domingo, 25 de dezembro de 2016

POSSO FAZER PILATES, MESMO ESTANDO GRÁVIDA?



Afinal, o que é Pilates? 
O Pilates é uma atividade física que combina flexibilidade, força, consciência corporal, relaxamento e respiração. Os exercícios são baseados em movimentos feitos ao mesmo tempo em que se contraem o abdomem e os músculos do assoalho pélvico (área entre as pernas, a partir do osso púbico na frente até a base da espinha nas costas), região conhecida nesta prática como "core".



Como a gravidez afeta os músculos abdominais e do assoalho pélvico?


Durante a gestação, os músculos abdominais se distendem para acomodar o crescimento do bebê e, por causa disso, podem ficar enfraquecidos. Os músculos do assoalho pélvico também sofrem grande pressão e tendem a se alongar e a se movimentar mais para baixo da bacia. Como consequência disso, fica muitas vezes difícil contrair esses músculos e segurar a essa contração por algum tempo.

Se os músculos pélvicos ficam fracos demais, algumas mulheres têm problemas com escapes de urina ao tossir, espirrar e dar risada. No caso da musculatura abdominal, pode haver dor nas costas ou na região pélvica.




O Pilates é um bom exercício para a gravidez?


Sim, porque se concentra nos músculos abdominais e do assoalho pélvico, os quais tendem a se enfraquecer durante a gestação.

Outa vantagem é que muitos exercícios do pilates são feitos "de quatro" (quatro apoios: os dois joelhos e as duas mãos, ou cotovelos), uma posição que ajuda a aliviar a pressão sobre as costas e a bacia, além de ser ótima para auxiliar os bebês a se movimentarem na direção certa para a hora do parto.




Posso fazer aulas de Pilates mesmo grávida?


Alguns médicos não recomendam que se comece a fazer Pilates justamente na época da gravidez. Se você já praticava a modalidade, provavelmente poderá continuar, mas consulte antes o seu obstetra e converse com o professor para avisar que está grávida.

Para quem está pensando em começar, há especialistas que recomendam que a atividade só seja iniciada no segundo trimestre. De qualquer forma, antes de pensar no assunto, veja se consegue fazer uma contração forte do assoalho pélvico: aperte os músculos do assoalho pélvico, como se estivesse tentando segurar o xixi, por ao menos 10 segundos. Se não conseguir manter esse tipo de contração, então é melhor não optar pelo Pilates, porque você poderá sobrecarregar demais suas articulações e ligamentos durante os exercícios.


Outras maneira de testar os músculos mais exigidos pelo Pilates é:
  • Fique de quatro, apoiando-se nas mãos e joelhos e alinhando o máximo possível as costas, paralelas ao chão, para que não fiquem arqueadas.
  • Inspire e, à medida que expirar, faça um exercício para o assoalho pélvico ao mesmo tempo em que puxa o umbigo para dentro, em direção às costas, e para cima. Tente manter a contração por 10 segundos sem deixar de respirar e sem mexer as costas. Relaxe os músculos vagarosamente ao final do exercício.


Se conseguir fazer esse movimento com facilidade e repeti-lo por 10 vezes, então fique tranquila de que seus músculos do assoalho pélvico e abdominais estão trabalhando bem. 

Mesmo que você ache o exercício descrito acima fácil, talvez não tenha tanta facilidade numa aula de Pilates de verdade. Até para as seguidoras mais assíduas do Pilates, a gestação traz mudanças no corpo que dificultam as contrações dos músculos pélvicos e abdominais, por isso não force a barra só por se achar "experiente" no assunto.

Algumas posições, como as de bruços ou deitada com a barriga para cima, não são recomendadas a partir do meio da gestação. O melhor é tentar encontrar uma aula voltada para grávidas, assim o instrutor saberá exatamente o que deve ou não fazer. Se não conseguir, pergunte ao professor se ele tem experiência em trabalhar com gestantes -- isso é muito importante para evitar que você ou o bebê possam vir a ter qualquer problema.



Há como saber se estou exagerando nos exercícios?

Pare imediatamente de se exercitar e procure ajuda médica se tiver qualquer um dos seguintes sintomas:
  • sangramento vaginal
  • visão embaçada
  • náusea
  • tontura
  • sensação de desmaio
  • falta de ar
  • palpitações
  • aumento do inchaço nas mãos, pés e tornozelos
  • forte dor no abdomem ou no peito
  • perda de líquido pela vagina
  • mal-estar




Confie no seu instinto, que costuma estar bem afinado na gestação – se achar que uma atividade não é boa para você, não faça. O contrário também costuma ser verdadeiro.
Fonte:http://brasil.babycenter.com/

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