terça-feira, 9 de junho de 2015

A RPG NO ALÍVIO DE DORES LOMBARES EM GRÁVIDAS




Gestantes: como aliviar as indesejáveis dores nas costas?




Atingindo cerca de 50 a 70% das mulheres grávidas, as dores lombares ocorrem justamente em função das mudanças posturais durante a gestação


A gravidez é marcada por um período de intensas mudanças músculo-esqueléticas, fisiológicas e emocionais. À medida que a gestação progride, o útero aumenta de tamanho, os músculos abdominais distendem ao máximo, o trabalho respiratório aumenta (porque a capacidade pulmonar tende a diminuir) e ainda há uma influência hormonal (progesterona e relaxina) significativa sobre tendões e ligamentos em geral, deixando-os mais frouxos em função de toda a preparação do corpo para o evento do parto.

“Com todas essas alterações, o centro de gravidade da gestante é desviado para cima e para frente, especialmente pelo crescimento do abdome e das mamas, provocando o aumento da lordose lombar e mesmo da região cervical, na tentativa de equilibrar esse eixo. Os ombros tendem a ficar voltados na direção do peito em função do crescimento das mamas. Além disso, na tentativa de levar o centro de gravidade para uma região mais posterior, é comum a transferência do peso para os calcanhares”, afirma Jacqueline Bertagna do Nascimento, coordenadora do serviço de fisioterapia e reabilitação postural do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral.

Algumas dicas que podem evitar ou pelo menos atenuar as dores nas costas durante o período que traz incômodos para as futuras mamães, mas são compensados por momentos de bem-estar e felicidade:

  • Mantenha sob controle o aumento de seu peso, ele deve ser compatível com sua altura e com a média estabelecida pelo obstetra (entre 9 – 12Kg);
  • Prefira usar saltos mais baixos e sapatos mais confortáveis que não prejudiquem o retorno da circulação, evitando assim indesejáveis inchaços e não predispondo às instabilidades que podem levar a lesões por entorses de tornozelo ou mesmo quedas;
  • Evite levantar-se bruscamente e não carregue muito peso para não afetar a coluna lombar. Não permaneça por longos períodos na mesma posição, e, ao longo do dia, busque alternar a postura sentada com a postura de pé;
  • Antes de levantar-se da cama, faça movimentos circulares com os pés e com as mãos para preparar as articulações. Após, deitar-se de lado, procure apoiar o tronco sobre o cotovelo e leve as pernas para fora da cama, evitando levantar-se flexionando o tronco para frente a fim de não prejudicar a região abdominal e a coluna vertebral;
  • No ambiente de trabalho ou mesmo em casa, quando sentada, mantenha a coluna ereta e bem apoiada no espaldar da cadeira. A fim de conseguir ficar nessa posição, pode-se usar um pequeno travesseiro para o apoio da lombar;
  • Toda vez que houver necessidade de abaixar-se para pegar um objeto, dobre os joelhos, abra as pernas, encaixe a barriga entre elas e após levantar-se faça uma força efetiva sobre as pernas, sem sobrecarregar a coluna;
  • Procure dormir em colchões mais rígidos, preferencialmente fique de lado, com um travesseiro para apoio da cabeça, alinhando a coluna vertebral, e outro entre os joelhos. Já no final da gestação, quando a circunferência abdominal está maior, pode ser usado um terceiro apoio para a barriga, o que lhe trará mais conforto;
  • Pratique atividade física leve/ moderada como caminhadas: é fundamental para manutenção cardiovascular da gestante bem como para o seu bem-estar desde que bem orientadas pelo obstetra ou mesmo pelo fisioterapeuta;
  • O repouso é fundamental para a gestante e este deve ser feito diariamente, em local tranquilo e buscando a elevação dos pés. Isso proporcionará uma melhora da circulação sanguínea e reduzirá os inconvenientes dos inchaços nos pés e nas pernas;
A prática de terapias corporais como a Reeducação Postural Global (RPG) e mesmo a fisioterapia clássica trazem alívio das dores lombares durante a gestação e podem reduzir consideravelmente as chances desses inconvenientes pertubarem a gestante nessa fase em  que as mulheres vivem  de forma plena. 
fonte: vida equilíbrio


VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA EM 
8 ABRIL 2011
RPG NA GRAVIDEZ











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A PRATICA DE PILATES NA GRAVIDEZ


Muitas mulheres acreditam que o Pilates seja um dos melhores exercícios para se fazer durante e depois da gravidez. E elas estão corretas.


