A fisioterapia obstétrica é importante em todas as fases da gestação (pré-parto, parto e pós-parto)
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No pré-parto os exercícios específicos preparam a gestante utilizando-se de fortalecimento para a musculatura do assoalho pélvico, membros superiores e inferiores através de exercícios de fortalecimento muscular e aeróbicos; alongamentos; exercícios de correção postural, favorecendo o equilíbrio corporal; técnicas de respiração para parto; drenagem linfática, prevenindo e ou evitando transtornos circulatórios, dores e desconfortos da gravidez.
Durante o trabalho de parto o fisioterapeuta atua com medidas analgésicas como TENS, relaxamento, respiração diafragmática e posturas confortáveis para a mãe e o bebê, que favorecem a aceleração do parto e diminuem o uso da quantidade de anestésicos.
Todas as mulheres, logo após o parto, deveriam ser acompanhadas pelo fisioterapeuta, objetivando uma melhor recuperação, independente do tipo de parto realizado. Uma mulher que realiza o parto por cirurgia cesariana terá muitos dos mesmos desconfortos associados com qualquer cirurgia abdominal ou parto vaginal. Embora não haja episiotomia, as mesmas alterações ocorrem no útero, assoalho pélvico e trato urinário e gastrintestinal. O trabalho do fisioterapeuta no puerpério consiste na prevenção e tratamento de alterações nos sistemas músculo-esquelético, respiratório e circulatório. Prevenir complicações pulmonares, aumentar a ventilação nos pulmões após a anestesia, aumentar a força e restaurar o tônus muscular, avaliar existência de diástase do reto abdominal, restaurar força do assoalho pélvico, desenvolver força nos membros superiores paras os cuidados com o bebê, prevenir lesões, prevenir aderências, aumentar a capacidade de lidar com as alterações físicas, melhorar o sentimento de bem-estar e reduzir algias, o que auxilia na prevenção da depressão.
A depressão pós-parto prejudica tanto a mãe quanto o bebê. Os fatores que podem causar a depressão são dificuldades para amamentar e cuidar do bebê. De acordo com um estudo divulgado na revista Physical Therapy, um programa de exercícios fisioterápicos e educação sobre saúde podem reduzir as chances de desenvolver o problema. Para chegar a essa conclusão, Maria P. Galea e seus colaboradores, da Universidade de Melbourne, na Austrália, selecionaram 161 mulheres que realizarem o parto no Hospital Angliss. As participantes foram divididas aleatoriamente em três grupos. O primeiro era composto por 62 delas, que se comprometeram a fazer com seus bebês, uma vez por semana durante dois meses, exercícios físicos orientados por um fisioterapeuta. O segundo, com 73 voluntárias, recebeu apenas o material escrito de educação. O último, com 26, não teve qualquer intervenção.
Todas as mulheres foram avaliadas no início do projeto, após oito semanas e, então, quatro meses mais tarde, e tiveram que responder questionários sobre bem-estar, depressão e quantidade de exercícios físicos.
Segundo os pesquisadores, os resultados indicam que houve melhoras significativas no bem-estar e de sintomas depressivos até o fim das análises no primeiro grupo em comparação com os outros. O número de pacientes identificadas com chance de ter depressão pós-parto foi reduzido em 50%. Já nas que não receberam o acompanhamento fisioterapêutico, os índices não se alteraram. Isso acontece porque quando mãe e bebê praticam atividades físicas juntos compartilham sentimentos e ativam a área do cérebro responsável pelo afeto e produzem mais serotonina, causando mais prazer na convivência entre eles.
fonte:guia meu bebê
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domingo, 17 de fevereiro de 2013
FISIOTERAPIA OBSTÉTRICA, IMPORTANTE NO PRÉ, PARTO E PÓS PARTO
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