quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O QUE É ESPASTICIDADE?




A espasticidade é uma condição clínica que pode ser definida como uma resistência ao estiramento passivo de um músculo ou de um grupo muscular (hipertonia). 

É quando ocorre um aumento do tônus muscular , envolvendo hipertonia e hiperreflexia, no momento da contração muscular, causado por uma condição neurológica anormal. Os músculos espásticos são mais resistentes à contração do que os músculos normais e também custam mais a se relaxar, permanecendo contraídos por um período de tempo mais longo. É um dos distúrbios motores mais frequentes e incapacitantes que correm em pessoas com lesões no sistema nervoso.

Ela causa um déficit motor que compromete a realização das tarefas diárias e limita a funcionabilidade dos membros afetados. É causada por uma condição neurológica anormal resultante de uma lesão no cérebro. A espasticidade pode ser observada nas lesões dos neurônio Córtico-retículo bulbo-espinhais. Quando não são tratadas podem agravar podem levar a atrofia muscular e deformidades.


Ela é dependente da velocidade e se apresenta por reflexos tendinosos exacerbados. Atinge predominantemente os chamados músculos antigravitacionais (flexores de membros superiores e extensores de membros inferiores), provando uma postura característica, de fácil identificação e pode ser agravada por fatores externos. 

Sua importância clínica descreve, geralmente, lesões nos neurônios superiores, as quais são comuns em acidentes vasculares, traumatismos cranianos, traumatismos raquimedulares e inflamações da medula, como a esclerose múltipla (Stokes, 2000).


Levando-se em consideração que um músculo espástico é um músculo hiperativo, é fácil perceber que isso provoca grande dificuldade de mobilização, por prejudicar os padrões de movimentos normais (Sgrott, 2004) e, consequentemente, prejudica o trabalho realizado pelo fisioterapeuta, seja a mobilização passiva, ativa, ou ativa-assistida. 

De forma que isso traz uma série de limitações ao processo de reabilitação e na qualidade de vida do paciente .


Portanto, há anos vem sendo estudados métodos de diminuir ou amenizar a espasticidade, principalmente as mais severas. 








Para o tratamento da espasticidade é necessário  que seja seguido um programa regular de execícios físicos que façam estiramento da fibra muscular, sempre orientado por um fisioterapeuta.


Alguns medicamentos podem ser usados com o intuito de relaxar a musculatura afetada.


Injeções de substância butolínica também podem ser administradas pelo médico.

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