domingo, 26 de setembro de 2010

QUAL O TÊNIS CERTO PARA O MEU TIPO DE PISADA?

Você já ouviu falar em pisada pronada, supinada e neutra? 

Pode parecer simples identificar qual é a sua e escolher o tênis certo. Mas, para garantir os melhores resultados, é preciso ir além…


 

A pisada é resultado de todo um corpo em movimento, e não é de se admirar que cada um tenha a sua. 

Afinal, são inúmeras as combinações entre ângulos de quadris, joelhos, formatos de pés. A indústria de calçados esportivos percebeu isso e determinou três tipos, fabricando seus tênis para pisadas pronadas, supinadas e neutras, com especificações suficientes para atender às necessidades da grande maioria.

Escolher o tênis de acordo com a pisada deveria ser uma das primeiras providências de um corredor, já que o estresse que a modalidade provoca aos pés, passada após passada, é maior que em qualquer outra modalidade. Usar um calçado inadequado pode levar desde a entorses até desequilíbrios musculares em demais regiões do corpo, não apenas nos pés.

Os tênis, efetivamente, não corrigem a pisada. Eles são projetados para se adaptar melhor à maneira como o corredor pisa. 

“As estruturas de um calçado especializado 
fazem com que a corrida fique mais confortável 
e com menores chances de lesões."


Ou seja, "se um corredor com uma característica de pronação severa concentra a maior parte de seu peso na parte interna dos pés ao longo de toda a sua pisada (pouso, rolagem e propulsão); caso ele não use um tênis para atender essa característica, o mesmo cederá o quanto o corredor exigir. 

Em um calçado especializado, colocamos uma espuma rígida na parte interna da entressola, parte que está entre o solado e o cabedal, para oferecer suporte e impedir que ele ceda, exigindo menos dos ossos, músculos e ligamentos”, explica Christiano Coelho, gerente de marketing para corrida da Nike. “No caso do supinador, o que buscamos é colocar um alto nível de amortecimento para suavizar a concentração de peso que é colocada na parte externa, que é plana, chapada.”


O problema do calçado ceder é justamente perder sua função prioritária para o corredor: o amortecimento. 

“Hoje sabemos que
a absorção de impacto 
que a maior parte dos tênis de corrida tem 
é o mais importante 
fator que previne lesão."


"Ainda não temos certeza se o tênis corrige ou não a pisada completamente, mas o que podemos dizer é que ajuda, e muito. 
Trato frequentemente atletas de corrida no consultório, e observamos que muitos deles melhoram quando se recomenda um tênis adequado para o tipo de pisada. Como em tudo na medicina, isso não é uma regra geral, mas podemos ter este aliado nosso, sim, no tratamento”, avalia Rogerio Teixeira da Silva, coordenador do Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia e consultor médico da Asics.

Se a pisada é pronada, o tênis precisa de apoio medial mais reforçado, pois os pés pronados são muito móveis e necessitam maior suporte. Já para os pés neutros e supinados o mais importante é a absorção de impacto. O detalhe dos supinadores é que estes apresentam pés extremamente rígidos, o que aumenta a chance de lesões ósseas por sobrecarga.


Carga pesada
As lesões por sobrecarga, inclusive, encabeçam a lista dos males que acometem quem escolhe o tênis mais pela beleza do que por qualquer outro requesito. “O resutado são basicamente essas lesões (como as fraturas por estresse) e as tendinites crônicas. Principalmente na área do tornozelo, região em que a tendinite de Aquiles é o que mais encontramos nestes atletas, juntamente com a inflamação da planta do pé (fasciíte plantar)”, lista Silva.


Não arrisque
Pensando que são três tipos de pisada, digamos que haja 33% de chance do tênis bonito ser o certo para o seu pé, mas não há muito lucro em apostar. 

O que aconteceria 
com um pronador
que escolhe o modelo
neutro ou para supinador?

“Se ele for um pronador leve, não terá muitos problemas. Se a sua pronação for exagerada, pode ser que o tênis para supinador/neutro não estabilize de forma adequada a parte de dentro do pé, fazendo com que o pé se movimente muito. Isso, a longo prazo, pode ser ruim para o corredor, e propiciar lesões no tornozelo e joelho”, aponta Silva. “Pelo fato do tênis de supinador não ter essa espuma rígida, ele acaba cedendo e faz que o corredor se apoie mais nessa parte interna, alem de exigir mais das estruturas musculares e ósseas. Portanto, quanto maior o volume de corrida, maior a chance de lesão”, completa Coelho.


Outro complicador é o fato das marcas utilizarem tecnologias distintas. Então, depois de acertar na pisada, o próximo desafio é ir experimentando até chegar no seu modelo ideal.


