domingo, 31 de janeiro de 2010

DICAS PARA CAMINHAR BEM


1. APOIO CORRETO NO PÉ
Durante a caminhada em percursos com desníveis (aclive ou declive), o pé deve estar totalmente apoiado no chão, para que se tenha total equilíbrio e sustentação do corpo. A prática evita escorregões.
2. PESO DO CORPO
A maior concentração do peso do corpo se situa na parte anterior do pé.
O apoio do pé deve ocorrer primeiro no calcanhar (parte posterior do pé) e, na sequência, voltar à parte anterior. Termine o movimento com o apoio dos dedos (artelhos) no chão.
3. COLUNA
A coluna deve estar ereta, com a cabeça elevada, olhando para o horizonte e sem curvar as costas.

DOR NO ANTEPÉ: NEUROMA DE MORTON

Neuroma de Morton: a dor no antepé que atinge corredores


O neuroma dos nervos digitais plantares foi difundido por Thomas G. Morton em 1876, como uma lesão tumoral benigna representada por fibrose do nervo digital plantar.

A lesão ocorre com maior freqüência entre o terceiro e o quarto ossos metatarsais, e também entre o segundo e terceiro metatarsos, sendo incomum entre o primeiro e o segundo e raro entre o quarto e o quinto


O nervo é afetado no 3º espaço intermetatarsal e está freqüentemente associado à resposta inflamatória adjacente (dor, edema, calor e rubor)
O nervo é afetado no 3º espaço intermetatarsal e está freqüentemente associado à resposta inflamatória adjacente (dor, edema, calor e rubor)
.

A maior ocorrência no terceiro espaço ocorre pelo fato de que este é o local mais freqüente da união entre os ramos lateral e medial dos nervos digitais plantares, que ficam engrossados e comprimidos, além da maior mobilidade do quarto metatarso, em relação ao terceiro, o que favorece a ocorrência de microtraumas.

Devido à predileção pelo sexo feminino, sugere-se que a lesão seja desencadeada pelo uso de sapato de salto alto, onde ocorre um aumento da pressão na cabeça dos metatarsos e conseqüentemente, compressão do nervo, contudo, é sabido que os esportes de impacto, principalmente a corrida também possam desenvolver a lesão.

Clinicamente, o neuroma desenvolve dor característica no antepé, levando o paciente em certas ocasiões, a retirar o sapato para massagear os dedos, ou simplesmente parar sua atividade . A dor irradia-se para trás ou para os dedos, podendo ocorrer fenômenos como formigamento nas áreas inervadas pelos ramos envolvidos. Ocorre também sensação de queimação, que podem ser agravados pelo uso de sapatos inadequados e persistência do impacto.


Diagnóstico
No exame físico pode ser encontrado o sinal de Mulder, no qual o médico realiza uma compressão do antepé, acompanhada de pressão na face plantar do terceiro espaço intermetatarsal.
Quando positivo, ocorre estalido e ressalto doloroso resultante da movimentação do neuroma no espaço entre as cabeças metatársicas que pode ser reduzido com o Teste Kelikian-Ducroquet.

Radiografia
Não há imagem sugestiva, sendo a radiografia útil para o diagnóstico de outras patologias que causam metatarsalgia.
Ultra-som
A lesão aparece como forma circular ou ovóide, bem definida, localizada próxima à cabeça metatarsal, no espaço intermetatarsal. Lesões menores de cinco milímetros podem ser difíceis de observar ao exame ultrassonográfico.
Ressonância magnética
É um exame de imagem que certamente demonstra o neuroma, suas características e seu tamanho. A imagem é de uma massa bem localizada entre as cabeças metatarsais. O neuroma é hipointenso e está cercado de tecido gorduroso hiperintenso. A hipointensidade do neuroma é atribuída ao tecido fibroso.

Tratamento
O tratamento inicial do neuroma de Morton é direcionado para a mudança de hábito, quanto ao uso de calçados, dando preferência ao uso de salto menor e bico mais largo, sendo também instituído uso de antiinflamatórios não hormonais e fisioterapia de alongamento da fáscia plantar e flexores dos dedos.

Métodos de analgesia e antinflamatórios devem ser associados para auxílio à regressão do processo. Podem ser usadas, como coadjuvante, palmilhas para supressão de carga na região metatarsal acometida, com piloto retrocapital ou com amortecimento das cabeças .
Dra. Ana Paula Simões



VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA EM
31 JAN 2010
DOR NA SOLA DO PÉ

DOR NA SOLA DO PÉ


Existem vários fatores que podem ocasionar dores na sola do pé. Desde um sapato desconfortável, apertado ou de solado muito duro, até problemas do nervo ciático, falta de alinhamento, joanete, proeminência da região dos metatarsos, neuroma de Morton*, metatarsalgia, etc.

Muitas dessas dores podem ser aliviadas pelo simples uso de palmilhas e uso de calçado mais confortável, porém existem aquelas dores que parecem não existir nada para aliviar.

São as relacionadas a posturas inadequadas, falta de alinhamento das pernas e inflamação do nervo ciático.
Muitas dores surgem pela má distribuição do peso sobre a sola, e pelo acúmulo de tensões em certos pontos do pé, ocasionando pinçamento de nervos.

Veja matéria publicada neste blog em: 

13 de dezembro de 2009 sobre
( FASCEÍTE PLANTAR)


*Neuroma de Morton:
A lesão, que tem causa desconhecida, acontece geralmente em pessoas que usam sapatos apertados na ponta dos dedos ou então em pessoas que tem uma biomecânica ineficiente, como por exemplo, os atletas de corrida que forçam muito as pontas dos pés durante as passadas.

