Comumente, na presença de dor
oncológica, os pacientes reduzem a sua movimentação e sua atividade física como
um todo, ocasionando um comprometimento gradual do condicionamento físico, da
força muscular, da flexibilidade e da capacidade aeróbica, fatores esses que
com freqüência levam o paciente a chamada síndrome da imobilização, a qual
compromete a coordenação motora, reduz a amplitude de movimento articular e
acarreta retrações tendíneas.
Assim como no pós-operatório, a
cinesioterapia se torna um recurso de grande valia, visto que auxilia na
restauração e na melhora do desempenho funcional dos segmentos acometidos,
desenvolvendo propriocepção, o movimento, a força e o trofismo muscular, prevenindo
a imobilidade no leito e devolvendo a amplitude de movimento articular
(Sampaio et al,1999).
Exercícios e a atividade física
Muito importante ao controle da
dor por combater as síndromes de desuso, distrofia e hipotonia muscular,
diminuição da amplitude articular, decorrentes de repouso prolongado e
limitação da atividade local.
A atividade física beneficia a
melhoria do humor, qualidade de vida, função intelectual, capacidade de
autocuidado, padrão de sono e alivia a ansiedade.
Os doentes devem ser estimulados
a realizar atividade física e exercícios suaves de contração e alongamento. Lembrar
que o uso de imobilizações de suporte e conforto, como coletes de sustentação
postural devem ser valorizados. Sempre que possível com orientação de
fisioterapeuta ou fisiatra.
A atividade física traz vigor e
bem-estar a humanos, sendo que a atividade física moderada pode atuar na
depressão, ser benéfica para o sistema imunológico e tem sido proposta como
aliviadora de estresse emocional. Por exemplo, indivíduos fisicamente ativos
têm baixa incidência de doenças oportunistas durante períodos de alto estresse
e respondem melhor a testes imunológicos experimentais. Em pacientes com
diagnóstico de depressão o sistema imune é afetado o que pode influenciar no
curso clínico da doença já existente além de possibilitar a ocorrência de
doenças oportunistas, diminuindo assim, a qualidade de vida destes pacientes
(MORASKA A,2001).
Fonte:blog Faça Fisioterapia
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