Mas qual a minha pisada?
Cada dia os testes de pisada estão mais acessíveis, chegando até às lojas de material esportivo. Mas nada se compara à estrutura de uma clínica de fisioterapia ou ortopedia. 

“O tipo de pisada deve ser observado 
sempre de forma estática e dinâmica,"

"portanto, desconfie de exames que relacionem diretamente o formato do pé com a pisada. Ter um pé cavo é uma coisa, uma pisada supinada é outra. “Cavo e plano são definições com relação à parte estática do pé durante o apoio. Pronado e supinado são definições que somente podem ser usadas para avaliações dinâmicas do pé (quando vemos o atleta correndo)”, contextualiza Silva. “Os testes estáticos basicamente observam os eixos do joelho e tornozelo, e a impressão da planta do pé, determinando se o pé é cavo ou plano (conhecido também como pé chato). 

Os testes dinâmicos são os mais importantes, pois observamos com isso o quanto a corrida modifica a angulação dos ossos e articulações, e o quanto isso implicará na recomendação do calçado adequado para a corrida.”


O problema é que, nas lojas, dificilmente é feito o teste dinâmico. “Assim fica muito difícil obter o resultado completo. Não é raro pegarmos no consultório testes inadequados feitos em lojas. O que deve ser lembrado é que algumas lojas fazem bons testes, tanto estáticos quanto dinâmicos, mas isso não é a regra geral de lojas onde o volume de vendas é muito grande e inespecífico para o esportista”, alerta o médico.


Fernando Assunção, fisioterapeuta e sócio da Total 1 Fisioterapia, classifica essa prática de ‘pseudo-teste’. “Eles são realizados em condições inadequadas. Por exemplo, eu já presenciei testes em que era colocada uma câmera de vídeo na parte posterior de uma esteira e era analisado o tipo de pisada desta pessoa, sem uma avaliação precisa das pressões exercidas em cada parte da planta do pé”, conta.


Portanto, são dois exames que o corredor deve cobrar. Primeiro, a avaliação estática, o que pode ser feita por um exame chamado podoscopia, em que o atleta pisa em um podoscópio e se fotografa o tipo de impressão plantar. Depois vem a avaliação dinâmica, que consiste na gravação em vídeo do corredor em ação numa espécie de esteira especial. Em alguns locais, são colocados sensores em várias partes do corpo, que mostrarão, além da pisada, possíveis desvios posturais. 

“O teste é realizado em uma plataforma de pressão, 
chamada baropodômetro, que é acoplada a um computador." 



Esta plataforma envia com precisão todo o contato da planta do pé com o solo, inclusive a quantidade de pressão que é exercida em cada parte da planta do pé”, explica Assunção.
Ainda assim o resultado pode confundir. Há quem tenha um tipo de pisada para cada pé. “Devemos escolher sempre o lado pronador. Quando um pé é neutro e outro pronador, comprar tênis para pronador”, avisa Silva. O mesmo vale para o supinador.
Casos extremos
Geralmente, quem adequa seu tênis à pisada sente mais facilidade para correr e fica mais prevenido contra lesões. Mas sempre há exceções. Para estes casos, a indicação é customizar palmilhas específicas para sua pisada. “A maior parte das marcas de calçados esportivos desenvolve pesquisas justamente pensando nisso, para que os tênis já previnam lesões, principalmente quando falamos do conceito de absorção de impacto. 

Acredito que aumentar ainda mais o custo para o corredor não é necessário, a não ser que ele tenha lesões mesmo com o uso de tênis adequados”, acredita Silva.

Para Assunção, no entanto, todos poderiam se beneficiar de palmilhas específicas. “Cada indivíduo é único, tanto no seu DNA quanto a seu tipo de pisada, e vou mais além, cada pé de um mesmo indivíduo tem a sua pisada particular, por isso sou totalmente contra a fabricação e a prescrição indevida feita por vendedores, pela compra de um tênis que oferece uma pisada pronada ou supinada. 

Acho que todos os atletas deveriam passar por uma avaliação com um fisioterapeuta especializado, pois se ele não possui nenhum quadro de lesão, com certeza o uso da palmilha lhe dará mais longevidade no esporte e agirá de forma preventiva no caso de alguma lesão”, sentencia.

Para o profissional, a tecnologia dos tênis simplesmente não é eficaz da mesma forma para todos. “Os tênis ‘inteligentes’ encontrados no mercado hoje em dia tentam fazer de forma genérica o que o uso de uma palmilha faz, mas não de forma individualizada, com parâmetros específicos e uma avaliação criteriosa. Um outro detalhe importante é que na minha experiência pude notar que nenhuma pisada é simétrica, por isso cada palmilha tem que ser única para cada pé de um mesmo indivíduo. Outro ponto importante é que nem sempre o problema é a forma da pisada (se é pronada ou supinada); a estabilidade do pé conta muito, o tônus da musculatura da fascia plantar também pode ter bastante influência em alguns problemas”, explica Assunção, que vê utilidade das palmilhas até para quem não sente dores. “O uso das palmilhas proprioceptivas não tratam somente problemas relacionados a dores nos pés. Problemas na coluna, quadril e joelhos podem ser corrigidos também.”