O Neuroma de Morton é uma pequena massa que se forma ao redor do nervo plantar comum, aquele que passa em baixo do pé. Também conhecido como "metatarsalgia de Morton", "neuralgia de Morton", "neuroma plantar" ou "neuroma intermetatarsal", a lesão é um neuroma benigno no nervo plantar interdigital. O mais comum é entre o terceiro e quarto dedos e mais raramente entre o segundo e terceiro dedo.




SUGESTÕES PARA EVITAR PROBLEMAS NOS PÉS


* Evitar caminhar com os pés descalços em pisos gelados e duros;
* Evitar sapato de salto alto;
* Utilizar palmilhas de gel para alívio dos impactos;
* Buscar utilizar sapatos com solado macio;
* Quando estiver com os pés cansados massageie o arco do pé com um rolo, garrafa, bola ou qualquer outra objeto cilindrico para aliviar a tensão, desde a borda do calcanhar até a borda dos metatarsos(dedos);






veja também matéria publicada em
18 mar 2010
A BASE DE SUSTENTAÇÃO DO CORPO: OS PÉS E OS TORNOZELOS




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sábado, 30 de janeiro de 2010

PILATES E INCONTINÊNCIA URINÁRIA

A técnica, que, entre outras coisas, garante força muscular, mostra bons resultados em idosas que apresentam uma das formas mais comuns do problema, a de esforço.
A dona de casa baiana Presentina Cardoso dos Santos, 78 anos recém-completados, se beneficiou a valer do Pilates. Além de controlar a incontinência urinária, a qualidade do sono melhorou muito depois de iniciar os exercícios.


"Antes acordava a cada três horas
e demorava para dormir mais"
,

ela se recorda.

A técnica, que, entre outras coisas, garante força muscular, mostra bons resultados em idosas que apresentam uma das formas mais comuns do problema, a de esforço nesse caso, basta uma simples tosse para o xixi escapar.

Foi o que comprovou um trabalho realizado no Atelier do Corpo, centro especializado no método em Salvador, Bahia.

"Depois de três meses, houve uma melhora da musculatura do assoalho pélvico e as participantes do estudo conseguiram reter a urina"

diz a educadora física Maria Tereza Barreira Santos, uma das responsáveis.



Por Fábio de Oliveira/ Foto Edmar Melo

Fonte: Revista Saúde

Dicas de como manter uma postura correta diante do computador

A tecnologia nos trouxe muita comodidade e o computador está presente em todos os ambientes de trabalho e nos lares.

Se adotarmos posturas inadequadas em frente ao micro, poderemos ter conseqüências desagradáveis na nossa coluna e articulações.


Estas dicas servem para orientar o bom uso desta ferramenta que muito nos facilita a vida.

Dicas de boa postura diante do computador
Mantenha o topo da tela do vídeo ao nível dos olhos e a distância certa de um comprimento de um antebraço.

Mantenha a cabeça e pescoço em posição reta e ombros relaxados.

Vídeo na altura dos olhos e a cerca de um antebraço de distância ou 45 cm a 70 cm.
Mantenha o antebraço, punho e mãos em linha reta (posição neutra do punho) em relação ao teclado.

Mantenha o cotovelo junto ao corpo num ângulo de 90º.
Mantenha a região lombar apoiada no encosto da cadeira ou no suporte das costas.Mantenha um espaço entre a dobra do joelho e a extremidade final da cadeira.
Mantenha ângulo de 90º para as dobras do joelho e do quadril.
Mantenha os pés apoiados no chão ou use um descanso para os pés.
Mantenha o mouse e outros acessórios próximos ao teclado e no mesmo plano.
Mantenha o documento próximo ao monitor e no mesmo plano visual, nos trabalhos de digitação. Não torcer o pescoço.
Monitor não deve estar nem muito alto, nem muito baixo.
Utilize apoio para os punhos (é importante para ajudar você a manter-se na posição neutra).

Quando for movimentar o mouse, movimente somente o mouse e não o punho, evitando fazer movimentos para os lados com o punho.
Quando for teclar observe as mesmas recomendações dos cuidados com o mouse.





Possíveis efeitos da má postura:
  • Dor no pescoço, costas, braços, antebraços e punhos.
  • Sensação de cansaço, desconforto.
  • Problemas de saúde (LER / DORT).
  • Limitações de movimento.
  • Perda da qualidade de vida.
A melhor e mais barata maneira de evitar estes problemas e sempre cuidar de sua postura diariamente isso pode significar um dia mais produtivo, mais confortável.  SUA COLUNA AGRADECE






VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG
EM 30 OUT 210

INFORMATION GAP ABOUT GOOD POSTURE


“Stand up straight!”

“Pull your shoulders back!”

As children, we were told to have good posture. Yet we were seldom taught effective ways to accomplish this.

Indeed, we were often not even told just what “good posture” is.

The consequences of this information gap can be seen all around us:

  • stiff necks, shoulders hunched forward or

  • pulled tightly back,

  • restricted breathing,

  • tightness in the thighs, legs and ankles.

  • backaches,

  • headaches,

  • and other painful symptoms are often the unfortunate result.

home fitness equipment



Working out at home is a great way to stick to an exercise routine and save money at the same time.

What do you have in your home gym?

home fitness equipment you can't live without it

STRENGTH EXERCISES CAN IMPROVE COGNITIVE FUNCTION


Exercise: In Women, Training for a Sharper Mind


Older women who did an hour or two of strength training exercises each week had improved cognitive function a year later, scoring higher on tests of the brain processes responsible for planning and executing tasks, a new study has found.

Researchers in British Columbia randomly assigned 155 women ages 65 to 75 either to strength training with dumbbells and weight machines once or twice a week, or to a comparison group doing balance and toning exercises.

