domingo, 31 de março de 2013

O PILATES NA OSTEOPOROSE


A Osteoporose é atualmente considerada uma epidemia nos EUA. Uma em cada duas mulheres e um em cada quatro homens acima de 50 anos sofrerá uma fratura de quadril, punho ou coluna ao longo se suas vidas (NOF 2005).


Devido à fragilidade das vértebras acometidas de Osteoporose a maioria das fraturas é causada em situações cotidianas de sobrecarga. Numa situação de Osteoporose avançada, uma fratura pode ser causada ao se levantar um objeto do chão com a coluna flexionada ou mesmo num espirro.

Mas afinal, o que é Osteoporose?

Segundo a NOF, a Osteoporose é uma perda gradual e silenciosa de massa óssea fora do processo normal de envelhecimento. É uma doença esquelética sistêmica caracterizada por baixa massa óssea e deterioração do tecido ósseo com aumento de sua fragilidade e suscetibilidade a fraturas.

Como a Osteoporose é uma doença silenciosa, que não necessariamente causa dor, costuma muitas vezes passar despercebida ou ser erroneamente diagnosticada. 
Sinais da Osteoporose são perda de estatura, aumento da cifose ou uma percepção de que os braços parecem estar maiores.

Mudança de estilo de vida

A prevenção e tratamento da Osteoporose deve associar medicação, quando necessário, com atividade física. O que faz com que o osso absorva Cálcio é o impacto. É preciso que haja descarga de peso nos ossos para que ele viabilize o processo de fortalecimento de sua estrutura.


No entanto esse impacto através de descarga de peso deve ser feita de maneira adequada.

No curso de Osteoporose de Sherry Betz ela apresenta a seguinte seqüência a ser proposta aos portadores de Osteoporose que procuram o Pilates:





Ter certeza de que há liberação médica para iniciar o programa de exercícios
Executar uma avaliação física segura (não avaliar a mobilidade da coluna!)
Fazer com que o indivíduo compreenda claramente quais são os movimentos contra-indicados: todas as flexões, flexões laterais e rotações da coluna – Booner, 2003 e Meeks, 2004
Compreensão e aprendizado da posição neutra (ou o mais próximo dela) quanto possível.
Compreender e vivenciar efetivamente a dissociação do quadril, o movimento das pernas com a coluna neutra.
Compreender e executar com eficiência a respiração intercostal posterior.
Após essa compreensão de saúde postural inicie então o processo de estímulo a construção óssea.

Enfatize consciência corporal, alinhamento postural, alongamento axial.

Trabalhe os abdominais com a coluna neutra (exercícios de estabilização com dissociação de MMSS e MMII).



Estimule muita extensão torácica que promove sobrecarga nos pedículos que são ossos compactos com baixo risco de fratura, além de melhorar a cifose. Um estudo mostrou que músculos extensores da coluna mais fortes estão correlacionados com um menor número de fraturas vertebrais e uma maior densidade óssea (Sinaki et al 1996 e 2002)

Trabalhe com exercícios de descarga de peso em MMII com sobrecarga de cerca de 70% da força máxima do aluno (cargas leves não promovem absorção óssea). 
A idéia é que com cerca de 10 repetições já haja uma sensação de trabalho bastante presente.





Sherri Betz é fisioterapeuta, educadora da Physio Pilates, faz parte do corpo de diretores da PMA e é uma pioneira em pesquisas para Osteoporose e Geriatria. 
Todo o texto acima foi baseado no seu material THE PILATES FOR OSTEOPOROSIS.
Fonte: www.silviagomes.com.br/




















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