Os tipos de pisada
 A avaliação leva em conta o conjunto entre o formato do pé e a angulação e movimentação do tornozelo durante a passada. Isso vai influir na pressão que o atleta vai incidir no solado, por isso a diferença entre um tênis para pronador, neutro ou supinador é basicamente voltada às àreas de maior amortecimento.
> Pronação: quando o corredor pisa com a parte de fora do pé e depois rola para dentro;
> Supinação: quando o corredor pisa com a parte de dentro do pé e depois rola para fora;
> Neutro: quando se inicia o contato com o solo do lado externo do calcanhar e então ocorre uma rotação moderada para dentro, terminando a passada no centro da planta do pé.
Por Julianne Cerasoli
 REVISTA CORREDORES S/A

domingo, 19 de setembro de 2010

QUAL A PORCENTAGEM DE GORDURA IDEAL?

O seu percentual de gordura corporal é simplesmente a porcentagem de gordura que o seu corpo tem.



O peso corporal total inclui os valores da gordura corporal e da massa magra (músculos, orgãos, sangue, e tudo mais).



Uma certa quantidade de gordura é essencial para o organismo desempenhar funções vitais.



Por isso, uma pessoa nunca poderá acabar com toda gordura do corpo mas sim abaixar o percentual para que o corpo fique com formas torneadas e os músculos comecem a aparecer.






As mulheres possuem, naturalmente, em sua composição corporal mais tecido adiposo (gordura) que os homens. 

Esses, por sua vez, possuem mais massa muscular. A natureza fez homens e mulheres diferentes e as mulheres não podem incorrer no erro de ter como referência a composição corporal masculina. 

Reduzir a ingestão de gorduras com o objetivo de reduzir o percentual de gordura corporal para níveis considerados perigosos pode levar a interrupção do ciclo mesntrual, alterações de humor, comprometimento do sistema imunológico, osteoporose, dentre outros. 



QUAL O PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL IDEAL PARA HOMENS E MULHERES?

Este percentual é obtido através da avaliação física, realizada normalmente pelos professores de educação física nas academias, e permite monitorar e acompanhar a evolução e os resultados de um programa de exercícios físicos e de um planejamento alimentar personalizado e realizado pelo nutricionista.







FAIXA DE PERCENTUAL DE GORDURA IDEAL, DE ACORDO COM SEXO E A IDADE







Faixa Etária Homens Mulheres
de 18 a 29 anos 14% 19%
de 30 a 39 anos 16% 21%
de 40 a 49 anos 17% 22%
de 50 a 59 anos 18% 23%
acima de 60 anos 21% 26%

Fonte: ACMS - Lea & Febiger, 1986




QUAL O MÉTODO MAIS PRECISO PARA DEFENIR SE UMA PESSOA ESTÁ GORDA?


O Índice de Massa Corporal, apesar de conter alguns pontos fracos, é um método fácil no qual qualquer um pode obter uma indicação, com um bom grau de acuidade, se está abaixo do peso normal, acima do peso ideal, ou obeso. 

Porém, o método mais preciso para determinar se a pessoa está gorda é a medição do percentual de gordura corporal. Tal medição deve ser feita por profissional qualificado utilizando um medidor de dobras cutâneas. 

Você pode ter a medição de seu porcentual de gordura corporal nas boas academias de ginástica. Há também medidores de gordura portáteis.


VEJA MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG
EM 26 JAN 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

PILATES EMAGRECE?

Pilates Emagrece?

Por Roberto Quintana
Abordarei nesta edição um tema que é  dúvida de muitos:
É possível emagrecer com o Pilates?

Com a prática do Pilates podemos,  sim, conseguir emagrecimento, embora este fato não decorra exclusivamente da prática de Pilates, mas de uma combinação de fatores.

O Pilates cria massa muscular magra, colaborando para aumentar o potencial de queima calórica, além de tonificar e alinhar o corpo. Isto depende do tipo de corpo de cada pessoa e do nível de esforço e dos tipos de exercícios trabalhados.

Quando o Pilates é praticado corretamente aliado a uma respiração profunda e eficiente torna-se essencial para promover esta queima calórica . Neste sentido a frequência da prática é de fundamental importância para que ocorra este emagrecimento.