A year later, the women who did strength training had improved their performance on tests of so-called executive function by 10.9 percent to 12.6 percent, while those assigned to balance and toning exercises experienced a slight deterioration — 0.5 percent. The improvements in the strength training group included an enhanced ability to make decisions, resolve conflicts and focus on subjects without being distracted by competing stimuli.

Older women are generally less likely than others to do strength training, even though it can promote bone health and counteract muscle loss, said Teresa Liu-Ambrose, a researcher at the Center for Hip Health and Mobility at Vancouver General Hospital and the lead author of the paper, which appears in the Jan. 25 issue of Archives of Internal Medicine.

From: Roni Rabin(NYT)

POSTURA E DEPRIMIDO


É comum vermos os mais tímidos falarem baixo, evitarem contato olho a olho e não quererem se expor muito.
Ou um deprimido manter uma postura cabisbaixa, reclamando da vida.
Estes tipos de comportamentos sem dúvida influenciam o que o outro vai pensar dele, e não traz consequências positivas, o que pode deixar a pessoa ainda mais incomodada.

POSTURA CORPORAL X CONFIANÇA




"A postura corporal
afeta sua confiança
em seus próprios pensamentos"
 
 
Jeff Grabmeier



Sentar-se corretamente não é bom apenas para a sua coluna - uma boa postura também lhe dá mais confiança em suas próprias ideias e pensamentos.


Benefícios de uma boa postura

Sentar-se corretamente não é bom apenas para a sua coluna - uma boa postura também lhe dá mais confiança em suas próprias ideias e pensamentos.

Pesquisadores descobriram que as pessoas que foram orientadas a sentar-se corretamente durante uma pesquisa apresentaram uma probabilidade maior de acreditar naquilo que escreviam sobre si mesmas quando se candidatavam a um emprego.

Por outro lado, os voluntários que se debruçavam sobre as mesas eram menos propensos a acreditar naquilo que estavam escrevendo sobre suas próprias qualificações.


Boa impressão sobre si mesmo
Os resultados mostram como uma boa postura pode afetar não apenas o que os outros pensam sobre nós, mas também como nós pensamos sobre nós mesmos, segundo Richard Petty, psicólogo da Universidade do Estado de Ohio (EUA), coautor da pesquisa.

"A maioria de nós acredita que sentar-se corretamente passa uma boa impressão sobre nós mesmos para as outras pessoas," diz Petty. "Mas acontece que uma boa postura também afeta como nós pensamos sobre nós mesmos. Se você se senta corretamente, acaba convencendo a si mesmo do que está pensando."

A pesquisa, publicada no exemplar de Outubro do European Journal of Social Psychology, incluiu 71 estudantes. Eles foram divididos em dois grupos, sendo dito que participavam de estudos separados, um para a escola de artes e outro para a escola de negócios. Desta forma, o pedido para a postura correta do grupo que pretensamente participava do estudo de artes não induziu o comportamento do outro grupo.


Autoavaliação

A avaliação dos estudantes sobre si mesmos como futuros profissionais dependeu diretamente da postura que eles assumiram enquanto escreviam características positivas e negativas sobre seu pretenso desempenho profissional.

Os estudantes que se sentaram corretamente mostraram-se muito mais propensos a avaliar a si mesmos segundo as características que escreviam. Em outras palavras, quando escreviam características positivas sobre si mesmos, eles davam notas mais altas para si próprios; quando escreviam características negativas, eles se davam notas mais baixas.

"Sua postura correta e confiante lhes dá mais confiança em seus próprios pensamentos, sejam eles positivos ou negativos," interpreta o Dr. Petty.

Já para os estudantes com postura "mais largada", a autoavaliação não diferiu largamente quando tratavam dos aspectos negativos ou positivos.


A importância dos pensamentos positivos

O resultado final é que, quando os estudantes escreviam coisas positivas sobre si mesmos, eles se davam notas mais altas quando estavam sentados corretamente porque a postura correta lhes dava mais confiança em seus pensamentos positivos.

Entretanto, quando os estudantes escreviam coisas negativas sobre si mesmos, eles davam notas mais baixas para si mesmos quando estavam sentados corretamente porque a postura correta lhes dava mais confiança em seus pensamentos negativos.

"Sentar-se corretamente é algo que você pode treinar, o que lhe trará benefícios psicológicos - desde que você geralmente tenha pensamentos positivos," recomenda o pesquisador.

Por exemplo, em testes de múltipla escolha, os estudantes geralmente saem-se melhor quando permanecem com sua primeira escolha, principalmente quando têm alguma dúvida sobre a matéria.

"Se um estudante está sentado corretamente, ele tenderá a acreditar mais em sua primeira resposta. Mas, se ele fica debruçado, poderá mudar a resposta a acabar não se saindo tão bem," diz Petty.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

RPG- INDIVIDUALIDADE, CAUSALIDADE E GLOBALIDADE

Na foto o Fisioterapeuta Phillipe Souchard


O Método da RPG (Reeducação Postural Global) une conceitos de individualidade (as pessoas não são iguais), causalidade (busca as causas do sintoma) e globalidade (trata o paciente e não a doença).

A DESCOBERTA DO ALZHEIMER


A origem do termo “Mal de Alzheimer” deu-se em 1901, quando Dr. Alzheimer iniciou o acompanhamento do caso da Sra. August D., admitida em seu hospital.

Em novembro de 1906, durante o 37° Congresso do Sudoeste da Alemanha de Psiquiatria, na cidade de Tubingen, Dr. Alois Alzheimer faz sua conferência, com o título ” SOBRE UMA ENFERMIDADE ESPECÍFICA DO CÓRTEX CEREBRAL”.

