Disfunção temporomandibular é a denominação genérica para o subgrupo das disfunções dolorosas orofaciais, que envolvem queixas de dor sobre a região da articulação temporomandibula, fadiga dos músculos craniocervicais, especialmente dos músculos da mastigação, limitação de movimentos mandibulares e presença de ruídos articulares.
A disfunção temporomandibular ou desordem craniomandibular manifesta-se normalmente por um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: dor na região orofacial, podendo ou não agravado por mastigação ou limitação no movimento mandibular como abrir e fechar a boca, sons ou estalidos durante o movimento mandibular, cefaléias, dor na região cervical e ainda alguns relacionados ao sistema auditivo como otalgias e/ou zumbidos.
O cuidado ideal para este tipo de disfunção é a abordagem multidisciplinar. Aqui discutiremos a abordagem fisioterapêutica nas disfunções temporomandibulares.
Tal abordagem envolve desde técnicas de tratamento por meios físicos (calor, TENS –eletroestimulação transcutânea, gelo) e recursos manuais com técnicas de mobilização articular e inibição muscular para analgesia e ainda técnicas posturais considerando a relação íntima da posição da cabeça com a mandíbula.
Pesquisas demonstraram que a lordose cervical de indivíduos com dor apresentou mais retificação e o hióide mais baixo. Rocabado afirma ainda que as relações crânio-cervical-hióide podem ser modificadas por aparelhos ortopédicos removíveis e por técnicas manuais de Fisioterapia aplicadas à coluna cervical e na articulação temporomandibular.
Fonte: Leonardo Fusazaki.
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