sábado, 1 de junho de 2013

SENSAÇÃO DE PRAZER APÓS OS EXERCÍCIOS É MENOR ENTRE OS SEDENTÁRIOS




Uma das heranças do século XX  nada boa para sua saúde

o sedentarismo se tornou popular e boa parte das pessoas
fazem a maior parte dos seus afazeres sem precisar recorrer
à nenhuma atividade física. 


Nossa existência tende à imobilidade.

Mas este não é o caminho que a evolução fez para nos trazer até aqui. Nossos ancestrais eram indivíduos extremamente ativos. “A atividade aeróbica tem um grande papel na evolução dos diferentes orgãos do corpo humano. É por isso que nos sentimos bem após os exercícios – um dos mecanismos que causam a liberação de endorfina”, indica David Raichlen, pesquisador sobre o tema e que procurou saber como o cérebro evolui para regular a motivação para os exercícios físicos.

“Pesquisas anteriores já indicaram que pessoas que fazem atividades fisicas moderadas ou intensas com frequência passam pela experiência denominada popularmente como ‘runner’s high’ [algo como ‘chapado de tanto correr’], um fenômeno que afeta os centros de recompensa do cérebro liberando substâncias como os endocanabióides, receptores cerebrais ligados ao prazer”, diz o autor.

A pesquisa de Raichlen, feita em conjunto com Gregory Gerdemann, apontou que essa é uma das diferenças básicas para as atividades físicas realizadas por humanos e por animais: o cérebro humano associa exercícios ao prazer enquanto os mamíferos em geral não se beneficiam desse fenômeno. “Esse mecanismo é o que motiva os humanos a fazer atividades físicas”, dizem os autores que publicaram  seus resultados no periódico The Journal of Experimental Biology.

Pessoas sedentárias, entretanto, parecem ter maiores dificuldades de chegar nesse ponto onde a sensação de prazer é ativada. Isso, em parte, poderia explicar porque algumas pessoas não se engajam em atividades físicas ou afirmam não sentir diferença quando fazem exercícios.

“Mas indivíduos pouco ativos podem vencer essa tolerância ao exercício e com o tempo se sentirem mais motivados, pois o sistema endocanabinóide é ativado nesse mecanismo que descrevemos”, diz Raichlen.

“Os exercícios, sem nenhuma dúvida, podem ser uma solução bastante barata para diversas condições de saúde. Nossa saúde mental, o sistema cardiovascular e mesmo os pulmões sentem em muito pouco tempo o impacto positivo desse tipo de atividade”, finalizam os autores.
fonte: www.oqueeutenho.com.br









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