Com duas aulas semanais com duração de uma hora cada já é possível observar diferenças a partir da décima aula. Os resultados também vão depender de uma alimentação adequada.

As primeiras modificações nem sempre são estéticas, mas abrangem principalmente o alongamento e a postura corporal.
Saiba mais:
Roberto Quintana é fisioterapeuta especialista em Gerontologia e atua com fisioterapia geriátrica, fisioterapia domiciliar, RPG e Pilates.
R. Pe. Anchieta, 1846 – Piso SL – Sala 05 / Biocentro
Fones: (41) 9977-7882 / 3022-4003

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

É POSSÍVEL A RPG (REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL) EM GRÁVIDAS?

Durante a gravidez é muito comum a mulher sentir dores na coluna e nas pernas devido o aumento de peso e à postura adquirida por causa da barriga.

   
 A R.P.G. proporciona um grande alívio às dores e o tratamento é adaptado às grávidas  podendo ser feito em todo o período de gestação.

 

 

 

 

 

 

 

 


 
" Não há inconvenientes em aplicar as técnicas de RPG em mulheres grávidas quando há a necessidade de tratamento.Nesse caso, a futura mamãe receberá uma atenção individual e adaptada à sua condição, o que não ocorre, necessariamente, em outros casos, tipos de tratamento.
 
Realizamos todo um trabalho de preparação para o parto e recuperação pós-parto, que se baseia nos princípios biomecânicos da RPG, uma técnica bastante original, reconhecida por muitos médicos, obstetras e, melhor ainda, aprovado pelas mulheres que experimentaram. "
 
Souchard


domingo, 12 de setembro de 2010

QUANTAS HORAS DE SONO EU PRECISO?

O sono é um verdadeiro termômetro 
da qualidade de vida das pessoas.
Mas ao contrário do que muitos pensam,
o mais importante é a qualidade do sono 
e não a quantidade de horas dormidas.

"Segundo uma pesquisa realizada recentemente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 40% da população mundial apresenta algum dos mais de 80 distúrbios e síndromes do sono listados pela Classificação Internacional dos Distúrbios do Sono (CIDS).

O dormir é tão importante para o ser humano quanto outras importantes atividades como o fazer atividades físicas ou ter uma alimentação equilibrada.

Várias pesquisas comprovam que a falta de sono pode desencadear inúmeros problemas como acidente vascular cerebral(derrame), obesidade, pode ainda provocar doenças cardíacas e até  mesmo uma depressão.
Portanto as horas dormidas são essenciais para desenvolver um corpo saudável.


COMO SABER SE DORMI O SUFICIENTE?


Para saber se a quantidade de horas dormidas foi o suficiente, é preciso despertar energizado e totalmente descansado.
Esta quantidade de tempo dormido varia de pessoa para pessoa, portanto é uma questão individual.

Quando se dorme menos que a necessidade, o corpo começa a acumular este déficit e esta situação pode trazer distúrbios variados.
Este acúmulo desta falta de horas dormidas pode levar a um problema de falta de sono de uma forma aguda que pode se prolongar por dias. 
Roberto Quintana

SEGUNDO DADOS DA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO SONO,
O BRASILEIRO DORME
EM MÉDIA SETE HORAS POR DIA.




Dicas para ter um sono saudável

 
- Dormir muito pode representar um problema, assim como dormir pouco.

- O sono necessita de continuidade, assim passando por todas as fases de sono importantes;
 
- O ideal é fazer atividades físicas pela manhã ou à tarde, até as 18h, não deve-se fazer estas atividades no período que antecede o sono.;

- Quem trabalha durante a madrugada tem que repor a quantidade perdida de sono  no dia seguinte;

- Excesso de alimentação pode dificultar o sono;

- Consumo de cigarro, café e bebidas alcoólicas deve ser feito até seis horas  antes de dormir;

- O ronco primário não atrapalha o sono, mas pode representar a apnéia, um distúrbio mais grave que deve ser tratado;



 

VEJA MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG EM:
26 JULHO 2010 


SÍNDROME DA APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO

sábado, 11 de setembro de 2010

FRASE DE PHILLIPE SOUCHARD

De acordo com Shouchard, 1996
"A estrutura musculoesquelética é a carcaça do nosso corpo.
Ela determina sua forma, influencia as funções, condiciona os movimentos e pode alterar o psiquismo.
Sua deformação é dispendiosa em energia e pertuba obrigatoriamente a sensibilidade." 

VEJA ENTREVISTA COM PHILLIPE SOUCHARD
PUBLICADA NESTE BLOG EM
20 MAR 2010

O PILATES É INDICADO PARA CRIANÇAS?






" Melhora da postura e 
reorganização do sistema locomotor 
são apenas alguns dos benefícios 
encontrados pela turma dos pequenos
que iniciam a prática do Pilates." 







