvio maior (hiperlordose) para dentro do corpo. Esse desvio pode resultar em dores fortes na região lombar. Casos de alterações na coluna ocorrem frequentemente durante a gravidez e em casos de obesidade.


Tratamentos

Ao apresentar um ou mais dos sintomas citados logo acima, procure um médico imediatamente. Muitos tratamentos levam em consideração o estado clínico e a idade do paciente. Depois que constatado o desvio, na maioria dos casos, algumas técnicas de fisioterapia são aplicadas. O RPG (Reeducação Postural Globalizada) é a mais comum. São exercícios de alongamento que, logo após o início, tendem a fortalecer a musculatura.
Para as dores, alguns medicamentos eventualmente também são ministrados. Anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes são alguns deles.







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sábado, 10 de agosto de 2019

QUAL O MELHOR COLCHÃO ??


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Nós passamos aproximadamente um terço de nossa vida dormindo. Por isso, um bom colchão pode influenciar muito na saúde da coluna. Um sono tranquilo e contínuo é fundamental para a nossa saúde e um bom rendimento no dia-a-dia. A falta de sono pode contribuir para um aumento do estresse e um aumento da dor.

Durante um dia normal, a coluna vertebral passa o dia todo suportando o peso do corpo e participando em todos os movimentos que realizamos. O período em que ficamos deitados e dormindo deve ser completamente restaurador para que a coluna vertebral possa se recuperar. Isso pode se tornar difícil ou até mesmo impossível se não utilizarmos um colchão adequado.

Então, quais são as características de um bom colchão? É importante ser mais duro ou mais macio? 

Um bom colchão deve manter o mesmo alinhamento natural da coluna de quando estamos na posição em pé. Os músculos devem ficar relaxados e esse posicionamento fisiológico determina um sono mais reparador e tranquilo.

Existem tipos diferentes como: colchões de mola, de espuma, de água, de ar, etc. O melhor tipo de colchão é aquele que oferece o maior apoio e é o mais confortável para você. Ele deve ser projetado para distribuir a pressão uniformemente pelo corpo para ajudar a circulação, diminuir o movimento do corpo e melhorar a qualidade do sono. 
Em colchões de casais, ele também deve ser concebido para minimizar a transferência de movimento a partir de um parceiro para o outro. Portanto, a escolha é individualizada.

Entretanto, sabemos que há uma grande diferença em termos de firmeza e durabilidade em cada um. O colchão mais firme não é necessariamente o melhor. Um colchão muito firme não é capaz de suportar a coluna uniformemente, ele tende a suportar apenas as partes mais pesadas do corpo. Por outro lado, um colchão extremamente macio também evita que a coluna permaneça em seu alinhamento fisiológico. 

O ideal é apresentar uma densidade ou firmeza média para o indivíduo, o que varia de pessoa para pessoa.


O primeiro passo ao comprar um colchão é experimentá-lo. Deite-se sobre ele como normalmente você costuma dormir e procure virar de um lado para o outro para sentir sua densidade e seu movimento. Fique atento com alguns termos que frequentemente são utilizados comercialmente como “ ortopédicos ” , pois nem sempre isso tem significado na prática médica. O mais importante é verificar se esse determinado tipo de colchão é capaz de apoiar sua coluna em uma curvatura natural confortável, e isso varia muito de indivíduo para indivíduo pois cada pessoa tem um determinado peso, constituição corporal, altura, etc.


E a durabilidade do colchão?
A durabilidade pode variar muito entre os colchões e está diretamente relacionada aos seus componentes de fabricação. Um bom colchão deve durar de 8 a 10 anos, portanto é importante verificar a garantia oferecida pelo fabricante. Se você já possui um colchão há mais de 10 anos, é provável que precisará de um novo. Alguns sinais como acordar cansado e dolorido, rangidos do colchão, dificuldade em se manter na mesma posição no colchão e rolar para outra posição durante o sono podem indicar que está na hora de trocá-lo.


