terça-feira, 7 de setembro de 2010

A MELHOR MANEIRA PARA AVALIAR UMA PISADA

BAROPODOMETRIA 
- Avaliação Computadorizada dos Pés-


A baropodometria é o estudo da pisada, das pressões exercidas por elas e, por consequência, da postura do corpo durante esse movimento biomecânico. O exame consiste na análise do seu histórico por meio de uma rápida conversa e na caminhada sobre uma esteira eletrônica a qual gera imagens para um computador que verifica pontos de maior e menor força. 






O baropodômetro é um equipamento desenvolvido para a análise dos pontos de pressão plantar exercido pelo corpo, tanto em posição estática quanto em movimento.

Consiste de uma plataforma sensível a pressão com sensores piezoelétricos com a mais alta concepção de tecnologia, conectado a um computador o qual utiliza um software apropriado para visualizar imagens coloridas e dados estatísticos, com um alto valor diagnóstico. 


Identifica agentes diretos ou indiretos que proporcionam ao indivíduo uma instabilidade corpórea, que mais tarde serão impressas sob a forma de gráficos ou planilhas.

Na Europa, o baropodômetro é muito utilizado também em exames com pacientes diabéticos, para detectar as áreas de maior pressão nos pés, podendo assim aliviá-la evitando a formação de úlceras e em casos mais graves a amputação dos pés.

Utilizando um programa de software, através da plataforma baropodométrica é possível detectar a estabilidade do corpo e no espaço, ou seja, as oscilações posturais e o equilíbrio por meio da quantificação da posição corporal em relação a sua base de suporte que assegura o centro de gravidade dentro do polígono de sustentação.

O objetivo no diagnóstico deste exame é avaliar os seguintes parâmetros:
  • A postura do paciente na posição estática, ou seja, em pé parado;
  • Disfunções funcionais de equilíbrio e estabilidade;
  • Divisão das cargas corporais em condições ortostáticas;
  • Análise dinâmica da marcha e sua distribuição da cargas durante o passo;
  • Pico de pressão e tempo de contato com o solo;
  • Detecção das áreas de risco do pé;
  • Auxílio na confecção de órteses plantares/palmilhas;
  • Detectar alterações biomecânicas do pé, pelve e coluna;
  • Diferença de comprimento dos membros inferiores.  

Fonte: readaptec 





VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG EM 
18 MAR 2010
A BASE DE SUSTENTAÇÃO DO CORPO: OS PÉS E OS TORNOZELOS

     
              
             
      
            



    Um comentário:

    1. Caro Doutor, primeiramente quero parabenizá-lo pelo belíssimo blog, muito útil e atual! Gostaria de expor meu problema, quem sabe até posso vir a ser seu paciente?
      Há dois anos e meio aprox. sofri um acidente de moto e tive fratura esposta do fêmur direito, na diáfise. Resumindo já quebrei duas placas de fixação e estou agora na terceira por motivo de pseudoartrose, sendo que esta última intervenção cirúrgica foi há cerca de 8 meses, e até agora meu orto ainda não me disse pra fazer fisioterapia. Só andar, ele diz, com uma muleta no lado opsto, e de vez em quando tentar andar sem. Só tem um problema, minha pisada é horrível; dou uns pulinhos com a perna esquerda (contrária à quebrada) para aliviar rápido a quebrada, ou seja, não permitir que haja sobrecarga. Embora a explicação seja lógica, é um movimento involuntário que faço, ou seja, não consigo mandar em meu corpo e dizer: pise mais seguro, já está cicatrizando…Fiquei confesso traumatizado após tantas cirurgias no fêmur. Agora estou andando assim, torto (embora ainda não estou de alta, portanto não larguei totalmente a muleta, e com ela eu ando quase 100% certo). O que você acha que devo fazer? Agradeço desde já a tenção, felicidades!

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