Relata o caso de sua paciente, August D., e o define como uma patologia neurológica, não reconhecida, que cursa com demência, destacando os sintomas de déficit de memória, de alterações de comportamento e de incapacidade para as atividades rotineiras. Relatou também, mais tarde, os achados de anatomia patológica desta enfermidade, que seriam as placas senis e os novelos neurofibrilares.
O Dr. Emil Kraepelin, na edição de 1910 de seu “Manual de Psiquiatria”, descreveu os achados de Dr. Alzheimer, cunhando esta patologia com seu nome, sem saber da importância que esta doença teria no futuro.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PESQUISA SOBRE FATORES FAMILIARES NA DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL


Segundo pesquisa referida por Psicosite (referência à Neurology 1998; 50: 1541-45
Fatores Familiares na Demência Frontotemporal), em um apanhado amplo e geral sobre a população holandesa, foram analisados 74 casos de demência pré-frontal e comparados a um grupo controle equivalente de 561 pessoas.

Os resultados mostraram que em:
  • 38% dos pacientes, um ou mais parentes, com menos de 80 anos de idade, de primeiro grau desses pacientes, com o mesmo tipo de demência, para apenas
  • 15% nos parentes de primeiro grau no controle.

A conclusão foi de que a idade de início da demência nos parentes dos pacientes com Demência Fronto-Temporal é em média 10 anos mais cedo do que a idade de início da demência em geral, além de ter um percentual mais elevado de incidência familiar, ao contrário da demência de Alzheimer que não é tão alta como neste tipo.

DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY; CAUSA FREQUENTE DE DEMÊNCIA NO IDOSO


A Demência com Corpos de Lewy (DCL) ou doença difusa com corpos de Lewy, é cada vez mais reconhecida como uma causa freqüente da demência no idoso.

O quadro clínico típico de apresentação é de uma demência flutuante, com déficits proeminentes de atenção, tarefas executivas frontais e habilidades visio-espaciais. Portanto, o perfil cognitivo tem tantas características frontais quanto subcorticiais (Cummings, 1986).


Clinicamente a DCL é definida por:
· Demência de pelo menos seis meses de duração, acompanha por períodos de confusão;
. Alucinações (especialmente visuais); .
. Quedas freqüentes;

· Sinais extrapiramidais espontâneos, tais como rigidez ou lentidão e pobreza de movimento (bradicinesia);
· Maior sensibilidade aos neurolépticos; e .progressão mais rápida.

Na Demência com Corpos de Lewy as alucinações são relacionadas à atividade colinérgica neocortical. Assim, nesses pacientes a melhora da atividade colinérgica é considerada um tratamento mais satisfatório. Por isso, o papel dos inibidores da colinesterase na DCL tem estimulado bastante as pesquisas e os primeiros trabalhos sugerem que os pacientes com esse tipo de demência podem apresentar uma resposta mais pronunciada a esses compostos, possivelmente relacionada ao déficit significativo na colina acetiltransferase ([McKeith, 2000).

Apresentação
A iniciativa da consulta geralmente parte dos cuidadores ou parentes dos pacientes com demência, e não dos próprios pacientes.
Às vezes o quadro se evidencia depois de algum esforço emocional adaptativo, como por exemplo, depois da internação hospitalar para tratar de outra coisa, mudança de casa, mudança de situação econômica, familiar ou ocupacional, etc.


As queixas iniciais típicas incluem um comprometimento variável da memória, dificuldade com as palavras, prejuízo nos cuidados pessoais, dificuldades em cuidar das finanças ou no desempenho profissional, mudanças de personalidade ou do humor, retraimento social ou comportamento incaracterístico. O paciente, por sua vez, subestima o problema ou não acha que exista algo errado com ele.

A história psiquiátrica e sintomas atuais de depressão são de particular relevância, já que a pseudodemência depressiva é uma causa comum no diagnóstico diferencial. História de uso de drogas e medicamentos, bem como sobre a ingestão de álcool, ferimentos recentes na cabeça são informações importantes já que se relacionam à ocorrência de demência.

A finalidade inicial do diagnóstico por neuroimagem na Doença de Alzheimer é descartar causas físicas e anatômicas tratáveis da demência, como por exemplo, um hematoma subdural, tumores e hidrocefalia de pressão normal .

Uma tomografia computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) devem ser realizadas rotineiramente para descartar causas reversíveis. A detecção de anormalidades características na Doença de Alzheimer e outras demências neurodegenerativas, tanto no diagnóstico por imagem de RM ou TC, quanto no diagnóstico por imagem funcional, com SPECT e TEP, também é útil no diagnóstico diferencial.
A RM é particularmente útil no diagnóstico de Demência Vascular.

DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL: CARACTERIZA-SE POR ATROFIA CEREBRAL FRONTAL E TEMPORAL


Ressonância magnética cerebral em um dos pacientes com demência frontotemporal.
Nas imagens observa-se uma atrofia fronto temporal de predomínio direito.

A Demência Fronto-Temporal (DFT) apresenta um quadro clínico de deterioração mental progressiva com afasia grave e distúrbios comportamentais associados à degeneração (atrofia) temporal esquerda ou fronto-temporal.


Sua evolução é rápida, em geral, deteriora em um ano ma
s, por vezes, chegando a 5-10 anos.


Esse tipo de demência é às vezes chamada de Complexo de Pick, é caracterizada por atrofia do cérebro nas regiões frontal e temporal. Foram descritas várias patologias de base necessárias ao desenvolvimento desse tipo de demência: Doença de Pick; demência com histopatologia inespecífica; e Demência Fronto-Temporal com Parkinson associado à proteína tau anormal e mutação no cromossomo 17.


A demência ou doença de Pick é uma demência progressiva definida por critérios clínicos e patológicos precisos. A doença de Pick afeta principalmente os lóbulos frontais e temporais.