Dores nas costas e má postura não são sinais somente dos adultos, as crianças também sofrem desses males. 



 
As crianças apresentam tais problemas devido ao grande tempo dispendido em frente das TVs e pela longa  permanência em frente dos computadores.

Tentando amenizar estas situações, os pais tem buscado a técnica do  Pilates.
Método de condicionamento físico criado na Alemanha que vem entrando ultimamente no mundo infantil. 





A atividade física é fundamental 
na fase de crescimento, 
mas muitos pais não tem idéia
de como encontrar uma solução
para o sedentarismo dos filhos.






O Pilates faz uso de diferentes aparelhos e diversos acessórios como bolas e bastões atraindo facilmente as crianças . 
Os exercícios são aplicados como uma brincadeira, de forma bastante lúdica  trabalhando de forma globalizada toda a musculatura corporal, objetivando assim a  conquista das crianças e desta forma  corrigindo os maus hábitos posturais, promovendo uma reeducação corporal.

O Pilates também trabalha muito com a consciência corporal, e este é um dos fatores preponderantes para dar um novo enfoque na questão postural destas crianças.

É preciso que as crianças estabeleçam conexões entre as aulas de Pilates e o universo no qual estão inseridas, para a partir daí, perceberem por exemplo, os benefícios de uma boa postura e a tomada de uma maior consciência corporal.
Roberto Quintana















 






Já existem no mercado diversos vídeos mostrando o que pode ser desenvolvido nas crianças com relação ao Pilates.
Este DVD, por exemplo,  pode ser uma ferramenta muito útil para  pais e educadores sobre o Pilates na infância.

TRATAMENTO PARA LABIRINTITE

A reabilitação vestibular é a melhor opção terapêutica nos pacientes portadores de vestibulopatias, porque além de melhorar sobremaneira o equilíbrio do doente, tem ainda a função profilática, ajudando-o a restabelecer a confiança em si mesmo, reduzindo a ansiedade e melhorando o convívio social.



A reabilitação vestibular (RV) é um programa de tratamento realizado por exercícios, associado a um conjunto de medidas relacionadas à mudança de hábitos e esclarecimentos sobre os sintomas associados à alteração do equilíbrio. 

É um método de terapia fisiológico, inócuo e coerente, que pretende trabalhar o paciente vertiginoso aliviando os sintomas e aumentando seu limiar de sensibilidade para a vertigem. 



A reabilitação vestibular (RV) procura restabelecer o equilíbrio por meio de estimulação e aceleração dos mecanismos naturais de compensação, induzindo o paciente a realizar o mais perfeitamente possível os movimentos que estava acostumado a fazer antes de surgir a tontura.



Este termo significa um trabalho não apenas com o sistema vestibular, mas com inúmeras estruturas que fazem parte do nosso sistema de equilíbrio. É uma opção de tratamento para pacientes portadores de distúrbios vestibulares que envolvem estimulações visuais, proprioceptivas e vestibulares.


O uso de exercícios para o tratamento de indivíduos com doenças vestibulares começou na década de 1940 quando Cawthorne (Otorrinolaringologista) e Cooksey (Fisioterapeuta) introduziram exercícios físicos no tratamento de pacientes com doença de Ménière que haviam sido operados, tendo observado uma aceleração na recuperação destes pacientes.


Exercícios vestibulares de Cawthorne e Cooksey implementam subsídios para que novos rearranjos das informações sensoriais periféricas aconteçam, permitindo-se que novos padrões de estimulação vestibular necessários em novas experiências, passem a serem a ser realizados de forma automática. 

Este treino do equilíbrio promove melhoras nas reações de equilíbrio com conseqüente diminuição na possibilidade de quedas.

Estes exercícios caracterizam-se por um programa de reabilitação vestibular e envolvem movimentos de cabeça, pescoço e olhos; exercícios de controle postural em várias posições (sentado, em apoio bipodal e unipodal, andando); uso de superfície de suporte macio para diminuição do input proprioceptivo; exercícios com olhos fechados para abolição da visão.


Um fator importante da reabilitação vestibular de Cawthorne e Cookey é a oferta de um programa domiciliar no controle e monitorização diária da vertigem crônica produzindo efeito positivo na mudança de hábitos do paciente e na relação da equipe médica, cliente e familiares.




A reabilitação vestibular é a melhor opção terapêutica nos pacientes portadores de vestibulopatias, porque além de melhorar sobremaneira o equilíbrio do doente, tem ainda a função profilática, ajudando-o a restabelecer a confiança em si mesmo, reduzindo a ansiedade e melhorando o convívio social.


