domingo, 21 de setembro de 2014

A FISIOTERAPIA MELHORA A PERDA URINÁRIA



Nos últimos anos, houve um aumento considerável no número de novos métodos e técnicas de tratamento relativos à incontinência urinária. Além de procedimentos cirúrgicos e medicamentosos, a fisioterapia tem auxiliado, de forma relevante, o tratamento das alterações nos mecanismos de retenção e eliminação de urina .

Antes de falar sobre a incontinência, é preciso entender que o controle da urina é dito “ normal “, ou seja , a palavra “ continência “ é usada para descrever a capacidade normal de uma pessoa acumular urina , com controle consciente sobre o tempo e lugar para urinar. 

Uma mistura sutil de fatores contribui para a continência, de modo que ela não depende apenas do estado e da integridade dos órgãos específicos incluídos e dos tecidos mais vizinhos que são importantes, mas também , da saúde geral – tanto física como mental – da pessoa integral . ( Margaret Polden ) .


O termo incontinência é aplicado para referir a perda involuntária de urina, o qual pode causar problemas sociais e de higiene definida pela Sociedade Internacional de Continência (S.I.C.) .



A incontinência urinária acomete tanto indivíduos do sexo masculino, como do sexo feminino. Nos homens está presente após uma cirurgia de próstata e é provavelmente a conseqüência de um dano anatômico durante a cirurgia . 


Já em mulheres, é decorrente de vários fatores: alterações anatômicas do sistema urinário; alterações psicogênicas ; problemas endocrinológicos; tumores do sistema geniturinário; efeitos colaterais medicamentosos; traumas pélvicos; infeções do sistema urinário; obesidade; esforço físico e transtornos neurológicos .



A incontinência é, evidentemente, mais comum em mulheres e o risco aumenta com a idade. 

É importante procurar um tratamento mais específico com a fisioterapia .



A reeducação da musculatura do assoalho pélvico torna-se imperativo no programa de exercícios , como forma preventiva ou até mesmo curativa da patologia, além de melhorar a função sexual . A conscientização da contração do assoalho pélvico é um fator importante no desempenho sexual .




A reabilitação fisioterápica tem importante potencial no tratamento, objetivando, fortalecer os músculos do assoalho pélvico, prevenindo o surgimento de futura incontinência, ou mesmo, de prolapso uterino; cistocele (queda de bexiga ); uretrocele (queda de uretra ); retocele (queda de reto ) e enterocele (descida da vagina fazendo-a cair, inchar ou ficar saliente ). 

A fisioterapia também tem como objetivo, reeducar a bexiga; intervir no pré e pós-operatório intensificando os resultados cirúrgicos obtidos e melhorar a qualidade psicológica, inclusive sua auto-estima, e a qualidade de vida desses pacientes.




A fisioterapia, de modo especial, vem a cada dia ampliando seu espaço de trabalho nesta área e associa seus esforços a outros profissionais da saúde no sentido de integrar com dignidade, pessoas à sociedade.






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