Uma das principais razões que torna o Pilates tão bom para as gestantes, é porque ele é uma atividade física de baixo impacto e ótimo para auxiliar no fortalecimento dos músculos centrais do corpo. 


"Se o abdômen, as costas e o assoalho pélvico 
estão tonificados, 
eles suportarão com mais conforto e resistência 
o período de gestação e a hora do parto."



A capacidade de adaptação dos exercícios também é um fator importante que torna o Pilates a atividade física predileta das grávidas. A maioria deles pode ser modificada de acordo com cada fase da gravidez para permitir exercícios mais suaves ou focados em determinada área do corpo.


Além disso, o Pilates também é famoso
por ajudar as novas mamães 
a recuperar a forma física 
que tinham antes da gravidez.


É sempre importante relembrar que, antes de iniciar qualquer atividade física, a mãe procure por orientação médica. Se ela nunca fez Pilates antes, é interessante que procure por uma turma de Pilates no Pré-Natal, ou então um instrutor que possa lhe dar total atenção durante a prática dos exercícios.


Pilates não aumenta a pressão sobre as articulações ou sobre as costas. Na verdade, as costas serão fortificadas, assim como o estômago e os músculos ao redor da região pélvica – o que permite uma mais fácil gestação, ao parto e recuperação.


Confira como os exercícios de Pilates pode ajudar em cada fase da gestação:
Pilates no primeiro trimestre de gravidez
Nos primeiros três meses de gestação, as mudanças nos hormônios podem fazer com que a mulher se sinta exausta e com náuseas. Contudo, exercícios leves podem ser feitos e, muitas vezes, podem realmente energizar o corpo e fazer com ela se sinta melhor fisica e mentalmente.


Pilates no segundo trimestre de gravidez
O segundo trimestre é, para a maioria das mulheres, a parte mais fácil da gravidez. Embora o corpo esteja mudando e se expandindo, os níveis de energia são geralmente elevados, e é aí que os exercícios devem ser maximizados, para proporcionar todas as vantagens do treinamento para os meses seguintes.


Pilates no terceiro trimestre de gravidez
No terceiro trimestre, as mulheres tendem a se sentir pesadas e com a constante sensação de desconforto. Os hormônios começam a se projetar para afrouxar as articulações do quadril podendo causar dores nas costas. O peso adicional do bebê pode modificar a noção de equilíbrio, as penas podem ficar inchadas e varizes podem se desenvolver. O Pilates ajuda a todas estas condições associadas à gravidez, reforçando os músculos centrais que, por sua vez, levam à melhora da postura e da circulação.


Trabalho de Parto
A melhora no tônus muscular e na circulação, obtida através da prática do Pilates também será de valor durante o trabalho de parto. Uma circulação melhorada permite uma maior oferta de oxigênio para o útero e torna o parto menos sofrido para o bebê. E, claro, as técnicas de respiração utilizadas no Pilates podem ajudar com o controle da respiração durante o parto.









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segunda-feira, 1 de junho de 2015

REABILITAÇÃO VESTIBULAR NA LABIRINTITE

 Já ouviu falar em “labirintite”?

Muito comum em pessoas idosas, porém ultimamente não é somente em pessoas idosas que a labirintite tem surgido juntamente com seus sintomas.



Primeiramente o que é LABIRINTITE?

Eu poderia ficar horas e mais horas aqui falando com vocês sobre este assunto, primeiramente por ser um dos meus favoritos e também por ser bem extenso e complexo. Porém vou me limitar somente a explicar o que é, onde se localiza e sinais e sintomas neste primeiro momento.

O que é? Termo popular, geralmente utilizado em problemas relacionados ao equilíbrio, ou melhor dizendo, a perda dele.

As causas podem ser trauma ou lesão à sua cabeça ou na orelha, infecções bacterianas: Se for encontrado em estruturas próximas, como o ouvido médio, alergias, abuso de álcool, tumor benigno no ouvido médio, certos medicamentos tomados em doses elevadas, hereditariedade, associadas aos sintomas de ATM, DTM e ESTRESSE.




Todas essas causas estarão sempre relacionadas ao labirinto, responsável nas funções da audição e do equilíbrio. Fica incrustado no osso temporal, um dos ossos do nosso crânio.