No entanto, embora bem conduzida, algumas vezes a reabilitação vestibular não surte os efeitos desejados e inicialmente propostos podendo falhar. Em outros casos os pacientes apresentam limitações de deambulação e, os exercícios de marcha não podem ser realizados, comprometendo o resultado do tratamento.

Uma das principais diretrizes que o médico deve respeitar na indicação da RV é tratar a etiologia desencadeante da vestibulopatia. Para haver resposta adequada, é preciso que o processo seja estável, ou seja, não aconteça em surtos ou crises. Portanto, mesmo nos casos onde a melhora dos sintomas não foi evidente, a reabilitação vestibular funcionou como ferramenta auxiliar.
Fonte: medicinageriátrica

TENHO SENTIDO TONTURAS, SERÁ QUE É PROBLEMA DE LABIRINTO?



Labirintite é um termo popular usado geralmente referindo-se aos distúrbios do labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio e audição. São várias as causas das labirintopatias. Às vezes tonturas e vertigens podem significar o primeiro sinal de alguma doença importante.



O equilíbrio
O equilíbrio corporal permite que o corpo se mantenha parado de modo estável ou em movimento de maneira harmônica e precisa. Desta maneira, nos sentimos seguros e confortáveis em relação ao nosso corpo no espaço e nos integramos fisicamente e emocionalmente ao ambiente que nos circunda. 

Em linhas gerais, o equilíbrio corporal depende, do funcionamento do labirinto e de sua complexa rede de comunicação com os sistemas ocular, proprioceptivo (a sensação que temos do nosso próprio corpo) e com o sistema nervoso central. 



Distúrbios do labirinto
Nosso ouvido possui dois componentes distintos: 
a cóclea, que é responsável pela nossa audição 
e o vestíbulo, que é responsável pelo nosso equilíbrio. 


  Juntos, cóclea e vestíbulo formam o labirinto. 




Labirintite é um termo popular usado geralmente referindo-se aos distúrbios do labirinto. Porém, o termo correto para as doenças do labirinto é labirintopatia, sendo a labirintite uma das labirintopatias de origem infecciosa.

O comprometimento do labirinto vai provocar sintomas como tonturas, desequilíbrio, surdez ou zumbido. 

Tontura é a sensação errônea de movimento do nosso corpo em relação ao ambiente ou deste em relação ao nosso corpo. Quando esta sensação adquire características rotatórias, chamamos de vertigem. 

Muitas vezes, os quadros de vertigens são acompanhados de náuseas e vômitos, e quando muito intensos, uma sensação angustiante de morte iminente.



Causas de labirintopatias
São várias as causas das labirintopatias. Às vezes tonturas e vertigens podem significar o primeiro sinal de alguma doença importante. 

Nosso ouvido é um consumidor voraz de energia e depende de suprimento constante de açúcar e oxigênio. Qualquer fator que impeça a chegada ou o consumo adequado desses elementos pode gerar tontura.


Entre as inúmeras causas de tontura e vertigem podemos citar:
• Doenças próprias do ouvido e do labirinto.
• Doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, reumatismos, etc.
• Utilização de drogas que chamamos ototóxicas, como alguns antibióticos e antiinflamatórios que alteram as funções do ouvido.
• Alterações bruscas da pressão barométrica, como no mergulho e nos aviões.
• Infecções por vírus ou bactérias.
• Alterações do metabolismo orgânico.
• Hábitos, como o excesso de doces, cafeína, tabagismo, álcool ou drogas.
• Aterosclerose.
• Traumas sonoros.
• Problemas de coluna cervical e articulação da mandíbula.
• Stress e problemas psicológicos.
• Traumatismos na cabeça. 




Tratamento das labirintopatias
O tratamento pode der divido em três fases: tratamento dos sintomas, tratamento da causa e reabilitação do labirinto.


O tratamento dos sintomas consiste em aliviar a tonteira. Para isso são utilizados medicamentos sedativos e repouso quando necessários. Existem várias drogas hoje disponíveis que agem de maneiras diferentes, assim o médico irá prescrever o melhor medicamento para cada caso.

O tratamento da causa é aquele que investiga e trata o problema que gerou a doença do labirinto. O tratamento sintomático produz alívio dos sintomas, mas eles podem voltar se sua etiologia não for tratada. Após confirmação do diagnóstico o médico inicia o tratamento, que pode ser feito pelo otorrinolaringologista ou outro especialista, de acordo com o problema apresentado.

A reabilitação é o tratamento fisioterápico da tontura, que pode ser utilizado com ou sem uso de medicamentos. São realizadas manobras de posicionamento e movimentação da cabeça por um fisioterapeuta.