O início da DFT é, predominantemente, em um grupo de pessoas mais jovens que em outras demências. Cerca de 20% dos casos mostram um padrão de herança autossômico dominante (Cummings, 1992).

No quadro clínico da DFT podem prevalecer distúrbios de personalidade e comportamento, caso as lesões sejam frontais ou, se forem temporais, com afasia progressiva com demência semântica (Hodges, 1992, Neary, 1998).

Se inicialmente surgem alterações de comportamento, personalidade ou da fala, os problemas de memória na Demência Fronto-Temporal aparecem mais tardiamente, tornando difícil o diagnóstico de demência. 


Da mesma forma, está prejudicado o diagnóstico precoce quando se utiliza o Mini-Exame de Estado Mental (MMSE -Mini-Mental State Examination), que pode não detectar anormalidades em pacientes que com DFT quando as alterações são mais frontais.

O diagnóstico por imagem pode exibir uma atrofia focal das áreas frontais e/ou temporais, que é freqüentemente assimétrica. Embora possam ser necessários testes neuropsicológicos mais complexos para o diagnóstico da DFT, privilegia-se uma boa entrevista com familiares sobre alterações de personalidade.

DEMÊNCIA VASCULAR: A SEGUNDA CAUSA MAIS COMUM DE DEMÊNCIA




A Demência Vascular é a segunda causa mais comum de demência(a primeira é a Doença de Alzheimer).

Ela tende a apresentar um início um tanto mais precoce que a Doença de Alzheimer e, ao contrário da doença de Alzheimer, os homens são mais freqüentemente afetados que as mulheres.


O início da Demência Vascular é tipicamente súbito, seguido por um curso flutuante e gradativo, caracterizado por rápidas alterações no funcionamento, ao invés de uma progressão lenta. O curso, entretanto, pode ser altamente variável, e um início insidioso com declínio gradual também é encontrado.

Para o diagnóstico de Demência Vascular deve haver evidências laboratoriais de doença cerebrovascular consideradas relacionadas com a demência.
Os sinais neurológicos focais na Demência Vascular incluem
resposta extensora plantar,
paralisia pseudobulbar,

anormalidades da marcha,
exagero dos reflexos tendinosos profundos ou
fraqueza de uma das extremidades.


A tomografia computadorizada (TC) do crânio e a imagem por ressonância magnética (IRM) geralmente evidenciam múltiplas lesões vasculares do córtex cerebral e estruturas subcorticais.
Existem cada vez mais evidências de que a Demência Vascular possa coexistir com a Doença de Alzheimer, levando a uma confusão diagnóstica.
Nesse caso as lesões vasculares contribuiriam para a gravidade da Doença de Alzheimer (Snowdon, 1997).


A diferenciação entre Doença de Alzheimer e Demência Vascular costuma ser difícil e muitos tipos de doença vascular do cérebro podem levar a um comprometimento da cognição suficiente para originar um quadro demencial.
Essas doenças vasculares incluem:

· Infartos grandes;
· Infartos lacunares;
· Infartos fronteiriços (watershed infarction); e
· Doença de pequeno vaso (doença de Binswanger).

A Ressonância Magnética ampliou o conhecimento do padrão de lesões na demência vascular, proporcionando ainda indícios para a causa de base da demência vascular. Por exemplo, múltiplos infartos grandes sugerem embolia repetida e, portanto, as investigações cardíacas devem ser direcionadas para a detecção de uma fonte de embolia.

Os infartos lacunares sugerem hipertensão mal controlada, ao passo que alterações isquêmicas sugerem doença de pequeno vaso, que pode produzir um quadro clínico de declínio gradual semelhante ao da Doença de Alzheimer. O padrão de déficits na Demência Vascular pode ser subcortical, cortical ou misto, dependendo das localizações das lesões. Um padrão em degraus de declínio é típico da demência multi-infarto.

O DSM.IV classifica um subtipo de Demência Vascular chamado Com Humor Deprimido, usado no caso do humor deprimido ser a característica predominante. Um outro especificador seria no caso da Demência Vascular ser acompanhada de Perturbação do Comportamento, que pode ser usado para indicar perturbações comportamentais significativas, como por exemplo, vagar a esmo pelas ruas.

Em geral, são recomendadas medidas terapêuticas como exercícios regulares, o uso de agentes anticoagulantes e antiplaquetários, controle da hipertensão, de eventuais arritmias cardíacas por representarem importantes fontes de embolias, estenose da artéria carótida, hiperlipidemia (excesso de colesterol e triglicérides) e diabetes.

Critérios Diagnósticos do DSM.IV para Demência Vascular
A. Desenvolvimento de múltiplos déficits cognitivos manifestados tanto por (1) quanto por (2):

(1) comprometimento da memória (capacidade prejudicada de aprender novas informações ou de recordar informações anteriormente aprendidas)

(2) uma (ou mais) das seguintes perturbações cognitivas:
(a) afasia (perturbação da linguagem)
(b) apraxia (capacidade prejudicada de executar atividades motoras, apesar de função motora intacta)
(c) agnosia (fracasso em reconhecer ou identificar objetos, apesar de função sensorial intacta)
(d) perturbação do funcionamento executivo (isto é, planejamento, organização, seqüenciamento, abstração)

B. Os déficits cognitivos nos Critérios A1 e A2 causam, cada qual, um prejuízo significativo no funcionamento social ou ocupacional e representam um declínio significativo em relação a um nível anterior de funcionamento.

C. Sinais e sintomas neurológicos focais (por ex., exagero dos reflexos tendinosos profundos, resposta extensora plantar, paralisia pseudobulbar, anormalidades da marcha, fraqueza em uma das extremidades) ou evidências laboratoriais indicativas de uma doença cerebrovascular (por ex., múltiplos infartos envolvendo o córtex e substância branca) considerados etiologicamente relacionados à perturbação.

