sábado, 12 de outubro de 2013

O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR ONCOLÓGICA



Comumente, na presença de dor oncológica, os pacientes reduzem a sua movimentação e sua atividade física como um todo, ocasionando um comprometimento gradual do condicionamento físico, da força muscular, da flexibilidade e da capacidade aeróbica, fatores esses que com freqüência levam o paciente a chamada síndrome da imobilização, a qual compromete a coordenação motora, reduz a amplitude de movimento articular e acarreta retrações tendíneas.

Assim como no pós-operatório, a cinesioterapia se torna um recurso de grande valia, visto que auxilia na restauração e na melhora do desempenho funcional dos segmentos acometidos, desenvolvendo propriocepção, o movimento, a força e o trofismo muscular, prevenindo a imobilidade no leito e devolvendo a amplitude de movimento articular
(Sampaio et al,1999).


Exercícios e a atividade física

Muito importante ao controle da dor por combater as síndromes de desuso, distrofia e hipotonia muscular, diminuição da amplitude articular, decorrentes de repouso prolongado e limitação da atividade local.

A atividade física beneficia a melhoria do humor, qualidade de vida, função intelectual, capacidade de autocuidado, padrão de sono e alivia a ansiedade.

Os doentes devem ser estimulados a realizar atividade física e exercícios suaves de contração e alongamento. Lembrar que o uso de imobilizações de suporte e conforto, como coletes de sustentação postural devem ser valorizados. Sempre que possível com orientação de fisioterapeuta ou fisiatra.

A atividade física traz vigor e bem-estar a humanos, sendo que a atividade física moderada pode atuar na depressão, ser benéfica para o sistema imunológico e tem sido proposta como aliviadora de estresse emocional. Por exemplo, indivíduos fisicamente ativos têm baixa incidência de doenças oportunistas durante períodos de alto estresse e respondem melhor a testes imunológicos experimentais. Em pacientes com diagnóstico de depressão o sistema imune é afetado o que pode influenciar no curso clínico da doença já existente além de possibilitar a ocorrência de doenças oportunistas, diminuindo assim, a qualidade de vida destes pacientes (MORASKA A,2001).
Fonte:blog Faça Fisioterapia











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