domingo, 18 de dezembro de 2011

CORRER NA ESTEIRA OU NA RUA? QUAL A MELHOR OPÇÃO?













O que você prefere: correr na rua ou na esteira? Ao ar livre, você poderá queimar, em média, até 600 calorias em uma hora. Já, na esteira, o gasto calórico é menor: 500. Mas antes de escolher a melhor opção, preste atenção nas vantagens e desvantagens de cada atividade. Descubra qual combina mais com você. Veja as dicas do professor de corrida, Marcelo Tavares, da unidade Leblon II, da rede de academia Bodytech.

Correr na rua
• Uma das vantagens da corrida ao ar livre é variar os percursos e não cair na monotonia. Você pode praticar a atividade nas calçadas das ruas, em parques, na praia. Na esteira, você fica em lugar fechado, olhando para o painel da máquina, ou o espelho ou a televisão.

• Na rua é possível gastar bastante energia, enfrentando os obstáculos que aparecem, como subidas e descidas, buracos, pedras no meio do caminho. Isso exige mais dos músculos, principalmente das coxas e das panturrilhas.
“Ao ar livre, todo cuidado é necessário, porque o controle do ritmo é mais difícil e os tipos de solo podem ser irregulares e oferecer riscos de lesão”, alerta Marcelo. O ideal é correr na grama ou na areia batida, que são superfícies mais seguras.
• Outros fatores ambientais podem também influenciar a corrida, como, por exemplo, o vento, a chuva e a temperatura. Se o dia estiver muito quente ou muito frio, isso poderá interferir diretamento no rendimento do treino.

Correr na esteira
• Esta é a melhor opção para quem está começando a correr. Você pode acompanhar pelo painel da máquina o ritmo, a velocidade e a distância percorrida. Também pode controlar a inclinação do solo.

• Mais uma vantagem: as esteiras têm um sistema que absorve até 10% do peso corporal do corredor, impulsionando-o para frente e para cima, o que deixa a corrida mais fácil e reduz de forma significativa o impacto nas articulações.
Se você é sedentária e está acima do peso, precisa tomar muito cuidado para não se machucar no início do treino. O corpo não está preparado para suportar os impactos da corrida. O ideal é pedir a orientação de um profissional de educação física para criar um programa de atividades.



Quer começar? Inicie seu treino com caminhadas na esteira e, aos poucos, aumente o ritmo e a velocidade. Dependendo do seu condicionamento físico, em algumas semanas, você já poderá correr, inclusive na rua.
Se você ainda está indecisa entre correr na rua ou na esteira, então alterne os locais. O importante é praticar o esporte com prazer e se sentir bem.
FONTE:  Patrícia Giuffrida


VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA EM
6 NOV 2010
MELHOR CORRER NA ESTEIRA OU NA RUA?