Como prevenir ou controlar as labirintopatias?
A melhor maneira de prevenir as labirintopatias é ter uma vida saudável:
Evite os maus hábitos. Conforme já vimos, o cigarro, o álcool e o excesso de cafeína podem influenciar negativamente na tontura e no zumbido.
Faça exercícios físicos. Está cientificamente provado que o exercício bem indicado melhora os níveis de colesterol e triglicérides no sangue,
diminui o risco de doenças cardíacas, previne a obesidade e fortalece a musculatura. Você evita problemas metabólicos e, portanto a tontura. A caminhada é uma boa opção.
Fracione a sua dieta. Procure alimentar-se a cada três horas, evitando grandes quantidades de comida. O excesso de sal e açúcar não são recomendados. Abuse das frutas, legumes, e verduras.
Tome muito líquido. São recomendados dois litros de água por dia. A maior filtração renal elimina as toxinas acumuladas pelo organismo.
Relaxe. O stress piora qualquer condição orgânica, inclusive a tontura. Procure ter alguns momentos reservados para o seu lazer.
E por fim, procure sempre um médico em caso de tontura, zumbido ou vertigem. Evite a automedicação, pois por trás desses sintomas, pode estar uma doença importante que deve ser tratada adequadamente.
fonte: Bibliomed, Inc.

VEJA MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG
TRATAMENTO PARA LABIRINTITE

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A MELHOR MANEIRA PARA AVALIAR UMA PISADA

BAROPODOMETRIA 
- Avaliação Computadorizada dos Pés-


A baropodometria é o estudo da pisada, das pressões exercidas por elas e, por consequência, da postura do corpo durante esse movimento biomecânico. O exame consiste na análise do seu histórico por meio de uma rápida conversa e na caminhada sobre uma esteira eletrônica a qual gera imagens para um computador que verifica pontos de maior e menor força. 






O baropodômetro é um equipamento desenvolvido para a análise dos pontos de pressão plantar exercido pelo corpo, tanto em posição estática quanto em movimento.

Consiste de uma plataforma sensível a pressão com sensores piezoelétricos com a mais alta concepção de tecnologia, conectado a um computador o qual utiliza um software apropriado para visualizar imagens coloridas e dados estatísticos, com um alto valor diagnóstico. 


Identifica agentes diretos ou indiretos que proporcionam ao indivíduo uma instabilidade corpórea, que mais tarde serão impressas sob a forma de gráficos ou planilhas.

Na Europa, o baropodômetro é muito utilizado também em exames com pacientes diabéticos, para detectar as áreas de maior pressão nos pés, podendo assim aliviá-la evitando a formação de úlceras e em casos mais graves a amputação dos pés.

Utilizando um programa de software, através da plataforma baropodométrica é possível detectar a estabilidade do corpo e no espaço, ou seja, as oscilações posturais e o equilíbrio por meio da quantificação da posição corporal em relação a sua base de suporte que assegura o centro de gravidade dentro do polígono de sustentação.

O objetivo no diagnóstico deste exame é avaliar os seguintes parâmetros:
  • A postura do paciente na posição estática, ou seja, em pé parado;
  • Disfunções funcionais de equilíbrio e estabilidade;
  • Divisão das cargas corporais em condições ortostáticas;
  • Análise dinâmica da marcha e sua distribuição da cargas durante o passo;
  • Pico de pressão e tempo de contato com o solo;
  • Detecção das áreas de risco do pé;
  • Auxílio na confecção de órteses plantares/palmilhas;
  • Detectar alterações biomecânicas do pé, pelve e coluna;
  • Diferença de comprimento dos membros inferiores.  

Fonte: readaptec 





VEJA TAMBÉM MATÉRIA PUBLICADA NESTE BLOG EM 
18 MAR 2010
A BASE DE SUSTENTAÇÃO DO CORPO: OS PÉS E OS TORNOZELOS

     
              
             
      
            



    O QUE FAZER COM JOANETES?


    O joanete, cujo nome científico é hallux valgus, se produz por um mau alinhamento entre dois ossos do primeiro dedo do pé, fazendo com que este aponte para o segundo dedo, ocasionado uma protuberância na lateral do pé.

    Esta alteração aparece sozinha ou acompanhada por dedos em martelo (com a flexão do segundo dedo) ou dor no metatarso.
    É mais freqüente nas mulheres e a existência de casos na família torna você mais propenso ao problema.


                              dedos em martelo

     


    Conheça as maneiras para evitá-los.


    Use calçado apropriado com biqueira larga, de material macio, que permita que os seus dedos se acomodem corretamente.
    Evite os sapatos de bico fino. 

    Se você tem joanete, em casa use um sapato antigo em que você tenha podido fazer um orifício para ficar mais confortável e evitar pressioná-lo. 

    Se você usa saltos altos, eles não devem ter mais do que 4 ou 5 cm. 