DOENÇA DE ALZHEIMER: A MAIS COMUM DAS DEMÊNCIAS



A Doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência. As pessoas com algum tipo de prejuízo cognitivo representam 5-10% da população com 65 anos ou mais, e entre esses, mais de 50% dos casos são devidos à Doença de Alzheimer (Jellinger 1990).


Por conta dessa enorme incidência de DA, tem havido um considerável interesse no diagnóstico precoce dessa patologia, principalmente levando-se em conta os avanços terapêuticos recentes e as perspectivas relativamente otimistas com relação à novas drogas ativas no Sistema Nervoso Central.


A causa da DA suspeitada até o momento diz respeito à mutações nos genes da presenilina (presenilina I e II) e no gene da proteína precursora do amilóide (APP -amyloid precursor protein) que afetam a proteína precursora do amilóide e seu metabolismo, corroborando assim com a hipótese do depósito da substância amilóide para o surgimento da Doença de Alzheimer. As pesquisas sugerem que o acúmulo de um peptídeo chamado beta-amilóide, por superprodução ou por incapacidade de degradação, levaria ao acúmulo de substância amilóide, causando as chamadas placas amilóides no tecido cerebral causando a morte celular (Plassman, 2000).


Já se pode atribuir à apoliproteína E (ApoE) um fator risco para DA. Embora essa ApoE não seja considerada uma causa, é o determinante genético mais conhecido de suscetibilidade à Doença de Alzheimer de início tardio.



Existem três alelos comuns para o gene da ApoE: e2, e3 e e4. O alelo e4 é que oferece um maior risco de Doença de Alzheimer do tipo dose-dependente, enquanto o alelo e2 pode ser protetor (Poirier,1993). O início da demência do Tipo Alzheimer é gradual e envolve declínio cognitivo contínuo. Em vista da dificuldade de se obter evidências patológicas diretas da presença da Doença de Alzheimer.


Procura-se, hoje em dia, no afã de ter um diagnóstico mais precoce possível, avaliar cuidadosamente o chamado Comprometimento Cognitivo Leve (CCL), que representa um déficit nas tarefas de memória episódica (do dia-a-dia), mas que é ainda insuficiente para não preencher os critérios de diagnóstico para demência. Isto porque é cada vez mais evidente que muitas dessas pessoas com CCL podem se encontrar em um estágio pré-clínico da DA (Petersen, 1999) e que essa progressão até a demência plena poderá levar vários anos.


Um outro esforço de diagnóstico tem sido feito com as imagens de ressonância magnética (RM). Tudo leva a crer que pacientes com a Doença de Alzheimer nos estágios mais precoces e com CCL, podem revelar evidências de atrofia do hipocampo e da região medial do lobo, porém, até o momento, tais anormalidades não são específicas o bastante para terem valor de diagnóstico definitivo.


Mais recentemente, pós Ressonância Magnética (RM), recorre-se à Tomografia Computadorizada de Perfusão por Emissão de Fóton (SPECT) e Ressonância Magnética Funcional (FMR), além da Espectroscopia de Ressonância Magnética (MRE) e Tomografia por Emissão de Pósitron (PET). Todos esses exames podem melhorar a exatidão diagnóstica, embora ainda não sejam específicos para DA e nem tenham validade absoluta.




Critérios Diagnósticos do DSM.IV para Demência do Tipo Alzheimer
A. Desenvolvimento de múltiplos déficits cognitivos manifestados tanto por (1) quanto por (2):

(1) comprometimento da memória (capacidade prejudicada de aprender novas informações ou recordar informações anteriormente aprendidas)
(2) uma (ou mais) das seguintes perturbações cognitivas:
(a) afasia (perturbação da linguagem)
(b) apraxia (capacidade prejudicada de executar atividades motoras, apesar de um funcionamento motor intacto)
(c) agnosia (incapacidade de reconhecer ou identificar objetos, apesar de um funcionamento sensorial intacto)
(d) perturbação do funcionamento executivo (isto é, planejamento, organização, seqüenciamento, abstração)

C. O curso caracteriza-se por um início gradual e um declínio cognitivo contínuo.

D. Os déficits cognitivos nos Critérios A1 e A2 não se devem a quaisquer dos seguintes fatores:
(1) outras condições do sistema nervoso central que causam déficits progressivos na memória e cognição (por ex., doença cerebrovascular, doença de Parkinson, doença de Huntington, hematoma subdural, hidrocefalia de pressão normal, tumor cerebral)
(2) condições sistêmicas que comprovadamente causam demência (por ex., hipotiroidismo, deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, deficiência de niacina, hipercalcemia, neurossífilis, infecção com HIV)
(3) condições induzidas por substâncias

E. Os déficits não ocorrem exclusivamente durante o curso de um delirium.

F. A perturbação não é melhor explicada por um outro transtorno do Eixo I (por ex., Transtorno Depressivo Maior, Esquizofrenia).
Codificar com base no tipo de início e características predominantes:
Com Início Precoce: se o início ocorre aos 65 anos ou antes.






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16 abr 2010
O DESCOBRIDOR DA DOENÇA DE ALZHEIMER

DEMÊNCIA ; UMA SÍNDROME COM 3 CARACTERÍSTICAS BEM MARCANTES



Demências


A Demência não é apenas um tipo de doença, ela é considerada uma síndrome, ou seja, é um grupo de sinais físicos e sintomas que a pessoa apresenta, estando presente em várias doenças diferentes. Assim, como uma síndrome a demência apresenta três características principais:


Prejuízo da memória.
Os problemas de memória podem ser desde um simples esquecimento leve até um prejuízo severo a ponto de não se recordar da própria identidade.

Problemas de comportamento.
Normalmente se caracteriza por agitação, insônia, choro fácil, comportamentos inadequados, perda da inibição social normal, alterações de personalida.

