A partir de 3 cm de altura, o salto aumenta a pressão plantar sobre o dedão e o segundo dedo, deformando essas articulações, encurta a musculatura posterior da perna, aumenta a incidência de entorses e fraturas de tornozelo e pé, pois aumenta o desequilíbrio e diminui a velocidade do passo, fazendo com que a pessoa utilize mais energia para desenvolver uma distância.
O uso de salto alto eleva o calcanhar, e com isto o esqueleto se reposiciona inadequadamente.
A ponta dos pés fica sobrecarregada desenvolvendo calos, joanetes e unhas encravadas.
* Para se equilibrar sobre o salto a mulher força os joelhos para dentro e afasta os pés, provocando o formato em X nas pernas. No futuro podem surgir desgastes nas articulações.
* O peso é transferido para a frente, mudando o centro de gravidade para a ponta do pé. O vício gera adaptações posturais que fazem a mulher, mesmo sem salto, andar inclinada.
* O quadril inclina ainda mais para a frente, acentuando a curvatura da região lombar, fenômeno este conhecido por hiperlordose. É isso que deixa o bumbum arrebitado.
* A panturrilha atrofia e aí é só descer do salto para a musculatura esticar forçadamente e provocar dor.
* Com o tempo o peso do corpo é descarregado na porção lateral dos pés, que projeta o calcanhar para fora. Por isso os calçados altos costumam se desgastar mais na lateral externa.
* A ponta dos pés fica sobrecarregada desenvolvendo calos, joanetes e unhas encravadas.
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