sábado, 2 de janeiro de 2010

ENVELHECEMOS DA MESMA FORMA???


“Com certeza, as pessoas não envelhecem da mesma maneira”, responde taxativamente o médico geriatra Rodrigo Bassi, do Age – Vida Ativa na Maturidade, à pergunta feita no título.

Estudos científicos mostram e todas as linhas de tratamentos medicinais reforçam que envelhecer depende de como a pessoa interage com a sua genética, com o meio ambiente e com o estilo de vida que escolhe. Por isso, didaticamente, há tipos de grupos formados a partir de análises individuais.

O primeiro deles é o da fragilidade, que inclui as pessoas acamadas, debilitadas, dependentes.

Em seguida, vem o comprometido, no qual se inserem pessoas que têm uma doença crônica que atrapalha o dia a dia e prejudica a qualidade de vida.

No grupo acidental estão os indivíduos que não tem nenhum tipo de doença que os comprometam. O mais difícil é fazê-los acreditar que, apesar da genética favorável, manter um estilo de vida inadequado poderá aumentar as chances consideravelmente de problemas graves nos próximos anos.


Há ainda o grupo planejado, aqueles que realizam suas ações e atividades sempre buscando evitar complicações de doenças, levando uma vida saudável.

Não é por menos que o nome de bem sucedido é para o grupo exemplar. Nele estão as pessoas com plena autonomia e independência, que vivenciam um envelhecimento orgânico, mas que não chega a interferir na capacidade de realização e na qualidade de vida. Muitos ainda trabalham ou se envolvem em novos projetos e mantêm um significado de vida, provam o pleno funcionamento físico e cognitivo.


É fato que há doenças que podem se manifestar e trazer determinadas limitações, mas o geriatra reforça que “esse tempo deverá vir acompanhado de qualidade de vida, com autonomia e independência para realizar atividades do cotidiano. Deve-se também dar atenção especial para o controle das doenças crônicas evitando complicações de maior gravidade, manter o acompanhamento médico regular com foco em reabilitação das condições preexistentes”.

Na há dúvida que os nossos organismos também envelhecem de maneiras diferentes e de acordo com a decadência progressiva dos nossos órgãos. Temos exemplos evidentes quando se trata das alterações do sistema cardiovascular como a dilatação da aorta, o aumento da espessura da massa cardíaca, a diminuição do débito cardíaco e a menor resposta cardiovascular ao estresse.
Estes são somente alguns desses exemplos, e, junto com outros não citados, representam somente 20% dos fatores que interferem na nossa longevidade.
Os 80% restantes estão em nossas mãos.



Fonte: Terra Notícias

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