Perda das habilidades. São as habilidades adquiridas durante a vida, tais como, organizar os compromissos, dirigir, vestir a roupa, cuidar da vida financeira, cozinhar, etc.

Os sintomas mais comuns que aparecem nas demências são:
. 1- déficit de memória
2- dificuldades de executar tarefas domésticas
3- problema com o vocabulário
4- desorientação no tempo e espaço
5- incapacidade de julgar situações
6- problemas com o raciocínio abstrato
7- colocar objetos em lugares equivocados
8- alterações de humor de comportamento
9- alterações de personalidade
10- perda da iniciativa - passividade

Os sintomas iniciais de demência variam, mas a perda de memória em curto prazo costuma ser a característica principal ou única a ser trazida à atenção do médico na primeira consulta.
Ainda assim, nem todos os problemas cognitivos nos idosos são devidos à demência. Perguntas cuidadosas aos pacientes e aos familiares podem ajudar a determinar a natureza do comprometimento cognitivo e a estreitar o diagnóstico.

Existem muitas doenças ou alterações orgânicas capazes de levar a um quadro demencial.

Muitas dessas causas relacionadas à demência são reversíveis, principalmente o uso prolongado de alguns medicamentos, como por exemplo, drogas usadas para hipertensão arterial, diuréticos, alguns hipnóticos.

A depressão também pode esta associada à demência. Muitas vezes, diferenciar a demência da depressão é uma tarefa difícil e que apresenta muitos obstáculos.

Outras doenças relacionadas com a demência são:
doenças vasculares do sistema nervoso central - SNC,
doenças infecciosas,
hipotireoidismo,
deficiência de vitamina B12,
sífilis e HIV no SNC,
doenças degenerativas do SNC, etc.

O número de pessoas afetadas por demência vem crescendo significativamente com o envelhecimento da população mundial e estima-se que em 2025 o número de pessoas demenciadas no mundo seja de 34 milhões (hoje existem cerca de 18 milhões de pessoas com Demência). O aumento na incidência da Demência será maior nos países em desenvolvimento, onde a população atual de pessoas com demência (11 milhões hoje) chegará a 24 milhões em 2025 ( Alzheimer s Disease International. 1999).

A Demência se caracteriza pelo desenvolvimento de múltiplos déficits psico-mentais (cognitivos), incluindo comprometimento da memória, devido aos efeitos fisiológicos de uma condição médica sobre o Sistema Nervoso Central. Essa condição médica pode ser, por exemplo, devida aos efeitos persistentes de uma substância sobre o cérebro, uma doença vascular, uma doença de Alzheimer, etc.

Juntamente com o comprometimento da memória, para o diagnóstico de Demência deve ser somado um comprometimento de pelo menos mais uma função cognitiva, como por exemplo, a afasia, apraxia, agnosia e perturbação do funcionamento executivo. Esse prejuízo das funções mentais devem levar a um comprometimento social e/ou ocupacional, portanto, resumindo,

a demência é uma síndrome de declínio cognitivo, geralmente progressiva, que apresenta uma variedade de causas

Tipos de Demência
Uma das maneiras de se classificar as Demências é quanto à sua causa. De acordo com Galton, as freqüências relativas das causas de demência diferem dependendo da idade mas, de qualquer forma, a Doença de Alzheimer é a causa mais comum tanto no grupo com idade menor que 65 anos, quanto no grupo etário mais velho (Galton 1999). A causa genética das demências, como por exemplo, a doença de Alzheimer, juntamente com outras causas mais raras, é mais freqüente no grupo etário mais jovem. Veremos abaixo os principais tipos de demência.


FREQUÊNCIA DOS TIPOS DE DEMÊNCIAS


-DE 65 ANOS
+DE 65 ANOS

Doença de Alzheimer


34%

55%

Demência Vascular


18%

20%

Demência Fronto-Temporal


12%

-------

Demência corpos de Lewy


7%

20%

Outros


29%

5%

* Henry Brodaty (2004)






terça-feira, 26 de janeiro de 2010

COMO CALCULAR O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL(IMC)?


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É impressionante o fato de que muitas pessoas não saibam calcular o seu IMC (Índice de massa corporal).
Nada mais é que uma ferramenta de cálculo simples, e que cumpre bem a função de assessorar a adequabilidade dos parâmetros peso e altura de um indivíduo adulto.
Calculando
O IMC é a razão entre o seu peso (em quilos) e a sua altura (em metros) elevada ao quadrado.
Então temos:
IMC

Pense. É mais fácil do que parece.
Exemplo: Uma pessoa com 1,75m de altura e 65kg.
- Altura ao quadrado: 1,75 x 1,75 = 3,0625
- Peso dividido por altura ao quadrado = 65/3,0625 = 21,2244. Este é o IMC da pessoa.

Interpretando
Segundo os dados atuais da OMS (Organização Mundial de Saúde), a classificação atual, levando em conta o IMC, está da seguinte forma:
18,5 – 24,9 :: Saudável
25,0 – 29,9 :: Sobrepeso
30,0 – 34,9 :: Obesidade moderada
35,0 – 39,9 :: Obesidade clínica
≥ 40,0 :: Obesidade mórbida


Nem obeso, nem Rambo da Etiópia. O ideal é saudável.

- Os riscos à saúde aumentam a partir da faixa de sobrepeso, para doenças como diabetes e hipertensão. E este aumento é contínuo, à medida que aumenta o valor do IMC.
- Alguns grupos étnicos apresentam diferentes taxas de distribuição de gordura, como por exemplo, populações asiáticas e polinésias que estariam mais predispostos a diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares do que outras.
- O IMC precisa de gráficos específicos para ser aplicado à crianças, portanto, a forma simples que se aplica a adultos não serve para estes indivíduos.
- Também não há aplicabilidade em idosos, cuja classificação é diferenciada.
- O IMC não discrimina os componentes magro e gordo da massa corporal total.
- O cuidado deve ser redobrado em pessoas brevelíneas, ou muito musculosas. Nesses casos, o IMC pode estar elevado sem, no entendo, significar obesidade.