sábado, 10 de dezembro de 2011

PESQUISAS EM ANDAMENTO SOBRE PLATAFORMA VIBRATÓRIA




A ideia parece um pouco boba, apenas mais uma geringonça para fazer exercícios. Ficar de pé por alguns minutos numa plataforma que vibra. Sai dela e tentar fazer algum exercício de musculação - agachamento, por exemplo. Ou tentar uma corrida curta. Ou ver quão alto podemos saltar. De alguma forma, devemos poder carregar pesos mais pesados, correr mais rápido, pular mais alto.
Mas talvez isso não seja tão bobo assim, de acordo com fisiologistas que trabalham com exercícios físicos. Embora eles não saibam realmente o motivo pelo qual as vibrações funcionam, pesquisadores apontam que elas de fato parecem melhorar levemente o desempenho nos minutos depois que uma pessoa sai da máquina.
Porém, o problema é que existe pouco consenso sobre quão rápido as vibrações devem ser, ou em que direção as plataformas devem vibrar. Alguns estudos não puderam demonstrar nenhum efeito das vibrações. E existe a questão do que exatamente as vibrações fazem com os músculos e nervos.
"Certamente é intrigante, e grande parte das evidências sustenta que algo está acontecendo", disse Lee E. Brown, diretor do Centro para o Desempenho Esportivo da California State University, Fullerton. Mas ele acrescentou: "Ainda estamos tentando descobrir qual o mecanismo exato".
Enquanto isso, várias empresas produzem as plataformas vibratórias, que estão sendo usadas em academias e por alguns atletas.
Uma empresa, a Power Plate, alega que estrelas como Serena Williams e Justin Morneau, do Minnesota Twins, treinam com o aparelho. Um testemunho de outra empresa, a Wave, afirma que as equipes americanas de esqui e snowboard usaram suas placas vibratórias no treinamento para os Jogos de Inverno de 2011.
Mas os pesquisadores estão cautelosos.
"Tem algo nisso", afirmou William J. Kraemer, professor de cinesiologia da Universidade de Connecticut e editor-chefe do "The Journal of Strength & Conditioning Research", chamando-o de "mais uma ferramenta" para o condicionamento de atletas. Mas acrescentou que outros métodos de condicionamento podem produzir os mesmos resultados, ou melhores.
"Se pensarmos no condicionamento como uma caixa de ferramentas, há várias opções", disse ele. "Mas quando as empresas vendem algo, querem fingir que apenas uma ferramenta faz tudo".
Especialistas que experimentaram as plataformas as descrevem de diferentes maneiras. A sensação não é como usar uma britadeira, disse Hugh Lamont, biomecânico esportivo da East Tennessee State University. A maioria das placas vibratórias se move a não mais que 50 vezes por segundo e parece com as vibrações de um acento sobre o eixo de rodas de um ônibus, disse Lamont.
Outros dizem que as vibrações os fazem lembrar de esquiar ladeira abaixo - eles sentem o mesmo tipo de pancadas nas pernas e pés. Para Jeffrey M. McBride, professor associado de biomecânica e diretor do laboratório neuromuscular da Appalachian State University, em Boone, Carolina do Norte, a palavra que vem a mente é "estranho".
"Sinto os músculos se contraindo", contou. "Isso meio que cansa".
Efeito passageiro
Porém, se há um efeito, dizem os especialistas, ele parece ter vida curta. As pessoas parecem correr levemente mais rápido imediatamente depois de ficar na plataforma. Elas também podem pular um pouco mais alto. As vibrações parecem ajudar as pessoas a se aquecerem para exercícios mais cansativos.
"O efeito se vai muito rapidamente", disse Brown. "Não estamos falando de usar o aparelho para jogar uma partida de futebol de 90 minutos. Uma corrida, e o efeito já se vai. Você joga por um minuto e ainda tem os outros 89".
Mas isso pode fazer a diferença, ele disse, se um atleta estiver próximo de tentar um pênalti no futebol, por exemplo.
Pesquisadores dizem que só podem supor sobre o motivo pelo qual as vibrações podem melhorar o desempenho. Sua principal hipótese é que isso de alguma forma simule o efeito de uma tarefa fácil após uma tarefa difícil - uma técnica simples que tem sido usada há anos.
"Se você levantar algo pesado e depois pegar algo consideravelmente mais leve", explicou Lamont, "poderá jogar o peso mais leve mais longe".
Mas isso importa? Por que não se aquecer da forma normal, ou fazer contrações isométricas antes de pular, ou levantar um peso pesado antes de tentar jogar um mais leve?
Ou por que não combinar tudo isso e fazer o aquecimento numa plataforma vibratória, ou tentar contrações isométricas entre os períodos de vibração?
Os pesquisadores pensaram nisso, e afirmam estar investigando. Enquanto isso, eles dizem, as pessoas devem ser céticas quanto aos efeitos de subir numa plataforma vibratória.
"Não sabemos muito sobre prescrever esse exercício", disse Kraemer. "Esse é o problema".
Mesmo assim, o aparelho está sendo usado muitas vezes sem a compreensão de como fazê-lo da melhor forma, ou que efeitos de longo prazo isso traria para o treinamento.
"A pesquisa", disse Kraemer, "está tentando se atualizar".
Fonte:The New York Times


Veja também matéria postada 
em 7 set 2011
A PLATAFORMA COMO RECURSO TERAPÊUTICO

sábado, 3 de dezembro de 2011

QUEIME ATÉ 450 CALORIAS POR HORA COM AJUDA DE UM SIMPLES BASTÃO



O nordic walking ou caminhada nórdica, começou há mais ou menos dois anos , mas só agora ficou conhecido depois que  Paulo Coelho mostrou em entrevista ao programa Mais Você que é adepto da modalidade.


Trata-se de uma caminhada que faz uso de bastões para ajudar a reduzir o impacto e ainda fomentar o movimento dos membros suoeriores. 

O nordic walking pode ser praticado em qualquer tipo de solo( acidentados, com declive ou aclive, areia, grama). Os bastões possuem borrachas que podem ser removidas dependendo do lugar onde é usado.

O nordic walking é mais eficiente do que a caminhada tradicional. para começar, a  queima de calorias é de 450 por hora , contra 280 na caminhada clássica. A frequência cardíaca aumenta em 13%. Além disso , a nova modalidade envolve 90% dos grupos musculares associados à redução do impacto nas articulações dos membros inferiores. Já a caminhada clássica utiliza cerca de 70% da massa muscular, com impacto total nas articulações.

O equilíbrio também é estimulado por meio dos bastões e os movimentos , quando executados corretamente, arrumam a postura corporal e reduzem a tensão lombar e a carga na coluna.

Os bastões usados no nordic walking são feitos de fibra de vidro ou carbono. São três modelos diferentes: o Walker One, mais básico (R$190), o FitWalker Telescópios, que se ajustam à altura da pessoa ( R$ 275) e o Gymstick Health, composto de barra com elástico para exercícios(R$ 295) .

A altura do bastão deve ser de 68 a 70% da altura do praticante. Para fazer a conta, a pessoa deve multiplicar sua altura por 0.68. Além destes acessórios , o praticante deve usar luvas especiais , que cobrem a palma e as costas da mão.

Para quem vai começar, o ideal é praticar duas vezes por semana. Para quem já tem prática, recomendo três vezes por semanacom caminhadas de 30 a 120 minutos. Pessoas com cardiopatia alta não devem praticar nordic walking. já quem tem problemas no joelho pode, pois os bastões ajudam a distribuir o peso.

A modalidade começou na Finlândia. Quando acabava o inverno, os praticantes de esqui nórdico andavam com os bastões nos dias quentes com o intuito de manter os treinos e o corpo em forma para enfrentar as competições.

Fonte: Bolsa de Mulher




ASSISTA  O VÍDEO
POSTADO EM 18 AGO 2011 
O QUE É CAMINHADA NÓRDICA?