sábado, 2 de janeiro de 2010

COMO PREVINIR A OSTEOPOROSE

Algumas vezes nos deparamos com situações alheias que achamos impossível acontecer conosco algum dia. A osteoporose já foi considerada a doença do século, nunca se viu tanta gente sofrendo desse mal que atinge uma das principais estruturas do corpo, nossos ossos.

Mais do que a falta da ingestão de cálcio, a osteoporose pode advir da falta de exercício físico, ou então por questões genéticas associadas à falta de hormônios, principalmente no que diz respeito às mulheres, que precisam enfrentar a menopausa após os 50 anos.

O que é?
A osteoporose é a diminuição da massa óssea. Apesar do osso ser um tecido vivo que se renova permanentemente durante toda a vida, se a pessoa tiver pouca atividade física ou ingerir pouco cálcio durante as primeiras décadas de sua vida, tem o risco de desenvolver osteoporose. Durante as primeiras décadas de vida, predomina a formação óssea e por último a atividade de reabsorção óssea, de tal forma que a massa óssea começa a declinar vagarosamente a partir dos cinqüenta anos de idade para a maioria das pessoas.

Com o passar dos anos, todos os ossos do nosso corpo são totalmente renovados e o cálcio é fundamental para o crescimento dos ossos e dentes. Todos os dias o nosso organismo recebe cálcio dos alimentos ingeridos e perde cálcio através da urina.

Se sai mais cálcio do que entra, o organismo retira cálcio dos ossos, para poder manter o nível de cálcio circulando no sangue. Com a diminuição da massa óssea, mesmo em níveis que podem ser caracterizados como osteoporose, nem sempre acarreta problemas ou limita as atividades da pessoa. 

A osteoporose quase nunca dói, e quando acontece de dor é porque houve fratura ou uma patologia associada chamada de síndrome dolorosa miofascial ou a osteoartrose, comuns na idade mais avançada.

Uma das conseqüências do envelhecimento é a perda gradual da massa óssea, que se torna mais frágil e as vezes diminui de tamanho. Por isso que algumas pessoas, quando se tornam idosas, diminuem de tamanho.
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A osteoporose somente passa a preocupar quando começam os riscos de fraturas. As mais comuns são as fraturas de punho, úmero (osso do braço que vai do ombro ao cotovelo), vértebras, costelas e, principalmente, a do colo do fêmur.

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As fraturas acabam complicando a saúde do idoso, metade das pessoas com fraturas de fêmur passam a ter limitações e até mesmo dificuldade de locomoção.



Cerca de 40% dessas pessoas apresentam complicações circulatórias, troboembólicas, infecções respiratórias e desencadeamento do diabetes que podem resultar na morte.


A falta de prevenção da ostoporose deverá resultar em algum tipo de fratura para metade das mulheres ao redor dos 70 anos e para duas em cada três mulheres aos 80 anos de idade.


As medidas preventivas compreendem a ingestão de quantidade adequada de cálcio, o exercício físico, a correção do hipoestrogenismo e o controle dos fatores que favorecem as fraturas.
Os Fatores de Risco para a Osteoporose.
 

Os fatores de risco são:


  • 1.história familiar de fratura;


  • 2.fumo;


  • 3.mais de duas doses de bebida alcoólica por dia;


  • 4.baixo peso e baixa estatura com ossatura delicada;


  • 5.sedentarismo;


  • 6.idade avançada;


  • 7.uso contínuo de certos medicamentos como: corticoesteróides, anticonvulsivantes


  • 8.ingestão inadequada de cálcio;


  • 9.ser da raça branca ou asiática.

Existem dois tipos de riscos para o desenvolvimento da osteoporose: o primeiro são aqueles não possíveis de correção e atinge pessoas que tem predisposição genética, como de baixo peso e estatura que têm a ossatura delicada; pertencer à raça branca ou asiática; e ter parentes próximos com o problema. A menopausa também é outro fator de risco não possível de correção.

Porém, existem casos em que se pode corrigir o problema e está diretamente ligado ao estilo de vida, como o fumo e a bebida, a falta de exercício físico, a alimentação que pode ser modificada e a terapia de reposição hormonal nas mulheres que têm baixa de estrógeno.

Como Prevenir a Osteoporose.

osteoporose_clip_image004Quando a mulher se aproxima dos cinqüenta anos a produção de estrógeno diminui e a ovolução é interrompida. Com isso a mulher para de menstruar e algumas sentem dores de cabeça, dores pelo corpo, fadiga, ondas de calor, sudorese, secura vaginal, insônia, alteração do humor e aumenta a incidência de doenças coronarianas. Mas todas as mulheres tem perda de massa óssea em decorrência da queda dos níveis de estrógeno.

Uma das soluções para esses casos é a reposição hormonal, que protege contra as doenças coronarianas, reduz o risco de câncer uterino e é a melhor forma de interromper a perda de massa óssea e prevenir a osteoporose da pós-menopausa. Mulheres que tiveram câncer de mama ou que tenham enxaqueca, diabetes ou asma podem ter problemas com reposição hormonal. Nem sempre a menopausa requer o uso de drogas.

O exame que pode ser feito para medir o nível de perda da massa óssea é chamado de densitometria óssea e é indicado para as pessoas que apresentam pelo menos dois fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Nestes casos, a determinação da massa óssea é importante para auxiliar o tratamento.

Para prevenir a osteoporose é preciso fazer uma prevenção na adolescência principalmente, para as mulheres. A quantidade de massa óssea que conseguimos juntar na adolescência fará com que no envelhecimento tenhamos maior resistência contra fraturas, por isso, é fundamental que a jovem seja orientada para uma dieta rica em cálcio, como também para atividades físicas regulares.

Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana. O melhor é caminhar, correr dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol, voleibol, basquetebol. Para pessoas mais idosas o indicado é caminhar aproximadamente 40 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um e o conselho do seu médico.

Outro fator que auxilia no tratamento e na prevenção é a ingestão de alimentos com grandes quantidades de cálcio. Algumas das melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande quantidade de gordura. Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais.

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