domingo, 16 de dezembro de 2012

A CAMINHADA E O PILATES COM SEGURANÇA DA BIOMECÂNICA DO MOVIMENTO



Exercícios que a essência tem o foco no posicionamento da pelve e da caixa torácica com certeza envolverá também o fortalecimento de toda a musculatura que envolve essas regiões dando mais estabilidade ao nosso cliente durante seu caminhar.

Efetuar um passo para frente, apesar de este ser iniciado pelos flexores do quadril, tal como o psoas e o ilíaco, ou pela liberação dos extensores, certamente envolve a flexão do quadril, extensão do joelho e dorsiflexão das articulações do tornozelo e metatarsofalangeanas (bola do pé), necessárias para o caminhar para frente, todas as quais são criadas pelo encurtamento.


Enquanto o membro inferior se movimenta anteriormente, sua miofáscia (capa protetora do músculo – trama de tecido conjuntivo) inteira se prepara para receber o peso do corpo e a reação do solo. Os músculos ficam tensos dentro da trama fascial para lidar com a quantidade precisa de força que é esperada.

Ao instrutor: Aprender a ler estes movimentos no padrão de caminhada de seus clientes tornará mais eficientes seu trabalho, reconhecendo a necessidade de cada padrão de movimento corporal e lembrando de que os Princípios Básicos do método estarão totalmente ligados a toda essa consciência!
O quadril, é claro, faz uma pequena rotação durante o caminhar, e o peso cai da parte lateral para medial, mas em geral diferenças na direção entre estas articulações resultarão num desgaste da articulação, esforço excessivo dos ligamentos, por falta de equilíbrio e força muscular dessas regiões, por isso, os abdutores e compartimento lateral do segmento inferior do membro inferior, provém a estabilidade que evita com que o quadril penda para dentro (adução), enquanto o grupo de adutores e os outros tecidos auxiliam os movimentos da flexão/extensão e provém a estabilidade do arco interno, na parte de dentro do membro inferior, para o lado medial da articulação do quadril, evitando uma rotação excessiva ou indesejada do quadril.
Na parte superior do corpo se alterna no encurtamento do lado com peso, para evitar que o tronco penda para longe do membro inferior e abaixo deste movimento o tronco se enrola como uma mola de relógio, contrabalanceando a torção que produzida na pelve também. Esta energia rotacional, trabalhando através dos intercostais nas costelas e dos abdominais oblíquos, é criada e liberada em cada passo.
Concluímos então que principalmente exercícios que a essência tem o foco no posicionamento da pelve e da caixa torácica com certeza envolverá também o fortalecimento de toda a musculatura que envolve essas regiões dando mais estabilidade ao nosso cliente durante seu caminhar. 

O instrutor deve preparar suas sessões com precaução pensando em cada padrão de movimento de cada cliente. 
Por Rafaela Porto - Revista Pilates











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