Com estas orientações, fica claro que 
o IMC é uma ótima ferramenta para a avaliação 
do status nutricional de um indivíduo adulto.

Para os que têm preguiça de pegar uma calculadora, segue um cálculo automático:
Calcule Aqui seu IMC. Peso: Kg Altura: m
Fonte: Papo de Homem













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Dicas para melhor desempenho em aulas de pilates

pilates

Confira algumas dicas para conseguir melhor desempenho no pilates e de uma maneira muito mais dinâmica:

  • É crucial estar aprendendo pilates através de um instrutor qualificado;
  • Prefira fazer pilates em turmas com poucos alunos assim você terá melhor assistência de seu professor;
  • Sempre que você estiver com algum problema físico, sem titubear avise isto ao professor, ele saberá se você pode ou não praticar pilates naquele momento;
  • Escolha uma aula para o seu nível, ou seja, se você for iniciante faça aulas voltadas para quem está iniciando na prática de pilates;
  • Não seja acomodado. Quando você perceber que já sabe tudo sobre determinado nível, passe para uma aulas mais avançada;
  • Dê ênfase a aprendizagem dos fundamentos do pilates.

COMO RETARDAR O ENVELHECIMENTO


A ciência não consegue impedir a velhice, mas se esforça para entender por que algumas pessoas são organicamente mais jovens do que a idade que têm. Em outras palavras, os estudiosos vêm analisando os caminhos que ajudam a atrasar o relógio interno e conservar homens e mulheres saudáveis e jovens por mais tempo. O equilíbrio na alimentação traz benefícios incomensuráveis à nossa saúde física e mental.

Não fumar, malhar sem exageros, dar preferência a alimentos naturais, bem como frutas e verduras organicas (sem pesticidas ou adubos químicos), e utilizar técnicas de relaxamento para combater o estresse são medidas eficientes para reduzir a produção dos radicais livres.

Uma das teorias científicas mais aceitas sobre o processo de envelhecimento é a dos famosos radicais livres, substâncias formadas no próprio organismo a partir das relações metabólicas e que prejudicam o desempenho das células, acelerando sua oxidação e seu desgaste.

Porém, os radicais também aparecem como resposta ao estresse da vida moderna, ao excesso de atividade física e às agressões do meio ambiente, como poluição, cigarro, exposição demasiada aos raios ultravioletas do sol e contato com pesticidas pulverizados nas lavouras e aditivos alimentares (conservantes, corantes, estabilizantes, acidulantes e toda a parafernália química utilizada pela indústria alimentícia).

A atividade desses minúsculos agressores de células é contraditória: em pequena quantidade são benéficos, auxiliando no combate a infecções; mas se seu número aumenta muito, a vítima passa a ser o próprio organismo que os gerou. O corpo produz antioxidantes para se defender. No entanto, se a produção dos radicais livres é excessiva ou se as células perderam o vigor de quando a pessoa era mais jovem, o organismo não consegue neutralizar essas substâncias e o resultado é o envelhecimento precoce.

Dicas valiosas
para conseguir um equilíbrio e retardar a ação do tempo!



Consumir diariamente alimentos antioxidantes, ricos em vitamina A (vegetais de cor amarela, leite e derivados na versão light), vitamina E (óleo de sementes, azeitonas, azeite de oliva, óleo de peixe), vitamina C (frutas cítricas, vegetais de folhas escuras) e em minerais como selênio (frutos do mar, grãos, sementes), magnésio (nozes, castanhas, grãos integrais, frutos do mar) e zinco (cereais integrais, castanhas, mariscos, leguminosas).

Aumentar para cinco porções diárias o consumo de alimentos funcionais ricos em fitoquímicos e antioxidantes, como os carotenóides (tomate, cenoura, abóbora, espinafre, acelga, frutas cítricas, melão, pêssego), flavonóides (soja, cenoura, frutas cítricas, pepino, tomate, pimentão, berinjela, cereja, framboesa, salsa), licopenos (tomate, pimentão, melancia, cenoura, mamão) e taninos (maçã, manjericão, manjerona, sálvia, uva; caju, manga).

Reduzir o máximo possível o consumo de ítens com alto índice glicêmico (os que contêm açúcar e ou farinha refinados). Isso porque, ao serem metabolizados, estimulam a produção de insulina pelo pâncreas, levando a um aumento na produção de insulina também fazem com que o organismo armazene mais gordura corporal e reduza a queima, favorecendo o aumento de peso.

Diminuir a ingestão de gordura saturada (de origem animal, como ovos, carnes gordas, leite e laticínios integrais). Prefira sempre as versões lights ou desnatada.

Evitar também a gordura trans, presente em frituras, margarinas não cremosas, sorvetes, salgadinhos e doces industrializados em geral. Tanto uma quanto a outra, além de estimular a produção de radicais livres, elevam o mau colesterol e podem ocasionar inflamações nas artérias e articulações - o que é uma das causas do aparecimento precoce das doenças crônico-degenerativas, entre elas o mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e a artrite reumatóide, sem falar nos problemas cardiovasculares.

Escolher alimentos ricos em gordura monoinsaturada, em ômega 3 e ômega 6, como nozes, abacate, azeite de oliva (melhor se for extravirgem), peixes de águas profundas e sementes (ou óleo de sementes, como o de linhaça), que são saudáveis e até ajudam a evitar doenças.