    Evite fazer esforços excessivos com o pé, como os do balé ou de certos esportes. 

    Você pode usar peças ortopédicas como almofadinhas em volta do joanete ou entre o primeiro e segundo dedo, durante o dia ou à noite. 

    As palmilhas para o calçado indicadas pelo seu médico podem ser úteis para melhorar a postura do pé, diminuir os sintomas e evitar que o problema se agrave. 

    Se o joanete inflamar e doer:
    • Aplique gelo várias vezes ao dia para reduzir a inchação e, se o médico prescrever, tome um analgésico.
    • Você pode sentir alívio imergindo os pés em água quente  durante alguns minutos.
    • Massageie e faça exercícios de rotação do pé para os dois lados.
    • Deixe os pés elevados em repouso pelo menos10 minutos.

    Importante

    Consulte o ortopedista se o joanete:
    • Continuar doendo apesar de você cuidar dos pés e usar os calçados adequados.
    • Impedir você de andar e realizar outras atividades normais.
    • Apresentar vermelhidão, inflamação ou dor acentuada, principalmente se você for diabético.
    • A cirurgia para eliminar o joanete se chama bunionectomia. Ela corrige a deformidade, reconstrói os ossos e a articulação, e restabelece as suas funções.
      A recuperação completa pode levar de três a cinco semanas.    Fonte:bemsimples
    •  
    •  
    •  




    veja matéria publicada neste blog em
    15 set 2009

    SALTO ALTO; O GRANDE DILEMA DELAS







    .

      CIRURGIA PARA JOANETES




       Quais são as causas do joanete?
      Dois fatores principais estão nitidamente associados ao desenvolvimento do joanete: a história familiar da patologia, ou seja, ter alguém na família com a deformidade e o uso de calçados inadequados, sobretudo salto alto e bico fino.

      O joanete é muito comum?
      É estimado que 33 % da população urbana tenha algum grau da deformidade. A incidência da deformidade é muito menor (em torno de 2%) entre indivíduos que não têm o hábito de usar calçado fechado, como os índios.

      Como é atualmente a cirurgia para correção do joanete?
      A cirurgia para correção do joanete sofreu várias inovações nos últimos anos. As técnicas mais modernas, além de serem muito mais eficazes, dispensam o uso de gesso o que facilita a reabilitação pós-operatória. De qualquer maneira, o procedimento exige alguns cuidados e o uso de calçado fechado só é permitido após 40 dias de cirurgia. Neste intervalo o paciente deambula com um calçado apropriado que proporciona o apoio somente no calcanhar.

      Que anestesia é utilizada pra cirurgia do joanete?
      O procedimento é realizado sob sedação e um bloqueio realizado na região do pé e do tornozelo, dispensando assim, o uso de anestesia geral ou na coluna. Este tipo de anestesia além de minimizar as complicações, promove uma analgesia muito mais prolongada no período pós-operatório.

      Qual é a cirurgia mais indicada para correção do joanete?
      São conhecidas mais de 100 técnicas cirúrgicas para a correção do joanete. Cada paciente, ou melhor cada pé, deve ser avaliado individualmente e o procedimento mais adequado deve ser indicado baseado no grau da deformidade e na idade do paciente, entre outros fatores.



      Pode acontecer de a cirurgia não ter sucesso?
      As chances de insucesso no tratamento do joanete são muito pequenas, desde que a cirurgia seja corretamente indicada, não hajam complicações e as recomendações sejam estritamente seguidas pelo paciente.







      Que cuidados eu devo ter após a cirurgia?
      A maioria dos pacientes submetidos à correção do joanete pelas técnicas atuais, desfrutam dos avanços da cirurgia moderna dispensando o uso de gesso e estando liberados para caminhar (com moderação) no dia seguinte à cirurgia. Porém alguns cuidados são fundamentais:

      1. Não deixe de seguir estritamente as recomendações do seu médico.

      2. A liberação para caminhar após a cirurgia, envolve o indispensável (comer, ir no banheiro,etc..). Evite caminhadas desnecessárias. Elas aumentam o inchaço, provocam dor e retardam a recuperação.

      3. Esforços exagerados no período pós-operatório, incluindo caminhadas desnecessárias, podem colocar em risco o resultado da cirurgia pela perda da correção obtida trans-operatoriamente.

      4. Não deixe de realizar todas as consultas pós-operatórias. Habitualmente você deve ver seu médico mensalmente até o sexto mês pós-operatório para assegurar uma reabilitação adequada.
      Fonte: vidaeestilo





      veja também matéria publicada neste blog em
      18 mar 2010

      A BASE DE SUSTENTAÇÃO DO CORPO:  OS PÉS E OS TORNOZELOS






      .