A parte anterior do labirinto (cóclea) relacionada com a audição. A parte posterior (um conjunto de três canais chamados de semicirculares) relacionada com o equilíbrio.

A estrutura que liga a cóclea ao aparelho vestibular é chamada de vestíbulo, onde começa o labirinto.



Dentro do labirinto ósseo existe um labirinto membranáceo, imerso em um líquido conhecido por perilinfa. No vestíbulo, o labirinto membranáceo divide-se em duas pequenas estruturas, como se fossem bolsas: o utrículo e o sáculo. O labirinto membranáceo é preenchido por um líquido, chamado de endolinfa.

As informações sobre o equilíbrio e a audição chegam ao cérebro através dos nervos vestibular e coclear, respectivamente.

Por este motivo os sinais e sintomas são vertigem, náuseas, vômitos, perda de equilíbrio, dor de cabeça leve, zumbido, perda da audição estes sintomas são freqüentemente provocado ou agravado pelo mover a cabeça, sentar, rolar, ou olhar para cima e podem durar dias ou até mesmo semanas.

Muitos indivíduos que apresentam tais sintomas como a tontura também pode referir outros sintomas como ruídos no ouvido ou na cabeça (zumbido, tinido, sensação de “sopro” no ouvido), diminuição da audição, dificuldade para entender, desconforto a sons mais intensos e agudos, perda de memória, dificuldade de concentração, fadiga física e mental. Isso acontece devido à relação entre o sistema do equilíbrio com a audição e outras funções do sistema nervoso central.

Na verdade, o termo correto a ser usado é “labirintopatia” (para designar as afecções do ouvido interno ou labirinto) e não labirintite, cujo significado correto é a inflamação ou infecção do labirinto, o que é uma manifestação bastante rara. Muitos profissionais também usam o termo “Vestibulopatias” (para designar as afecções que acometem qualquer parte do sistema vestibular ou sistema de equilíbrio) esses dois termos são mais adequados.

De tudo que falamos até agora, uma coisa é certa, tudo está relacionado com o equilíbrio, a manutenção do mesmo é uma função extremamente complexa e envolve muitos órgãos e sistemas. Ou seja, tudo relacionado ao o labirinto, pois ele que informa sobre a direção dos movimentos da cabeça e do corpo (para cima, para baixo, de um lado para o outro, para frente, para trás e até mesmo as rotações), por isso quando ocorre alguma lesão nele, ocorre um déficit no equilíbrio.

E acreditem isso complica e muito o dia-a-dia dessas pessoas impedindo – o até de executar as suas tarefas rotineiras, proporcionando uma má qualidade de vida, causando depressão, baixa estima e até mesmo exclusão social.

Sintomas de origem muscular/ligamentar, como tonturas e vertigens, atrapalham muito, devido ao receio que a tontura volte a aparecer, a qualquer momento, podendo prejudicar bastante também suas atividades profissionais.
É aí que entra a fisioterapia em auxílio aos medicamentos indicados pelo médico otorrino. Por meio de exercícios, conhecido como REABILITAÇÃO VESTIBULAR, ou seja, exercícios de reabilitação do equilíbrio.

Foto; PUC Goiás

A reabilitação vestibular é uma opção terapêutica cujo objetivo é restaurar o equilíbrio do individuo que sofre de patologias que agridem o sistema vestibular de maneira simples e eficaz.

Trata-se de uma série de exercícios físicos realizados com acompanhamento que tem como objetivo "reeducar" o organismo a ter equilíbrio.

Foto: fisioterapiavestibular. com

É realizado por meio de um programa composto por exercícios, com os objetivos no geral:
Reduzir tontura e sintomas visuais;
Melhorar o equilíbrio estático e dinâmico (quando caminhando);
Aumentar os níveis de atividade durante o dia-a-dia.

Esses exercícios incluem:
Coordenar movimentos de cabeça e olhos;
Estimular o sintoma da tontura para desta forma desensibilizar o
sistema  vestibular;
Melhorar  as habilidades para manter o equilíbrio e caminhar;
Melhorar resistência muscular.
Porém devemos lembrar que os exercícios vão variar dependendo de cada tipo de lesão vestibular e de seus sintomas associados.


Foto:Unioeste

Este tratamento é indicado por um profissional médico, no caso, pode ser um neurologista ou um Otorrinolaringologista, sendo este último o mais comum a tratar de tais vestibulopatias. Eles podem associar ao uso de medicamento ou não.
Fonte: fisioterapeutafabiorv








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