Você já ouviu esse nome? A osteoartrite é uma doença articular degenerativa, que atinge principalmente as pessoas com mais de 65 anos. Ela já foi encarada como uma doença progressiva natural do envelhecimento, sem perspectiva de tratamento. Mas a ciência já comprovou que é possível modificar a evolução do problema.
A osteoartrite é uma das causas mais comuns de dores musculares e ósseas e da incapacidade para o trabalho no país. Ela atinge as articulações por insuficiência da cartilagem, agravada pela sobrecarga muscular e fatores genéticos.
De acordo com professora de Pilates Alinne Coelho, a doença não é sinal de envelhecimento e os exercícios podem ajudar no dia a dia. “A osteoartrite está relacionada com a capacidade funcional, por isso a intervenção terapêutica vai trazer uma melhora considerável de qualidade de vida para quem tem o diagnóstico”, afirma.
Com o Pilates, esse paciente ganha flexibilidade, ativa a circulação e consegue eliminar a rigidez causada pela doença, diminuindo as dores e espasmos musculares. Os exercícios podem prevenir os sintomas de dor e aumentar a funcionalidade, fortalecendo tronco, braços e pelve. Também melhoram a mobilidade das articulações das pernas e pés e alongam o corpo. “O Pilates ajuda a melhorar os movimentos e a execução das funções diárias, estimulando a circulação, melhorando a postura e a respiração”, explica Alinne.
O trabalho (orientado por um profissional habilitado!) tem que ser gradativo, respeitando os sintomas de dor e desconfortos comuns nesses alunos. Com o tempo, eles conseguem ter mais independência e confiança, além de aprender a se reeducar no dia a dia. “É importante orientar para os cuidados com o uso de rampas e escadas e a ergonomia do trabalho doméstico e profissional”, lembra Alinne. Usar sapatos confortáveis, evitar carregar peso e se apoiar em corrimãos são alguns exemplos.
Fonte: revista pilates
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