A posição de dormir faz diferença?

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Sim! Dormir de lado, com os joelhos dobrados ou com um travesseiro entre os joelhos, é a melhor maneira de manter a postura corporal adequada. Se você prefere dormir de costas, coloque um travesseiro sob os joelhos para apoiar a curva normal da parte inferior das costas. Dormir de barriga para baixo ou com a cabeça elevada em um travesseiro grande, dificulta a manutenção da curvatura fisiológica da coluna, bem como aumenta a pressão sobre o diafragma e os pulmões. Essa posição pode levar a um sono menos reparador e até determinar dor.
Fonte: Dr.Luciano Pelegrinno












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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

SALTO ALTO : AMIGO OU VILÃO




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Para a mulher moderna, salto alto é sinônimo de elegância, beleza e sofisticação. Seu uso empina o bumbum e coloca o peito para frente, deixando a mulher com uma postura mais imponente. Apesar das grandes vantagens desse essencial acessório feminino, é preciso ficar atento para os problemas que ele pode causar.

Quando usado desmedidamente, o salto alto pode provocar danos à coluna, problemas no joelho e até o encurtamento dos músculos da panturrilha. De acordo com a reumatologista Evelin Goldenberg, o uso do salto aumenta a lordose e, com isso, a dor nas costas e nos pés.


O salto grosso dá maior sustentação e equilíbrio, ao contrário do salto agulha que deve ser sempre evitado.

O mais correto e indicado pelos médicos é fazer, durante a semana, um rodízio entre saltos mais altos e mais baixos. Na realidade, o que não se pode deixar é que os pés se "acostumem" a um tipo específico de salto. Se fizer isso, a cada mudança na altura, as dores aparecerão.

“Segundo um estudo realizado pela Unifesp, o salto mais recomendado para uso diário é o de até 4 cm. Além das dores, o salto alto favorece a torção do tornozelo e em idosos aumenta o risco de quedas e fraturas secundárias”, afirma Evelin.

O mais preocupante deles é o famoso salto agulha, um dos principais responsáveis pelo encurtamento do músculo da panturrilha. Justamente por elevar demais o calcanhar, o sapato de salto muito fino faz com que o peso do corpo fique todo concentrado na parte da frente do pé, causando desconforto, dor e problemas na coluna.

Mas, se o uso do salto alto é imprescindível no dia-a-dia, a recomendação é que se dê preferência para aqueles grossos, que dão maior sustentação e equilíbrio, e não forçam demais determinadas áreas do corpo. “A elegância de uma mulher não está apenas no salto do sapato, mas sim no vestuário, elegância e educação”, lembra Evelin.

As plataformas também são indicadas para quem não abre mão de uns centímetros a mais: por terem o salto alto por toda a extensão da sola, o sapato tipo plataforma consegue fazer uma melhor distribuição do peso do corpo.


Tipos de salto e seus efeitos

Agulha
Vilão dos vilões, o sapato com este salto e bico fino não é recomendado nem para a mais especial das ocasiões. Causa desequilíbrio porque reduz muito a participação do calcanhar na sustentação do corpo, além de deixar os dedos muito desconfortáveis.

Fino
O modelo com salto fino "achatado" oferece mais equilíbrio que o tipo agulha, mas não deixa a mulher livre de torções de tornozelo e dores nos dedos e na planta do pé.

Plataforma
Este salto oferece uma melhor distribuição da pressão exercida pelo corpo sobre os pés. A ponta angular facilita a impulsão do corpo ao caminhar.

Quadrado
O modelo grosso e quadrado é um dos eleitos pela maioria das mulheres que querem manter a elegância por longos períodos do dia. Esse tipo de sapato deixa o calcanhar bem apoiado, o que ajuda no equilíbrio do corpo.

3 cm
O sapato baixo, com salto de até três centímetros, é o único recomendado por especialistas para o uso diário constante.
Por Christianne Valente